cadeia produtiva da borracha natural - Iapar

de aumentar a oferta de matéria prima nacional aos consumidores
desta cadeia.
7. ANALISE DAS MATRIZES DA CADEIA
PRODUTIVA DA BORRACHA NATURAL NO
ESTADO DO PARANÁ
A análise da cadeia produtiva da borracha natural projeta para o
Estado do Paraná, um segmento produtivo em fase inicial de implantação
e um industrial também ainda pouco estruturado para enfrentar
um mercado consumidor interno e externo de matéria prima transformada,
crescente e diversificado, onde o Mercosul aparece como alavanca
propulsora de sua evolução. A inserção da borracha natural fio
Paraná tem a configuração a seguir:
Regiões Produtoras
Com relação ao segmento produtivo da matéria prima, a área
atualmente plantada com seringueiras no Paraná é de um pouco mais
de 1.000 hectares, estabelecidos em pequenas, médias e uma grande
propriedade (400 ha.), dos quais, menos de 200 ha estão em início de
produção.
Do ponto de vista agroclimático, a região do Arenito Caiuá, com
extensão em torno de 34.990 km 2 , limitada ao Sul pelo paralelo 24°,
com relevo suave, altitude média de 600 metros, precipitação anual de
1.500 mm e temperatura média de 22°C, classifica-se como preferencial
para a implantação da seringueira como cultura de reflorestamento,
ocupando espaços vazios deixados por cafezais, pastos decadentes
e assim, melhorar as propriedades físicas, protegendo o solo,
flora e fauna, reciclando nutrientes através a reposição anual de folhagem,
além da produção econômica de borracha (produto não perecível),
em sistemas agrossilviculturais compatíveis, com ingresso de renda
contínua durante 10 meses/ano, por 25 a 30 anos de vida útil do seringal,
ocasião em que ao ser renovado, produzirá ainda madeira de
qualidade para a fabricação de móveis.
Na Tabela 19 estão listados alguns municípios do Noroeste-Pr.,
com suas respectivas coordenadas e relevo compatíveis com a implantação
da cultura.
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