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as tecnologias da informação no contexto educacional - Grupo de ...

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Com a chega<strong>da</strong> do computador na escola, os recursos até então utilizados, como já<br />

citados, a exemplo do DVD, p<strong>as</strong>sam a ser <strong>de</strong> certa forma, <strong>de</strong>scartados, mesmo fazendo parte<br />

do cotidia<strong>no</strong> <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong>, comparado à internet tem-se a impressão <strong>de</strong> que já são<br />

ultrap<strong>as</strong>sados. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> esta avalanche <strong>de</strong> técnic<strong>as</strong>, <strong>de</strong> meios, em se p<strong>as</strong>sar um <strong>de</strong>terminado<br />

conteúdo <strong>de</strong>ntro do ambiente escolar por vezes po<strong>de</strong> oc<strong>as</strong>ionar perigo quanto ao seu uso<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado, sem orientação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e o pior com uma incessante inquietação como afirma<br />

José Manuel Moran <strong>no</strong> artigo “As mídi<strong>as</strong> na educação”:<br />

Estamos <strong>de</strong>slumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos<br />

<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado a televisão e o ví<strong>de</strong>o, como se já estivessem ultrap<strong>as</strong>sados,<br />

não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos su<strong>as</strong><br />

linguagens e sua utilização na educação.<br />

A televisão, o cinema e o ví<strong>de</strong>o, CD ou DVD - os meios <strong>de</strong> comunicação<br />

audiovisuais - <strong>de</strong>sempenham, indiretamente, um papel <strong>educacional</strong><br />

relevante. P<strong>as</strong>sam-<strong>no</strong>s continuamente informações, interpretad<strong>as</strong>; mostram<strong>no</strong>s<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento, ensinam-<strong>no</strong>s linguagens coloquiais e<br />

multimídia e privilegiam alguns valores em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outros.”<br />

(MORAN, 2007)<br />

Esse é um traço característico do ser huma<strong>no</strong> o <strong>de</strong> querer i<strong>no</strong>var a todo momento, o <strong>de</strong> num<br />

piscar <strong>de</strong> olhos sentir já <strong>de</strong> certa forma saturado com essa ou aquela situação; claro que há<br />

nisso um fator positivo, pois faz com que o <strong>no</strong>vo aconteça, <strong>as</strong> <strong>de</strong>scobert<strong>as</strong> surjam, m<strong>as</strong> em se<br />

tratando <strong>de</strong> educação há uma exaustiva corri<strong>da</strong> contra o tempo, uma vez que muitos<br />

educadores mal começam a dominar uma técnica, quando lhe é proporcionado, e <strong>de</strong> repente<br />

aquilo já está em <strong>de</strong>suso.<br />

AS TECNOLOGIAS E O PAPEL DO PROFESSOR<br />

O computador trouxe outr<strong>as</strong> <strong>no</strong>vi<strong>da</strong><strong>de</strong>s tratando-se <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> apoio ao<br />

professor e ao alu<strong>no</strong>, uma vez que <strong>as</strong> principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ain<strong>da</strong> estão focad<strong>as</strong> na sala <strong>de</strong> aula<br />

com o docente e na relação com os textos escritos. Sobretudo para <strong>as</strong> aul<strong>as</strong> <strong>de</strong> língua<br />

portuguesa este <strong>no</strong>vo instrumento é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois com o uso <strong>da</strong> Internet o<br />

professor po<strong>de</strong> utilizar os hipertextos, <strong>as</strong> ciberpoesi<strong>as</strong>, e terem seus textos postados em blogs,<br />

por exemplo, possibilitando trabalhar em um ambiente re<strong>no</strong>vável e móvel, o que fará <strong>de</strong>le, o<br />

alu<strong>no</strong>, um leitor mais dinâmico e atento em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> infini<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações <strong>as</strong> quais<br />

tem acesso. Segundo Almei<strong>da</strong> (apud Silva 2003, p. 34), “o leitor na web não lê <strong>da</strong> mesma<br />

forma que o leitor <strong>de</strong> livros ou revist<strong>as</strong> <strong>de</strong> papel. O leitor-navegador tem o mundo ao alcance<br />

do clique do mouse. B<strong>as</strong>ta o texto tornar-se monóto<strong>no</strong> para que o leitor dirija-se a outr<strong>as</strong><br />

paragens, provavelmente para nunca mais voltar”.

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