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UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original

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53 De repente, nossa atenção se dirigiu a parte de trás da audiência, onde parecia<br />

como se alguma emergência houvesse tomado lugar. Um homem com passo largo e<br />

rápido, se dirige aparentemente à plataforma. A princípio críamos que se tratasse de<br />

alguma emergência na congregação, que talvez alguém houvesse passado mal, ou<br />

houvesse desmaiado. Porém à medida que este homem ia se aproximando, pudemos<br />

notar que seu semblante estava carregado de um poder demoníaco, dando a entender<br />

que era louco ou que algo grave lhe sucedia. Pensamos que talvez fosse um louco<br />

que havia escapado das mãos dos familiares que o sujeitavam. Longe esteve de<br />

nossa mente que este homem nem era louco nem havia escapado do manicômio, mas<br />

era um maníaco cujo trabalho era acabar com reuniões religiosas, e que anteriormente<br />

havia estado no cárcere por interromper reuniões desta índole.<br />

54 Parecia que o cárcere não lhe havia corrigido, e agora, vendo esta boa<br />

oportunidade de fazer o mesmo, se dirige para o púlpito com estas idéias em mente.<br />

Com passo ligeiro e firme, e sem nenhum titubeio, sobe a escada da plataforma<br />

assumindo uma atitude ameaçante. Já a estas alturas seu intento satânico esta<br />

atraindo a atenção de toda a congregação. A polícia se deu conta da situação e tratou<br />

de tomar parte no assunto, porém foi impedida, já que se a deixasse atuar talvez<br />

criasse um ambiente de confusão e excitação na congregação, o que haveria<br />

arruinado o culto.<br />

55 Além do mais, o evangelista já havia posta a si mesmo em aperto, pois a uns<br />

momentos havia dito que tudo era possível para o que crê, e que Deus sustentaria<br />

sempre a seus servos que confiassem Nele. A excitação e a expectação que havia<br />

chegado o culto era tal, que deixar que os oficiais da polícia se encarregassem da<br />

situação, não parecia ser a ordem divina a seguir.<br />

56 Depois de impedir aos oficiais que tomassem ação sobre o assunto, não<br />

soubemos mais o que fazer. Tratamos de informar ao evangelista o que estava<br />

sucedendo, porém parecia que ele já estava consciente de que algo andava mal. Com<br />

voz serena e quieta, se ouve ao evangelista dirigir-se a sua audiência, pedindo à<br />

congregação que se unisse com ele em oração silenciosa, enquanto ele se dispunha a<br />

enfrentar o desafio deste adversário.<br />

57 Com rosto endemoniado, o burlador começa a maldizer ao pregador<br />

descaradamente, frente ao público: “Tu és um diabo e um falso” - dizia ao evangelista<br />

- “Tu enganas as pessoas, tu és um impostor, serpente, e vou provar diante de toda<br />

esta gente”. A coisa já havia se tornado bastante séria, sem dúvida que esse era um<br />

desafio bastante atrevido. Todos na congregação se deram conta que isto não era<br />

brincadeira e que este homem sairia com as suas diante de todo o público.<br />

58 O ambiente estava carregado de suspense; todo mundo esperava o que ia<br />

suceder, qual havia de ser o desenlace de tudo isto. Em meio de um silêncio<br />

sepulcral, este burlador continua rebaixando ao pregador, enquanto cospe no piso,<br />

tratando de executar o que acabava de dizer. Pareceu à congregação que havia<br />

chegado um momento difícil para este pregador. As pessoas viram que ele não era<br />

par, fisicamente falando, para enfrentar a este enfurecido competidor.<br />

59 A congregação, em seu interior, talvez se compadecia dele. A polícia, vendo a<br />

situação, novamente trata de ajudar ao pregador, porém ele agora também rejeita sua<br />

ajuda e deliberadamente aceita o desafio deste homem, cujo físico havia convencido a<br />

congregação de que era capaz de levar a cabo sua pretensão. Sem dúvida que os<br />

críticos esperavam um fim desastroso para este inesperado drama que se havia<br />

desenrolado e que estava por chegar ao seu clímax.

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