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1068-1078 - Universidade de Coimbra

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Editor<br />

MANUEL D'OLIVEIRA AMARAL<br />

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS<br />

Redacção e administração — RDA FERREIRA BORGES<br />

Oficina tipographioa<br />

IS— Rna da Moeda—14<br />

N.° 1069 COIMBRA—Domingo 7 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1906 11.* ANNO<br />

DESERÇÃO<br />

Anda o sr. João Franco, na atitu<strong>de</strong>,<br />

que lhe é cara, <strong>de</strong> imitar os heroes da<br />

antiguida<strong>de</strong> classica da sua selecta <strong>de</strong><br />

latim.<br />

Não! A patria não lhe possuirá os<br />

ossosl<br />

Cançado, o orgulho do Alcai<strong>de</strong> ameaça<br />

sair da politica portugueza, á surrelfa,<br />

sem cscandalo.<br />

E não se percebe o motivo porque<br />

sae o sr. João Franco.<br />

Hostilisado por os dois chefes do<br />

rotativismo, o sr. João Franco é todavia<br />

tratado por eles com as consi<strong>de</strong>rações<br />

militares aos chefes vencidos: e,<br />

quando o sr. João Franco passa, os rotativistas<br />

<strong>de</strong>scobrem-se.<br />

Ao contrario do sr. Alpoim, o sr.<br />

João Franco, não se sabe porque, tem<br />

a simpatia do sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Burnay que,<br />

ainda nas ultimas eleições, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u insistentemente<br />

a entrada do ilustre parlamentar<br />

nas camaras, negando-a ao<br />

mesmo tempo, não sabemos também<br />

bem porque, aos republicanos.<br />

E sempre, no Jornal do Commercio,<br />

que marca a chuva e o bom tempo<br />

da politica portugueza, o sr. João Franco<br />

foi tratado com consi<strong>de</strong>ração muito superior<br />

aos dissi<strong>de</strong>ntes do grupo p r ogres<br />

sista.<br />

Para o sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Burnay, o sr.<br />

João Franco foi sempre o chefe politico<br />

<strong>de</strong> um grupo importante.<br />

Para o sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Burnay foi<br />

sempre, e com toda a razão, o sr. João<br />

Franco um politico com todas as qualida<strong>de</strong>s<br />

que requer o mesmo ilustre titular.<br />

Assim o apresentou sempre, assim<br />

o indigitou nas ultimas eleições, aconselhando<br />

ao governo que promovesse a<br />

sua nomeação e que o livrasse dos processos<br />

<strong>de</strong> ladroagem a que os republicanos<br />

estão naturalmente sujeitos.<br />

Que lhe falta ? A confiança da corôa<br />

?<br />

Para que impacientar-se ? Ela che-<br />

Ter a opinião favoravel dum gran<strong>de</strong><br />

do reino é meio caminho andado.<br />

Ter a opinião do sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Burnay<br />

é tudo em Portugal.<br />

Só êle tem a confiança <strong>de</strong> todas as<br />

corôas <strong>de</strong> que é rico o nosso pequeno<br />

e bemfadado paiz.<br />

O que terá <strong>de</strong>sgostado o sr. João<br />

Franco ?<br />

A atitu<strong>de</strong> do governo ?<br />

Não! Essa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>via ser a mais<br />

simpática ao sr. João Franco: tem sido<br />

a atitu<strong>de</strong> que ê;e manteve durante os<br />

dias do seu governo, sol <strong>de</strong> pouca dura,<br />

os cem dias <strong>de</strong> Napoleão...<br />

Oh! Os gran<strong>de</strong>s homens!<br />

O que faz o sr. José Luciano ?<br />

Di-lo o sr. João Franco: <strong>de</strong>scobre a<br />

coroa, <strong>de</strong>ixa bem evi<strong>de</strong>nte a vonta<strong>de</strong><br />

