UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original
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acesa. Passaram alguns dias e a situação continuava piorando. Apenas tinha que<br />
comer para suas forças.<br />
86 Finalmente ela se debilitou tanto que teve que desistir de sair em busca de<br />
lenha. A reserva de alimento havia se esgotado e também a lenha. Nesta situação<br />
crítica, a mãe decidiu recolher toda a roupa de cama que tinha disponível e se<br />
envolveu com o menino a esperar o fim.<br />
87 Foi então quando Deus enviou seu anjo protetor a lhes livrou da morte. Um<br />
vizinho que morava a certa distância da família se sentiu inquietado por saber da<br />
condição da família Branham ao não ver sair fumaça de sua chaminé. A cada<br />
momento que olhava para a humilde cabana se sentia mais preocupado por saber sua<br />
condição.<br />
88 Passados uns dias, a convicção de que algo andava mal chegou a ser tão<br />
profunda que ele decidiu fazer uma investigação, ainda que isto significava ter que<br />
caminhar por cima do gelo, o que era perigoso, pois a cabana não estava muito perto.<br />
Porém de todas as formas, este vizinho dirigido pela mão de Deus chegou até a<br />
cabana. Ao chegar à cabana, seus temores foram confirmados, porque ninguém<br />
respondia de dentro da casa nem haviam vestígios que indicassem que alguém<br />
houvesse saído da cabana e além do mais a porta estava fechada por dentro.<br />
89 O vizinho decidiu forçar a porta para entrar e quando assim o fez, ficou<br />
surpreendido pelo que viu à sua frente: A mãe e o menino completamente cobertos<br />
com a roupa de cama, estavam à beira da morte por causa do frio e da falta de<br />
alimento. O bondoso vizinho seguidamente juntou a lenha e acendeu um fogo que<br />
aqueceu a cabana. Logo foi a sua casa conseguir algo para que eles comessem.<br />
90 Seu ato de misericórdia foi feito a tempo. “Amados leitores - diz o Irmão<br />
Branham - creio que aquele haveria sido nosso fim; se não houvesse sido por nosso<br />
carinhoso Salvador, quem a seu devido tempo falou ao coração deste bondoso<br />
vizinho. Ele sempre está perto e aparece no tempo oportuno.”<br />
91 Não passou muito tempo e tiveram que mudar de Kentucky para o estado de<br />
Indiana onde o pai foi trabalhar como um agricultor, perto de Utica. Um ano mais tarde<br />
voltaram a mudar um pouco mais para baixo para um vale perto de Jeffersonville,<br />
Indiana, uma cidade de tamanho moderado, a qual veio a ser o povo onde haveria de<br />
se criar William Marrion Branham.<br />
<strong>DE</strong>US FALA PELA PRIMEIRA VEZ AO MOÇO<br />
92 Vários anos se passaram e o moço era de uns seis anos de idade, havendo<br />
entrado apenas numa escola rural, uma milhas ao norte de Jeffersonville. Por este<br />
tempo foi que Deus falou ao jovem pela primeira vez. Deixemos ao Irmão Branham<br />
narrar em suas próprias palavras a história desta tão peculiar visitação.<br />
93 “Nesta idade foi quando pela primeira vez me interessei pelo futuro. Sempre<br />
tenho amado a caça e a pesca, e nessa tarde tão formosa em fins de Setembro,<br />
alguns de meus amigos haviam ido pescar em um poço próximo onde abundavam<br />
peixes grandes. Naquela tarde eu chorei muito porque não pude ir com eles pescar,<br />
pois papai havia me dito que teria que carregar água para ele do tanque.<br />
94 Meu pai bebia muito licor e neste tempo do ano era quando se destilava uma<br />
espécie de licor muito forte e havia tocado a mim carregar água ao alambique, que<br />
seguramente estaria trabalhando naquela noite. Quando vinha de regresso com meus<br />
baldes cheios, descendo pelo caminho me detive a descansar debaixo de uma árvore,<br />
chorando porque não havia podido ir com meus amigos pescar.