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cadeia produtiva da borracha natural - Iapar

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procedentes dos seringais nativos, mantendo viva a ativi<strong>da</strong>de extrativista,<br />

não faria mais sentido a manutenção de preço diferenciado no<br />

mercado interno ou mesmo o contingenciamento <strong>da</strong>s importações do<br />

sudeste asiático, pois os desajustes estariam corrigidos automaticamente,<br />

flutuando os preços nacionais em relação aos praticados no<br />

mercado internacional.<br />

A partir <strong>da</strong>í o país poderia atingir o máximo de eficiência, quali<strong>da</strong>de<br />

e equi<strong>da</strong>de, onde os produtores internos não teriam mais um<br />

mercado cativo, adequando-se assim, aos padrões de exigência <strong>da</strong>s<br />

diferentes indústrias consumidoras, gerando benefícios sociais, com<br />

aumento <strong>da</strong> oferta de trabalho praticamente em todos os segmentos <strong>da</strong><br />

<strong>cadeia</strong>, em consequência do aumento <strong>da</strong> área planta<strong>da</strong> e <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de<br />

média dos seringais de cultivo.<br />

O setor de <strong>borracha</strong> <strong>natural</strong> no Brasil necessita, em caráter ur<br />

gentíssimo, passar por uma completa reorganização nortea<strong>da</strong> pelos<br />

princípios básicos de liber<strong>da</strong>de de mercado, estímulo à busca de quali<br />

<strong>da</strong>de total, com competitivi<strong>da</strong>de, equi<strong>da</strong>de e eficiência para atingir o<br />

ótimo social e estabilizante <strong>da</strong> economia do setor gumífero.<br />

Depois que o país perdeu a hegemonia na produção de <strong>borracha</strong><br />

<strong>natural</strong> e o Sudeste Asiático passou a despontar como o principal su-<br />

pridor <strong>da</strong> matéria prima, o país tentou algumas alternativas tími<strong>da</strong>s<br />

para a melhoria <strong>da</strong> sua produção extrativista, culminando com o es-<br />

forço de guerra, durante o segundo conflito mundial, visando suprir a<br />

interrupção do fluxo de <strong>borracha</strong> <strong>natural</strong> pela ocupação japonesa na<br />

Ásia.<br />

Cessado o conflito e fin<strong>da</strong>do o acordo com o governo Americano a<br />

produção nacional entrou em colapso, pela per<strong>da</strong> de garantia de deman<strong>da</strong><br />

do produto, culminando com a reversão <strong>da</strong> condição de exporta<br />

tador, para importador <strong>da</strong> matéria prima a partir de 1951, para aten-<br />

der à crescente industrialização do país.<br />

Em 1952, para tentar acompanhar o significativo crescimento <strong>da</strong><br />

indústria de pneumáticos o governo federal, através Decreto, obrigou<br />

aos fabricantes de artefatos de <strong>borracha</strong> e de pneumáticos a investirem<br />

20% do lucro líquido em plantio de seringais de cultivo.<br />

Posteriormente é cria<strong>da</strong> a Superintendência de Valorização<br />

Econômica <strong>da</strong> Amazônia - SPVEA , o Banco de Crédito <strong>da</strong> Amazônia,<br />

ETA-54 em 1958, a SUDHEVEA em 1967 (Lei, 5227) como órgão<br />

executou <strong>da</strong> política <strong>da</strong> <strong>borracha</strong> e o Conselho Nacional <strong>da</strong> Borracha,<br />

como órgão normatizador.<br />

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