Metodos e Tempos.pdf - Programa de Formação PME - AEP
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• variáveis: o tempo <strong>de</strong> execução varia em função das características do produto, material ou processo (por exemplo: a<br />
forma ou o peso <strong>de</strong> um objecto a <strong>de</strong>slocar);<br />
• ocasionais: po<strong>de</strong>m aparecer a intervalos regulares ou não;<br />
• estranhos à operação: po<strong>de</strong>m ocorrer durante um estudo, mas sem fazer necessariamente parte da operação ou<br />
activida<strong>de</strong> estudada.<br />
Critérios para a escolha dos elementos<br />
Característica Descrição<br />
Devem ser facilmente<br />
i<strong>de</strong>ntificáveis<br />
Os elementos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> curta<br />
duração<br />
Os elementos <strong>de</strong>vem ser o mais<br />
unificados possível<br />
Os tempos "internos" <strong>de</strong>vem ser<br />
distintos dos tempos "externos"<br />
Os tempos "homem" <strong>de</strong>vem ser<br />
distintos dos tempos "máquina"<br />
Os elementos constantes <strong>de</strong>vem ser separados dos elementos variáveis.<br />
Sendo o início e o fim bem marcados. Com frequência, o início e o fim do elemento<br />
assinalam-se por uma mudança <strong>de</strong> estado da máquina (paragem da máquina, clique da fixação<br />
<strong>de</strong> um gabari, colocação <strong>de</strong> uma ferramenta, etc.) ou por uma mudança <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> do<br />
operador.<br />
A duração não <strong>de</strong>verá ser inferior a 0,04 minutos (2,4 seg.). A duração <strong>de</strong> uma medição<br />
<strong>de</strong>verá estar <strong>de</strong> acordo com o objectivo que se preten<strong>de</strong> atingir. Normalmente, nenhum<br />
elemento <strong>de</strong>veria exce<strong>de</strong>r 0,33 mm (20 seg.).<br />
Cada elemento po<strong>de</strong>rá consistir <strong>de</strong> uma série bem unificada <strong>de</strong> movimentos fundamentais,<br />
tais como “procurar”,“agarrar”,“transportar”,“colocar” um objecto com uma<br />
finalida<strong>de</strong> bem <strong>de</strong>finida, ou incluir parte <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> movimentos com um objecto e<br />
parte <strong>de</strong> outra série com outro objecto.<br />
Os tempos manuais estão sujeitos ao controlo do operador, pelo que são muito mais<br />
susceptíveis <strong>de</strong> variação e mais difíceis <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar com precisão.<br />
O trabalho manual executado enquanto a máquina (ou o processo) controla a totalida<strong>de</strong> do<br />
tempo (tempo “interno”) <strong>de</strong>ve ser separado do trabalho manual executado enquanto a<br />
totalida<strong>de</strong> do tempo é controlada pelo trabalho manual (tempo “externo”).<br />
Os elementos ocasionais e os elementos estranhos à operação que não ocorrem em todos os ciclos <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados<br />
separadamente. Por vezes, é necessária uma prolongada observação para os i<strong>de</strong>ntificar, mas isso constitui uma parte do trabalho<br />
que se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar.<br />
A automatização dos processos, que conduziu a que numa parte importante dos casos o operador <strong>de</strong>sempenhe uma activida<strong>de</strong><br />
complementar à realizada pela máquina, e o alargamento e <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s (downsizing e empowerment), tem<br />
conduzido a que se dê um maior grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> aos operadores, alargando um pouco a dimensão dos elementos <strong>de</strong> trabalho<br />
a consi<strong>de</strong>rar e ligando-os, cada vez mais, a tarefas integradas e não a tarefas elementares, o que po<strong>de</strong> conduzir a tempos unitários<br />
que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> minutos e se trabalhe algumas vezes com standards fixados pelas cadências dos próprios equipamentos.<br />
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