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UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original

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que ela sabia que eu estava ali. Parecia que tratava de mover sua pequena mão e<br />

seus lábios tremiam como se quisesse chorar...Foi trágico. Sua agonia foi tanta que<br />

seus olhinhos se cruzaram. Oh, cada vez que vejo um menino zarolho me recordo<br />

daquela ocasião, quando os olhos de minha menina se cruzaram de tão profundo<br />

sofrimento. Vocês que têm meninos, imaginam como eu me sentia.<br />

MÃE E FILHA ENTERRADAS JUNTAS<br />

261 Orei e pus minhas mãos sobre ela. Porém os anjos vieram nuns momentos<br />

depois e levaram a pequena para estar com sua mãe. Eu regressei à casa solitário e<br />

preocupado. Dois dias depois a enterramos nos braços de sua mãe.<br />

262 Recordo de mim de pé junto à tumba com meu coração destroçado. O Irmão<br />

Smith, ministro da Igreja Metodista da cidade, pregou um sermão para ambas. Oh!<br />

Como me sentia! Foi algo muito forte de suportar. De algum modo ao ver as folhas das<br />

árvores se moverem, me veio à memória aquele velho hino:<br />

“Há uma terra além do rio,<br />

que chamamos doce e eterna.<br />

Que somente alcançaremos pela fé.<br />

Um a um de entrar havemos,<br />

Neste Lar de bem supremo,<br />

Quando o Salvador chamar a mim e a ti.<br />

263 Eu sei que algum dia a tumba terá que se abrir, porque em Jerusalém há uma<br />

tumba vazia. Sei que a sua tumba também haverá de se abrir, porque elas creram em<br />

Jesus Cristo, seu Redentor ressuscitado.<br />

264 Regressei para casa e comecei a trabalhar, tratando de fazer tudo que estava<br />

em meu alcance para pagar todas as minhas grandes dívidas que tinha. Recordo de<br />

uma manhã quando lia um aviso num posto da rodovia 150, perto de New Albany. Eu<br />

cantava dentro de mim: “No monte calvário estava uma cruz, emblema de afronta e<br />

dor.” O sol brilhava muito mais naquela manhã, e o poste formava uma sombra sobre<br />

uma colina frente a mim, foi em tal ângulo que a sombra que projetava sobre a colina<br />

estava formando uma cruz.<br />

265 Ali estava a cruz novamente!<br />

<strong>DE</strong>SALENTO E <strong>DE</strong>SESPERO PELA MORTE DOS SEUS SERES QUERIDOS<br />

266 Eu queria ir e estar com minha família. A vida não tinha nada a me oferecer.<br />

Tudo para o qual eu vivia estava no outro mundo, sem eles, meu destroçado coração<br />

não podia encontrar coragem suficiente para continuar lutando...Porém creio que foi a<br />

vontade de Deus que o dom se mantivesse...Ele tinha um plano, o qual haveria de<br />

levar a cabo. Eu estou seguro de que todas estas tragédias e profunda dor pela qual<br />

tive que passar, foi com o propósito de me trazer ao lugar onde Ele pudesse me usar,<br />

Deus sabe melhor o que convém.<br />

267 Desci do poste, estava todo suado. Tirei as esporas, deixei de trabalhar e fui<br />

para casa. Entrei em casa e desesperadamente tratava de buscar algo que minorasse<br />

a dor que embargava minha alma. Porém nada parecia aliviar minha dor e meu<br />

sofrimento. Que poderia remediar uma casa vazia...? Tudo em casa estava tal como<br />

ela havia deixado. Tudo quanto olhava me fazia recordá-la.<br />

268 Enquanto caminhava pela casa com esta ferida sangrando no profundo de meu<br />

ser, de repente pus minha vista numa carta que havia chegado. Em cima li as<br />

seguintes palavras:<br />

Srta. Sharon Rose Branham

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