real, torna claro o po<strong>de</strong>r d'el-rei.<br />

Mas era exatamente isso que <strong>de</strong>veria<br />

querer o sr. João Franco, o homem<br />

politico que mais procurou engran<strong>de</strong>cer<br />

o po<strong>de</strong>r real, e que ainda hoje não per<strong>de</strong><br />

ocasião <strong>de</strong> se rojar <strong>de</strong>ante dêle.<br />

Os luceanaceos, diz o sr. José Luciano,<br />

estio provocando o paiz, não se<br />

retirando do po<strong>de</strong>r pru<strong>de</strong>ntemente, <strong>de</strong>safiando<br />

a opinião publica por actos sucessivos<br />

<strong>de</strong> abuso do po<strong>de</strong>r, o que em<br />

Portugal se costuma escon<strong>de</strong>r com a<br />

graciosa frase — atos <strong>de</strong> força.<br />

Mas foi isso o que fez constantemente<br />

o sr. João Franco aos republicanos,<br />

emquanto esteve no po<strong>de</strong>r, dizendo<br />

a quem lhe censurava o acto,<br />

como um morgado grosseiro <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ia<br />

em dia <strong>de</strong> romaria e vinho; Se têem<br />

força sáiam para a ruaI<br />

S.ria para a rua sr. João Franco, se<br />

tem força...<br />

E <strong>de</strong>ve-a ter. Tanto centro do seu<br />

partido só na capital. -.<br />

Provocam-o, sr. João Franco ? Saia<br />

para a rua, não fuja, ou não tome ares<br />

<strong>de</strong> amuado, fingindo que quer fugir.<br />

O sr. João Franco quando constituiu<br />

o seu partido disse que, se um dia<br />

se convencesse que a monarquia se<br />

obstinava em velhos erros, que o haviam<br />

feito abandonar o partido em<br />

que tanto tempo militara, sairia para<br />

a rua.<br />

Não está convencido ainda ?<br />

Vá ?! Saia para a rua, sr. João<br />

Franco.<br />

Se tem força.».<br />

De mais o meio politico é bom, não<br />

poda ser senão favoravel ao sr. João<br />

Franco.<br />

O sr. João Franco têm visto como<br />

os republicanos têem andado...<br />

E' um dos muitos favores <strong>de</strong>vidos<br />

ao sr. João Franco e aos ministros que<br />

seguiram o seu inspirado prece<strong>de</strong>nte.<br />

Os republicanos vão augmentan<br />

do...<br />

Ature o sr. João Frunco a guerra,<br />

os seus partidarios aumentarão tam<br />

bem.<br />

Ou não?!...<br />

Porquê ?.. .<br />

Será a falta <strong>de</strong> confiança da corôa<br />

que tr?z <strong>de</strong>scontente o sr. João Franco ?<br />

Pô<strong>de</strong> lá serl Se ele possue já a<br />

confiança do sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Burnay<br />

Além d'isso é ler os seus jornaes:<br />

el-rei continua a ter todas as virtu<strong>de</strong>s,<br />

menos... a <strong>de</strong> o não chamar...<br />

A ele, o mais fiel servidor da corôa!<br />

Se ás vezes um correlig)<br />

Presi<strong>de</strong>nte em exercício da Junta<br />

Republicana do Sul, Secretario Geral<br />

do Grémio Luzttano, Presi<strong>de</strong>nte do<br />

Grémio Elias Garcia, director do Vintém<br />

das Escolas. Feio Terenas é um<br />

dos mais mo<strong>de</strong>stos e activos trabalhadores<br />

que nós temos conhecido.<br />

Grenoble. — Muito interessante a<br />

Por muito tempo não o conhece<br />

visita <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, por ser talvez a<br />

mos, como não o conhecem aquêles<br />

mais antiga em França em que a mu-<br />

que acaso não lhe prestam justiça. Ha<br />

nicipalisação <strong>de</strong> gaz existe. De facto é<br />

Perfil<br />

annos, porém, que o conhecemos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o i.° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1867 (39<br />

