cadeia produtiva da borracha natural - Iapar

More documents

Recommendations

Info

O preço internacional estabelecido por seis países produtores e 14 consumidores era regulado pela moeda Malaia o Ringgit, despencou causando sérios problemas para países produtores de matéria prima más, acima de tudo, importadores como é o caso do Brasil. Mediante pressões para a subida de preços a Malásia saiu da INRO, sendo agora os preços internacionais regulados pelo US$ com tendências a aumentar. Nesse aspecto a qualidade da borracha natural produzida na Malásia (SMR), atende aos padrões tecnológicos mais exigentes das indústrias de pneumáticos e de artefatos (SSR), conferindo alta qualidade aos artefatos delas oriundos. A qualidade do produto natural/ sintético segue as normas da I.S.O. - International Standard Organization, com sede em Viena, onde as distintas instituições responsáveis pelas normas de cada país, buscam estabelecer padrões consensuais a serem adotados mundialmente. 2. SITUAÇÃO DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA A borracha natural no Brasil, historicamente exerce uma forte influência na situação do setor gumífero, suscitando reações mais emocionais do que econômicas, especialmente pelo crescimento das pressões internacionais e internas visando a preservação da floresta amazônica, berço e habitat natural das espécies do gênero Hevea. A despeito da atual devastação indiscriminada da floresta, essa região ainda responde por uma pequena parcela da exploração extrativista da seringueira, de onde 70.000 sementes retiradas clandestinamente em 1876, constituíram o maior império gumífero estabelecido nas regiões tropicais e subtropicais da África e da Ásia, que hoje abastece o mercado mundial da borracha natural, todo ele conseguido às expensas desse próprio extrativismo. O extrativismo da borracha natural, desde a primeira exportação, se manteve atuante durante mais de um século, praticamente estagnado, sem recorrer ao uso de insumos modernos, usando os escassos recursos naturais disponíveis com excessivo dispêndio de esforços e baixa produtividade, não acompanhando a evolução dos florescentes seringais de plantio do Oriente. 20
Ao final de mais de 170 anos de história, a borracha natural no Brasil, apresentou em 1992 uma produção de 26,2 mil toneladas, inferior à sua exportação de 1911 (33,1 mil toneladas), para um consumo de 107,7 mil toneladas. Em 1993 e 1994, houve uma recuperação do setor com produções em torno de 40 e 45 mil toneladas respectivamente, atingindo em 1996 cerca de 52.892 mil toneladas. O aumento contínuo do consumo é suprido por importações crescentes em borracha natural do Sudeste Asiático que, de 11,7 mil toneladas importadas em 1970, passou para 98,6 mil toneladas em 1993, demonstrando com isso uma enorme dificuldade interna de atendimento à demanda, a despeito de todas as políticas de incentivo à produção gestionadas a partir de 1972, e agravada ainda mais pelo decréscimo progressivo da produção dos seringais nativos e pela nova política de liberação das importações implementadas pelo governo brasileiro. No período de 1985-93, entre 19% e 47% das importações brasileiras de borracha natural, foram efetuadas em regime de "Drawback", sem incidência da TORMB - Taxa de Organização e Regulamentação do Mercado da Borracha e do Imposto de Importação, destinado à produção de pneumáticos e artefatos leves visando exportação. Em 1993, dos 31,6 milhões de pneus produzidos, 7,9 milhões foram exportados. As discussões envolvendo a atuação do Estado no setor gumífero datam desde meados do século passado, quando fabricantes de pneumáticos eram obrigados a investir em plantios de seringais, parte dos seus lucros. Desde aí, a política governamental contempla ora os produtores ora a indústria, conforme as diversas Influências, sem a preocupação com a melhor aplicação social dos recursos de que dispõe a economia. No Brasil, embora a desativação gradual da produção de borracha dos seringais nativos da Amazônia esteja sendo compensada com excedentes pela entrada em produção dos seringais cultivados nas áreas não tradicionais, não tem sido possível acompanhar o crescente aumento do consumo interno. A produção de borracha natural no Brasil a partir de seringais cultivados vem se expandindo rapidamente em função da extração crescente oriunda dos seringais adultos e da entrada em produção de novas áreas de plantio. A participação da produção de borracha natural no Brasil em relação ao consumo tem mostrado ao longo dos anos uma tendência 21
Page 2 and 3: CADEIA PRODUTIVA DA BORRACHA NATURA
Page 4 and 5: SUMÁRIO Pág. Apresentação......
Page 6 and 7: No estudo da cadeia produtiva da bo
Page 8 and 9: garrafas, calçados, bolsas, bolas
Page 10 and 11: A distribuição percentual da prod
Page 12 and 13: 1.2. - Consumo de borracha - análi
Page 14 and 15: Um exemplo concreto dessa tendênci
Page 16 and 17: entre consumo de borracha no setor
Page 18: hoje se aproxima dos 50,5%, enquant
Page 23 and 24: Figura 1. Evolução da produção
Page 25: A situação atual é tal que qualq
Page 29 and 30: 3.1. SISTEMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOL
Page 31 and 32: entes nos seringais nativos, sejam
Page 33 and 34: Em contrapartida, se forem mantidos
Page 35 and 36: para a indústria, R$ 2,50, ocasiã
Page 37 and 38: passeio, caminhões, ônibus, motoc
Page 39 and 40: cas governamentais que afetam o bor
Page 41 and 42: 70 mil toneladas, os produtores nac
Page 43 and 44: evertidos integralmente para as ati
Page 45 and 46: Pelos dados acima observa-se que no
Page 47 and 48: 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL - DIAGN
Page 49 and 50: Em 1968, dá-se a instituição da
Page 51 and 52: Para superar essa crise haveria nec
Page 53 and 54: quilo do produto natural é de RR$
Page 55 and 56: dadas, camel back etc. Parte dessa
Page 58 and 59: Neste contexto, o potencial agro-in
Page 61 and 62: Na figura 5 vislumbra-se os municí
Page 63 and 64: Sistemas de Condução e Exploraç
Page 65 and 66: 8. INDICADORES TÉCNICOS E SÓCIO-
Page 67 and 68: Sendo a seringueira originária de
Page 69 and 70:
ças fisiológicas de Meloidogyne e
Page 71 and 72:
• Possibilidade de ampliação da
Page 73 and 74:
No âmbito da ecologia, o plantio d
Page 75 and 76:
• Unidade produtiva (seringal), i
Page 77 and 78:
10.3. - ASPECTOS POLÍTICOS DE CURT
Page 79 and 80:
O valor a ser amortizado em 5 anos
Page 81 and 82:
Ias atuais indústrias, como correi
Page 84 and 85:
1 1 . LITERATURA CONSULTADA ALLEN,
Page 86 and 87:
ANTONINA Estação Agrometeorológi
show all

cadeia produtiva da borracha natural - Iapar

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?