UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original
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depois quando fomos apanhados, minha família e eu na grande tragédia da<br />
desastrosa inundação do rio Ohio no ano de 1937.<br />
199 Foi neste tempo que a unção de Deus, que havia vindo sobre mim, me deixou.<br />
Realmente não tornou a regressar até cinco anos mais tarde. Minha igreja até então<br />
havia sido uma igreja próspera, porém havia começado a decair. Tudo começou a ir<br />
mal. Com minha igreja decaindo, não soube o que fazer. Então começou o período<br />
negro de minha vida, quando a inundação do rio Ohio matou muitas pessoas e fui<br />
também responsável pela morte de meus dois seres mais queridos.<br />
A GRAN<strong>DE</strong> UNUNDAÇÃO DO RIO OHIO NO ANO <strong>DE</strong> 1937<br />
200 O inverno de 1937 foi muito severo em toda a nação. Grandes nevadas caíram<br />
cobrindo por dias a parte noroeste do país, porém foi realmente no leste onde a<br />
tragédia foi mais terrível. Espessas e longas chuvas caíram continuamente por<br />
semanas, alimentando assim todos os afluentes que desembocavam no grande rio<br />
Ohio, no qual deságua toda a área oeste dos Apalaches.<br />
201 Gradualmente o rio sobrepassou seu nível, causando grande perigo de<br />
inundação. Grande quantidade de pessoas que viviam ás margens do rio notou isto<br />
com não pouca malícia e preocupação, vendo eles que as águas não diminuíam, mas<br />
que aumentavam, buscando saída pelo vale abaixo.<br />
202 Dia após dia, a água ia subindo. As represas foram fortalecidas, porém as<br />
pessoas sabiam que com uma pequena mudança que ocorresse nas águas, seria<br />
suficiente para que o rio cobrisse toda aquela área de terra semeada e cidades que<br />
haviam sido edificadas ao longo do rio. Na margem norte do rio, oposta a Louisville,<br />
Kentucky, está a cidade de Jeffersonville. De todos os que viviam na cidade, talvez a<br />
ninguém surpreendeu este desastre em tempo tão oportuno como a William Branham.<br />
203 Sua esposa havia contraído uma séria infecção nos pulmões. Devido a esta<br />
circunstância, toda sua atenção e interesse estavam em seu restabelecimento.<br />
Notícias chegaram a eles, tal como aos demais habitantes, de que a crista da<br />
inundação estava se movendo lentamente para a parte baixa, e que já parecia que as<br />
debilitadas represas já quase não agüentavam. Parecia que Jeffersonville estava<br />
fadada à ruína; apesar de tudo isto, muitas pessoas ainda permaneciam ali.<br />
204 Ao escurecer, William Branham estava prestando serviço de emergência,<br />
trabalhando com a patrulha de resgate, patrulhando as enfurecidas águas do rio, que<br />
cada vez cresciam mais. Ao meio dia as sirenas começaram a soar, dando aviso a<br />
todos os habitantes que abandonassem a cidade, seus temores chegaram a se fazer<br />
realidade.<br />
205 As buzinas nas estações de bombeiros soavam na entenebrecida noite. A<br />
família Branham e milhares de outras famílias foram forçadas a escapar por suas<br />
vidas. A esposa, estando seriamente enferma e numa condição crítica que não lhe<br />
permitia expor-se à tormenta, teve que ser levada a um hospital provisório instalado<br />
pelo governo em terras mais altas. A saída fez com que os dos pequeninos fossem<br />
afetados com pneumonia.<br />
206 O pai os levou também ao hospital, onde foram atendidos numas camas<br />
improvisadas às carreiras, onde outro grande número de vítimas esperava ser<br />
atendido por tão atarefado pessoal.<br />
207 Aquele era um lugar muito pobre para um hospital, e para agravar a situação as<br />
portas se abriam e se fechavam a cada momento, pois a cada instante entravam e<br />
saíam mais pessoas apressadamente, gritando histericamente. Suas casas haviam<br />
sido arrasadas pela forte corrente.