perto, o admiramos e o estimamos Transcrevemos do Mundo o perfil<br />

annos) que o município tomou a seu<br />

muito.<br />

<strong>de</strong> Feio Terenas publicado em um dos<br />

cargo o fornecimento do gaz.<br />

Entre muitas virtu<strong>de</strong>s. Feio Tere- últimos números.<br />

Os resultados foram a principio<br />

nas tem uma das que mais faltam aos Feio Terenas tem sido um activo medíocres, poréaa hoje são os melhores<br />

meridionaes: a tenacida<strong>de</strong>. Por mais colaborador da imprensa republicana que se po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sejar. A razão <strong>de</strong>sta<br />

arriscada que seja a tarefa a que êle <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e sempre os nossos corre- diferença provem <strong>de</strong> que, nos primeiros<br />

meta hombros,gpor mais obstáculos que ligionários <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> lhe mereceram annos da municipalisação, os benefícios<br />

se lhe <strong>de</strong>parem, por mais oposições que cuidados e atenção especial.<br />

do gaz andavam <strong>de</strong> mistura com as<br />

se lhe <strong>de</strong>frontem, êle vae para <strong>de</strong>ante, A' Insistência <strong>de</strong>u Feio Terenas<br />

outras receitas do município. Serviam-<br />

até ao fim, metodico, paciente, sensa- uma colaboração que nos não esquece,<br />

se do gaz para restabelecer o equilíbrio<br />

tamente, sem se perturbar, sem <strong>de</strong>s- e que, em circumstancias difíceis da<br />

orçamentai, com prejuízo manifesto e<br />

falecer.<br />

vida <strong>de</strong>ste jornal, muito contribuiu para<br />

fácil <strong>de</strong> prever das reformas que a Fa-<br />

Graças a esse belo e util tempera, o radicar nos hábitos dos nossos corre<br />

brica carece; pois nunca havia dinheiro<br />

mento, tem sobrevivido a todas as cri- ligionarios.<br />

para as transformações. Não se efectuando<br />

reformas os benefícios tinham<br />

ses <strong>de</strong> <strong>de</strong>sanimo que momentaneamente Transcrevendo o artigo do Mundo,<br />

<strong>de</strong> diminuir, como sustentei no meu<br />

se têem dado no Partido Republicano, a Resistencia não pratica apenas um<br />

Relatorio. Felizmente a situação modi-<br />

a Junta do Sul que, eleita no ultimo acto <strong>de</strong> cortezia ou <strong>de</strong> gratidão por serficou-se<br />

e, ainda que a Fabrica <strong>de</strong> Gre-<br />

congresso, se tem conservado no seu viços prestados.<br />

noble tehna conservado um ar um<br />

posto, cumprindo o seu <strong>de</strong>ver. Graças Não! A ^ sistencia quer mais que<br />

pouco antiquado não resta duvida que<br />

a essa persistência, tem vivido, vive e tudo significar a admiração pela obra<br />

se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar como um bom esta-<br />

prosperará o 'Vintém das Escolas. do gran<strong>de</strong> organisador republicano,<br />

belecimento posto que não tenha todos<br />

E, <strong>de</strong> par com essa qualida<strong>de</strong>, pos- cuja energia indomável tem resistido a<br />

os aperfeiçoamentos mo<strong>de</strong>rnos, morsue<br />

Feio Terenas uma singela e real tantos annos <strong>de</strong> combate, e tanta hora<br />

mente em relação aos fornos.<br />

modéstia que, <strong>de</strong>spindo-o <strong>de</strong> ambições, <strong>de</strong> amargura e <strong>de</strong> <strong>de</strong>silusão.<br />

o coloca superior a misérias e intrigas Feio Terenas é um nome que se A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Grenoble tem 70:000<br />

—dando as sempre por muito afastadas, impõe ao respeito e admiração <strong>de</strong> to- habitantes. O Director do gaz, o sr.<br />

ainda quando elas mais preten<strong>de</strong>m acerdos, qualquer que seja o partido em Bruxeles, foi para nós da maxima amacar-se<br />

dêle.<br />

que militem.<br />

bilida<strong>de</strong>. A produção é <strong>de</strong> 4.700:000<br />

Trabalhando sempre, sem parar- Ele compreen<strong>de</strong>u, como ninguém, metros cúbicos O capital empatado é<br />

