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UM HOMEM ENVIADO DE DEUS - 1ª PARTE ... - A Palavra Original

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uma corrente no caminhão, e a colocaram ao redor da porta e trataram de arrancá-la.<br />

Porém não puderam. Eu perguntei a eles se podiam colocar no pára-brisas, onde<br />

desce a abraçadeira. Eu lhes disse: “Se vocês abrirem o suficiente para que eu possa<br />

entrar lá embaixo, eu posso tirá-lo.” Assim o fizeram. Puxaram até que o freio deu<br />

passagem para que eu pudesse me arrastar sobre o ombro direito de papai, ir para<br />

baixo do assento dianteiro e desprender suas pernas que estavam debaixo do painel e<br />

do volante. Ele me falou e me disse: “Toma-me, Paul.” Caiu em meus braços e o tirei<br />

do carro.<br />

452 O levamos ao hospital. Quando chegamos já haviam trazido aos outros. O<br />

moço que chocou com ele, chegou morto. Mamãe e Sara estavam na sala de<br />

emergência quando trouxeram papai. Depois que estava dentro, o doutor me disse: “É<br />

teu pai?”<br />

453 Eu lhe disse: “Sim senhor.”<br />

454 Ele disse: “Bem, eu não lhe dou muita esperança, filho.”<br />

455 Eu disse: “Sim senhor.” Não sabia pedir ajuda ou o que fazer, assim sendo me<br />

assentei ali e tratei de orar e me sujeitar ao que ele me havia ensinado.<br />

456 O levaram a tirar radiografias. O doutor disse: “Vamos levá-lo a Amarillo porque<br />

ele necessita de cuidado especial. Todos terão que ir, porém seu pai terá que ir<br />

primeiro porque ele não tem muita esperança de sobreviver.”<br />

457 Então papai entrou numa comoção (como eles chamam), e não puderam enviálo.<br />

Eles enviaram a mamãe e a Sara e fizeram outra carga com os moços mexicanos.<br />

458 Quando eu saí o doutor me perguntou: “Que tipo de sangue tens?” Eu lhe<br />

respondi: “Não sei, senhor.”<br />

459 Ele disse: “Temos que aplicar-lhe sangue imediatamente, pois está se tornando<br />

mui débil.”<br />

460 Eu disse: “Bem, iremos comprovar.” Não serviu o tipo de meu sangue.<br />

Buscaram no banco de sangue e não tinham nenhum. Enviaram a Amarillo e pediram<br />

que enviassem, creio eu, três tipos de sangue de lá. Asseguraram conseguir com o<br />

comissário porque ele tinha o mesmo tipo de sangue que papai. Ele estava bastante<br />

débil quando lhe puseram o sangue e quando eu entrei no quarto onde o tinham numa<br />

espécie de cama, na sala de emergência, inclinado diretamente sobre a cabeça.<br />

Disseram que não podia receber o sangue deitado no plano.<br />

461 Esteve recebendo sangue por espaço de oito horas aproximadamente, diria eu.<br />

Então me disseram: “Não sei como pode estar vivo.” Me esqueço o nome do doutor,<br />

porém ele disse: “Quando lhe dei o primeiro pouco de sangue, sua pressão sanguínea<br />

era zero por zero. Agora sua pressão tem subido.” Ele me perguntou se eu podia ir<br />

com eles na ambulância para Amarillo. Eu disse: “Seguro.”<br />

462 Então uma enfermeira e eu o levamos a Amarillo, que fica a oitenta ou noventa<br />

milhas de Freona, Texas. Saímos como que as seis daquela manhã e chegamos ali<br />

por volta das sete e trinta. O doutor estava ali para se encontrar conosco. e examinou<br />

de todas as maneiras. Papai estava todavia inconsciente. Examinou as radiografias,<br />

etc., e disse: “É esse seu pai?”<br />

463 Eu disse: “Sim, senhor.”<br />

464 Ele disse: “Eu vi a você orando por ele.”<br />

465 Eu disse: “Sim senhor.”<br />

466 Ele disse: “Odeio ter que lhe dizer isto, porém você deve ir orar para que ele<br />

morra.”<br />

467 Eu disse: “Não, senhor. Eu não posso fazer isto.”<br />

468 Ele disse: “Um homem não pode viver com tantas lesões.”

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