o futuro biodegradável - Faculdade de Tecnologia de Sorocaba
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<strong>de</strong> 2008 – baseada nas conclusões <strong>de</strong> uma comissão multidisciplinar com 70<br />
representantes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s, empresas, laboratórios e universida<strong>de</strong>s. Essa<br />
comissão fixou os métodos <strong>de</strong> ensaio aos quais uma embalagem plástica<br />
<strong>bio<strong>de</strong>gradável</strong> <strong>de</strong>ve ser submetida, a fim <strong>de</strong> reaproveitar os seus resíduos<br />
bio<strong>de</strong>gradáveis.<br />
“É uma norma que se aplica a qualquer embalagem plástica apresentada<br />
no mercado sob a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> <strong>bio<strong>de</strong>gradável</strong> ou que leve o consumidor a<br />
enten<strong>de</strong>r tratar-se <strong>de</strong> uma embalagem ambientalmente saudável”, esclarece<br />
Dacolina.<br />
O tamanho exato do problema ambiental provocado pelas sacolas<br />
plásticas no país, segundo o presi<strong>de</strong>nte do Instituto Nacional do Plástico, <strong>de</strong>ve ser<br />
dimensionado levando-se em consi<strong>de</strong>ração os aspectos quantitativos e qualitativos<br />
do produto. Segundo Dacolina, o Brasil produz algo em torno <strong>de</strong> 16 bilhões <strong>de</strong><br />
sacolas <strong>de</strong> supermercado/ano, mas a distribuição <strong>de</strong>ve ser reduzida para 11 bilhões<br />
<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, para diminuir as proporções <strong>de</strong> risco e não se configurar em uma<br />
ameaça ecológica. “A qualida<strong>de</strong> da sacola <strong>de</strong> supermercado vem caindo e per<strong>de</strong>ndo<br />
sua resistência ao longo do tempo”, disse Dacolina. Uma pesquisa <strong>de</strong> observação<br />
do Ibope em 400 atos <strong>de</strong> compra em vários supermercados, durante o período <strong>de</strong><br />
duas semanas, concluiu que 13% das pessoas embalam seus produtos em duas<br />
sacolas; 62% usam somente meta<strong>de</strong> das sacolas; e apenas 25% dos consumidores<br />
utilizam as sacolas <strong>de</strong> forma convencional.<br />
“Mesmo com uma margem <strong>de</strong> erro relativamente gran<strong>de</strong>, é possível<br />
calcular a redução na distribuição <strong>de</strong> até 35% das sacolas, atingindo a meta <strong>de</strong><br />
redução <strong>de</strong> cinco bilhões <strong>de</strong> sacolas”, explica o presi<strong>de</strong>nte do INP. Dacolina<br />
esclarece que, se no âmbito do consumidor é necessário o INP orientar para o uso<br />
mo<strong>de</strong>rado e ambientalmente responsável <strong>de</strong> sacolas plásticas – com o uso, reuso e<br />
reciclagem –, na outra face do problema a indústria precisa fabricar sacolas mais<br />
resistentes. “Com mais resistência, as sacolas suportam mais volumes e maior peso,<br />
diminuindo o consumo <strong>de</strong>snecessário e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sacolas em circulação”,<br />
disse Dacolina acrescentando, por fim, que a melhor qualida<strong>de</strong> já garante a<br />
reutilização das sacolas plásticas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um dos pressupostos básicos do<br />
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