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seja, na medida em que os peixes sobem o rio. Nesse estudo, os autores observaram<br />

que os indivíduos menores, presumivelmente juvenis e pré-adultos são capturados<br />

em maior número no estuário, indivíduos de porte médio no médio Amazonas e<br />

indivíduos maiores, aptos para a reprodução e por isso considerados adultos, são<br />

capturados somente no alto Amazonas (fig. 04). Um grande número de douradas,<br />

quase ou completamente maduro sexualmente, até o momento só foi encontrado no<br />

alto rio Amazonas, na área de Letícia e no rio Caquetá, na Colômbia (Barthem &<br />

Goulding, 1997). A ausência de indivíduos de B. flavicans sexualmente maduros na<br />

Amazônia Central, no baixo Amazonas e no estuário, sugere que a desova de B.<br />

flavicans realmente ocorra somente na Amazônia Ocidental. Segundo estimativas<br />

sobre a velocidade das correntes feitas por Barthem e Goulding (1997), os peixes<br />

nascidos nas cabeceiras poderiam alcançar o estuário entre 13 e 20 dias sendo<br />

levados pela correnteza dos rios.<br />

Comprimento furcal médio (cm)<br />

120<br />

110<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

Iquitos Letícia Tefé Manaus Santarém Belém<br />

Cidades<br />

Figura 04 – Comprimento médio furcal e desvio padrão da dourada capturada ao<br />

longo do rio Amazonas em outubro de 1994 (Rufino & Barthem, 1996).<br />

24

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