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Metodos e Tempos.pdf - Programa de Formação PME - AEP

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A folha <strong>de</strong> registo das activida<strong>de</strong>s individuais é a que consta do quadro 6.2.<br />

De referir que, neste caso, se estão a registar na mesma folha as observações relativas a todos os trabalhadores simultaneamente<br />

em activida<strong>de</strong> na referida oficina. É por esta razão que em algumas casas do Quadro 3 aparece mais do que uma observação. Isso<br />

significa, apenas, que havia mais do que um trabalhador ocupado com a mesma tarefa, quer ajudando-se entre si, quer trabalhando<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente.<br />

Há casos em que é conveniente efectuarmos o registo individual em folhas separadas.<br />

As observações <strong>de</strong>vem ser registadas sob a forma <strong>de</strong> factor <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, e não apenas como mero registo da categoria <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhada no momento da observação, como é o caso exemplificado no quadro 1.<br />

Antes <strong>de</strong> se dar início ao estudo normal, fez-se uma amostragem prévia durante uma semana a fim <strong>de</strong> se obter uma primeira<br />

imagem da proporção <strong>de</strong> cada activida<strong>de</strong> em relação ao tempo total.Verificou-se que a activida<strong>de</strong> mais importante, para efeitos<br />

<strong>de</strong>ste estudo, era a <strong>de</strong> montagem dos móveis, com uma proporção p = 0,15. Este exercício prévio serviu também como treino<br />

dos observadores e para os trabalhadores se habituarem à sua frequente presença na oficina.<br />

Dado que o estudo era <strong>de</strong>stinado à <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong><br />

tempos-padrão e para rever o sistema <strong>de</strong> incentivos <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong> em vigor na empresa, impunha-se uma<br />

precisão elevada para o estudo, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> p<br />

(precisão da amostra).<br />

Sabidas estas duas condições (p = 0,15 e a precisão<br />

fixada em 5% <strong>de</strong> p), obtém-se imediatamente, pela<br />

fórmula<br />

N = 1600 (1 - 0,15) / 0,15 = 9067 observações.<br />

Nestas condições, e sabendo que o estudo não po<strong>de</strong>ria exce<strong>de</strong>r 5 semanas (por razões <strong>de</strong> planeamento da produção), haveria<br />

25 dias úteis para o estudo.<br />

Como a fábrica estava a trabalhar a 2 turnos diários <strong>de</strong> 8 horas cada, seria possível fazer o estudo durante ambos os turnos,<br />

utilizando dois observadores.<br />

Daqui resultariam 25 x 2 x 8 = 400 horas “observáveis”, ou seja, 24 000 minutos.<br />

Dividindo por 9067, conclui-se ser necessário efectuar uma observação, em média, cada 2,65 minutos, o que correspon<strong>de</strong> a cerca<br />

<strong>de</strong> 23 observações por hora.<br />

Feita a <strong>de</strong>terminação aleatória dos momentos <strong>de</strong> observação, e preenchidos em conformida<strong>de</strong> os topos das colunas do impresso<br />

<strong>de</strong> registo exemplificado no quadro 3, iniciou-se o estudo.<br />

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