êle não trabalhou nunca para se osten- que a instrução era o problema capital duns 3oo contos. As fugas orçam por<br />

tar — mas sempre para que a sua obra da socieda<strong>de</strong> portugueza.<br />

8 por cento. O preço <strong>de</strong> custo do gaz é<br />

servisse e prestasse.<br />

E a ela <strong>de</strong>u toda a vida da sua in-<br />

<strong>de</strong> 22 a 26 réis. O preço da venda é <strong>de</strong><br />

Organisador metodico, êle tem assim teligência, todo o vigor da sua inque-<br />

5o réis para a iluminação; 40 réis para<br />

com <strong>de</strong>spretensão e modéstia, realisado brantável energia<br />

usos industriaes, 3o réis para os funcionários<br />

do município e para a ilumi-<br />

as mais belas obras. Ele foi, por exemnação<br />

publica e 36 réis para o caminho<br />

plo, quem mais trabalhou, concentra ndo<br />

<strong>de</strong> ferro. As relações do Director são<br />

em si quasí todo o expediente, diriginda Biblioteca da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

directamente com o Presi<strong>de</strong>nte da Ca-<br />

o movimento, para a ultima e memo<br />

ravel eleição <strong>de</strong> Lisboa. Ele foi, tom- Este estabelecimento universitário, mara; as receitas e pagamentos são<br />

bem, o iniciador do Orfeon infantil — que o sr. dr. Men<strong>de</strong>s dos Remedios efectuados pelo tesoureiro municipal.<br />

esse estranho e inolvidável numero das dirige tão superiormente, adquiriu um<br />

Os benefícios legulam por 44 contos<br />

festas em honra <strong>de</strong> Loubet. A iniciativa manuscrito original <strong>de</strong> Francisco Lei-<br />

annuaes, são incluindo o gaz da ilumi-<br />

para o ultimo comicio <strong>de</strong> Lisboa foi tão Ferreira, o curioso investigador<br />

nação publica, estabelecimentos muni-<br />

sua, e coube lhe também a maior parte das antiguida<strong>de</strong>s históricas da Univercipaes<br />

(36 contos), ao todo 80 contos ou<br />

dos serviços que se não viram. sida<strong>de</strong>.<br />

sejam 26 por cento do capital.<br />

Antigo jornalista, redactor da De O manuscrito, infelizmente incom- A contabilida<strong>de</strong> com a Camara é<br />

mocracia do Sul e do Século, director pleto, parece ter pertencido á livraria veríficada-por um guarda livros espe-<br />

<strong>de</strong> A Revolução <strong>de</strong> Janeiro, A Tribu- <strong>de</strong> Nepomuceno.<br />

cial. Os serviços do gaz fazem também<br />

na, oA 'Batalha e O Debate, Feio Te- E' uma coléção <strong>de</strong> notas biográfi- a escripturação industrial. Existe uma<br />

renas é um espirito esclarecido e intecas sobre professores da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, comissão municipal encarregada da fisligente<br />

e a sua longa carreira <strong>de</strong> <strong>de</strong>mo- em geral breves mas que revelam o calisação.crata,<br />

dando-lhe o conhecimento das trabalho e curiosida<strong>de</strong> do autor das A fabrica possue 18 fornos <strong>de</strong> 7<br />

pessoas e das cousas, ajuntou o saber Noticias Cronologicas da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>. retortas que levam 160 kilos cada uma;<br />

da experinccia ás qualida<strong>de</strong>s naturaes O livro foi barbaramente truncado, os fornos são <strong>de</strong> grelhas, duram 18<br />

do seu espirito, tornando-o uma das fi- parecendo porem que, por um caso mezes. A purificação faz-se pelos oxiguras<br />

