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Metodos e Tempos.pdf - Programa de Formação PME - AEP

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Planeamento do estudo<br />

A dimensão da amostra <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da precisão que <strong>de</strong>sejarmos para o estudo e da proporção do tempo total (p) relativa à<br />

activida<strong>de</strong> mais importante para esse estudo.<br />

Se conhecermos aproximadamente essa proporção, po<strong>de</strong>remos fazer logo o planeamento do estudo. Caso contrário, teremos <strong>de</strong><br />

fazer uma amostragem preliminar, sem preocupações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> precisão, mas que nos dê uma i<strong>de</strong>ia da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> p.<br />

Saberemos então quantas observações teremos que efectuar, don<strong>de</strong> po<strong>de</strong>remos calcular o número <strong>de</strong> observações diárias,<br />

sabido o tempo total disponível para o estudo.<br />

O planeamento das observações po<strong>de</strong>rá ser feito utilizando uma tabela ou um programa gerador <strong>de</strong> números aleatórios.<br />

Outra possibilida<strong>de</strong> é numerar fichas <strong>de</strong> 8 a 12 e <strong>de</strong> 13 a 18, para as horas, e <strong>de</strong> 00 a 59, para os minutos, baralhando cada um<br />

dos dois grupos e retirando o número <strong>de</strong> pares necessários (com reposição) até perfazer a dimensão da amostra.<br />

Se for necessário um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> observações, o observador nem terá tempo <strong>de</strong> se afastar do local a estudar, mas <strong>de</strong>verá<br />

ter o cuidado <strong>de</strong> modificar o seu caminho ao acaso, fazendo variar os percursos. Se tiver este cuidado, po<strong>de</strong>rá dispensar a<br />

preparação antecipada dos tempos, pois o seu percurso será, <strong>de</strong> facto, aleatório.<br />

Outro aspecto importante da amostragem do trabalho é a preparação do registo das observações. Para isso, há que <strong>de</strong>finir todas<br />

as categorias <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> que sejam relevantes para o estudo.<br />

Em muitos casos, o próprio registo das observações po<strong>de</strong> ser feito pelos próprios trabalhadores, se <strong>de</strong>vidamente instruídos e,<br />

como é óbvio, se forem consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> confiança para este efeito.<br />

3.6.4 - Resumo dos procedimentos<br />

A. Assegurar a cooperação do encarregado ou supervisor e explicar o objectivo, a natureza e o método utilizado ;<br />

B. Explicar aos trabalhadores o objectivo do estudo;<br />

C. Preparar, com a ajuda do encarregado ou supervisor, a lista <strong>de</strong> categorias <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> necessárias;<br />

D. Se for <strong>de</strong>cidido, entregar o registo das observações ao encarregado ou supervisor;<br />

E. Apoiar até garantir a aptidão para efectuar correctamente as observações;<br />

F. Pôr em execução as observações, conforme estabelecido, acompanhando o processo, se necessário;<br />

G. Analisar o resumo dos dados com a colaboração das pessoas que efectuaram as observações;<br />

H. Calcular o tempo-padrão (TP) para uma operação ou activida<strong>de</strong>, do seguinte modo:<br />

Tempo-padrão = [tempo total do estudo x a proporção do tempo total observada para a operação x o factor <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> /<br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência* x (1 + total das correcções a incluir)] a dividir pelo número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho produzidas na<br />

operação durante o estudo<br />

* normalmente, 100<br />

3.6.5 - Exemplo <strong>de</strong> aplicação<br />

Imaginemos uma fábrica <strong>de</strong> mobiliário <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em que preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>terminar os tempos-padrão <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong><br />

componentes <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> móvel: portas, gavetas, tampos, fundos, pés, etc., para além dos acabamentos. Pelo tipo <strong>de</strong><br />

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