UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original
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104 Parece ser na providência de Deus que seus vasos escolhidos, na maioria dos<br />
casos, têm tido que crescer e se levantar em um ambiente difícil e muitas vezes em<br />
extrema pobreza. Em alguns casos lhe tem sido permitido provar profundamente a<br />
taça da dor. Ninguém sabe como compadecer-se de uma pessoa aflita e agonizante e<br />
menos que haja passado por uma situação semelhante.<br />
105 Raras vezes aqueles que Deus chama para realizar tão sobressaliente labor,<br />
têm se levantado em meio de riquezas e abundância ou em meio de familiares da<br />
aristocracia.<br />
106 O próprio Salvador nasceu num presépio. Ao oitavo dia quando ele foi<br />
circuncidado, sua família só pôde oferecer um cordeirinho, o qual era um sacrifício que<br />
só ofereciam as famílias mais abastardas. Isto mostra a pobreza da família do<br />
Salvador.<br />
107 Críticos no tempo do Senhor duvidavam da autoridade de seu precursor,<br />
devido a forma que João se vestiu. João vestia-se com uma indumentária rara e sua<br />
preparação era áspera, não polida com o conhecimento eclesiástico desse tempo,<br />
nem com o estilo nem a forma denominacional daqueles dias.<br />
108 Porém Jesus disse de João, que nenhum nascido de mulher era maior que<br />
João. Em seguida pergunta aos críticos: “Que saístes a ver, um homem coberto de<br />
delicados vestidos? Eis que os que trazem vestidos delicados estão nas casas dos<br />
reis”. Em outras palavras, o Mestre lhes disse que eles não deviam esperar que um<br />
homem do calibre ou da estatura de João, viesse de um ambiente de riquezas ou luxo.<br />
109 Parece que a humildade e simplicidade de caráter se desenvolvem melhor num<br />
ambiente de pobreza e limitações do que em meio de riquezas. Deixemos ao Irmão<br />
Branham mesmo nos contar algo acerca de seu lar, sua infância e como seu pai lutou<br />
com a pobreza para poder levantar a sua família.<br />
110 “Eu era mais ou menos um menino mimado, muito apegado a papai. Quando<br />
eu via aqueles músculos de papai, quando ele enrolava as mangas, dizia eu: “Papai<br />
nunca poderá morrer. Com estes músculos durará cem anos!” Papai era lenhador e<br />
tinha músculos muito grandes. Me parecia como se ele nunca pudesse morrer.<br />
Cinqüenta e dois anos contava ele e todavia não tinha um só fio de cabelo branco,<br />
naquele cabelo negro ondulado. Foi neste tempo que meu pai passou a morar com o<br />
Senhor, sustentando eu o seu rosto sobre meus ombros. Eu havia podido ver a meu<br />
pai vir do trabalho tão queimado do sol que minha mãe tinha que rasgar sua camisa<br />
com a tesoura para não ferir suas costas.<br />
111 Ele trabalhava muito por tão somente setenta e cinco centavos ao dia. Eu<br />
amava a meu pai, mesmo quando me portava mal, papai me levava à lenharia e ali<br />
me ensinava como me comportar. Porém eu amava a meu pai.<br />
112 Anos mais tarde, ele entregou seu coração ao Senhor e foi salvo, apenas a uns<br />
instantes antes de morrer em meus braços.”<br />
POBREZA NO LAR<br />
113 “Eu recordo como papai trabalhava para poder pagar as dívidas. Não é uma<br />
desgraça ser pobre; mas é duro muitas vezes. Recordo que nós não tínhamos<br />
suficiente roupa para ir à escola. Uma vez estive um ano inteiro sem ter uma camisa<br />
para pôr. Certa vez uma mulher muito rica que me presenteou com um casaco com<br />
um emblema de marinheiro no braço. Eu levava a gola dele para cima, mas fazia tanto<br />
calor. A professora me dizia: “William”. Eu respondia: “Sim, senhora”. “Por que não<br />
tiras o casaco?” Porém eu não podia, não tinha nenhuma camisa por baixo. Portanto<br />
eu lhe mentia e lhe dizia: “Tenho frio, professora”.