mais prestimosas do Partido que extraordinário, se encontrou agora em dos naturaes <strong>de</strong> Dusseldorf. O calor<br />

ha <strong>de</strong> reconstituir a nacionalida<strong>de</strong> por- outra mão parte do manuscrito que perdido dos fornos é aproveitado para<br />

tugueza.<br />

falta.<br />

a cal<strong>de</strong>ira a vapor. A con<strong>de</strong>nsação<br />

efectua-se por meio <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> 60<br />

centimetros <strong>de</strong> diâmetro que dá a volta<br />

<strong>Coimbra</strong>-Club<br />

da sala dos fornos, seguindo-se-lhe um<br />

Descanço dominical<br />

con<strong>de</strong>nsador horizontal. Como disse-<br />

A camara resolveu, na sua ultima<br />

mos, a fabrica é um pouco antiquada,<br />

E' hoje o primeiro dia, em que <strong>de</strong>ve sessão, oficiar a esta associação, elo-<br />

porque estão <strong>de</strong>senvolvendo-se as ins-<br />

realizar-se o encerramento das lojas a giando e aplaudindo a sua bela e genetalações<br />

electricas pela presença na re-<br />

pedido da Associação Comercial <strong>de</strong> rosa iniciativa do jantar e vestuário ás<br />

gião <strong>de</strong> numerosas quedas d'agua. Não<br />

<strong>Coimbra</strong>.<br />

creanças pobres no dia do anno novo,<br />

transforma os seus fornos, porque co-<br />

Noutro logar <strong>de</strong>ste jornal aludimos que, nestempos <strong>de</strong> egoisms e <strong>de</strong> indi<br />

loca dificilmente o seu coke.<br />

á ppreciação lisongeira que o orgão da ferença pelos <strong>de</strong>svalidos e pelos fracos,<br />

Associação dos Logistas <strong>de</strong> Lisboa faz bem digna <strong>de</strong> ser imitada.<br />

Em relação ao pessoal, em casos <strong>de</strong><br />

da circular da Associação Comercial Ficou inserida na acta esta resolu- doenças, recebe meio salario, a contar<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que transcreve no ultimo ção.<br />

do dia da doença verificada pelo medico.<br />

numero e que qualifica <strong>de</strong> belo docu-<br />

O Director disse-me que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

mento que muito houra quem o subs-<br />

transformada,-a Fabrica <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

O projeto <strong>de</strong> reforma dos Estatutos<br />

creve.<br />

<strong>de</strong>ve dàr um beneficio liquido <strong>de</strong> 3o a<br />

da Associação dos Artistas <strong>de</strong> Coim-<br />

Deve ser grato para a Associação<br />

40 por cento.d^gaz vendido: a 60 réis<br />

bra, que, como noticiamos, tinham si-<br />

ver como uma instituição congenere<br />

são pois 18 a 20 réis, sín<strong>de</strong>^-a^venda<br />

do entregues por a direção ao sr. dr. avaliada sómente em 7qoyapq metros-<br />

avalia a sua generosa intervenção. Antonio <strong>de</strong> Padua, governador civil cúbicos o beneficiô*seria <strong>de</strong> "12 a i5<br />

Não são pessoas estranhas ao co- <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, foram enviados, para in- contos <strong>de</strong> réis por anno.<br />

mercio, são indivíduos da mesma esformar, ao conselho regional do Norte.<br />

pecialida<strong>de</strong>, do comercio que mais<br />

O Director tem uma gratificação<br />

honra a classe no nosso paiz pelo seu<br />

sobras benefícios, bem'como o pes-<br />

civismo, pela compreensão que mostra<br />

soal (colísta do orçamento muqjcipal).<br />

O sr. Pedro Dias <strong>de</strong> Menezes Par-<br />

sempre do seu <strong>de</strong>ver social que elogia reira, foi nomeado sub-diretor da Pe- (1Continua.)<br />

calorosamente um ato cujo merecimen-<br />

y *<br />

nitenciaria <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

Charle* fcepierre.

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