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1 HIGIENE E SOCORROS DE URGÊNCIA Primeiros Socorros É o ...

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<strong>HIGIENE</strong> E <strong>SOCORROS</strong> <strong>DE</strong> <strong>URGÊNCIA</strong><br />

<strong>Primeiros</strong> <strong>Socorros</strong><br />

<strong>É</strong> o primeiro atendimento prestado a vítima no local do acidente.<br />

Socorristas<br />

Pessoas qualificadas, portadoras de um grau de conhecimento e que preste<br />

pronto atendimento a vítima.<br />

Funções do Socorrista<br />

Manter a vítima viva até a chegada do socorro.<br />

Evitar causar o chamado 2º trauma (não ocasionando outras lesões ou<br />

agravando as já existentes)<br />

Parada Respiratória<br />

Cessação súbita da Respiração.<br />

Como Reconhecer uma Parada Respiratória?<br />

Ausência do movimento Respiratório<br />

Inconsciência<br />

Cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades)<br />

Dilatação das Pupilas<br />

Chame o socorro (193)<br />

Delegue funções quando houver pessoas por perto.<br />

Como reverter uma Parada Respiratória?<br />

1º PASSO: Desobstruir Vias Aéreas<br />

Ajoelhe-se junto a vítima, na altura do ombro.<br />

Ponha uma mão na testa e a outra sob o queixo da vítima (Ou elevação<br />

modificada).<br />

Atentar para objetos que possam estar obstruindo a passagem do ar<br />

(próteses, dente solto, balas, chicletes e etc)<br />

1


PRESTE MUITA ATENÇÃO<br />

Se você tiver certeza que a vítima está inconsciente e o objeto estiver visível<br />

tente removê-lo.<br />

Caso a vítima esteja consciente nunca introduza o dedo em sua boca.<br />

SUFOCAMENTO<br />

Vítima com dificuldade Respiratória devido a um corpo estranho obstruindo<br />

suas vias aéreas.<br />

Manobra de HEIMLICH<br />

Vítimas Conscientes (após tentar tossir)<br />

Vítimas Inconscientes<br />

CONTRA INDICAÇÃO<br />

Pessoas obesas<br />

Mulheres grávidas<br />

Crianças menores de 1 ano<br />

Desobstrução Respiratória em Crianças<br />

Mão acima do umbigo e abaixo do limite das costelas<br />

2


Coloque a criança com a cabeça em posição<br />

mais baixa que o corpo e dê 5 tapas nas costas.<br />

Caso não seja efetiva, gire a vítima<br />

de frente e tente 5 compressões torácicas<br />

( com o dedo indicador ).<br />

Após desobstruir Vias Aéreas<br />

Esse paciente respira?<br />

SIM → ótimo vamos esperar o Socorro<br />

NÃO → Iniciar Respiração Artificial<br />

Devemos agir rapidamente<br />

Sabemos que as células do nosso corpo morrerão sem oxigênio<br />

Até 4 min: Recuperação pode ser completa<br />

4 a 6 min: Grande probabilidade de dano Cerebral<br />

Após 6 min: Provável dano Cerebral<br />

Como reverter uma Parada Respiratória?<br />

2º PASSO: Respiração Artificial<br />

AMBU<br />

Máscara Individual<br />

Caso você não tenha esses materiais espere o socorro chegar<br />

Respiração Artificial<br />

3


A Respiração Artificial com AMBU ou Máscara Individual, deve ser<br />

feita 2X em Intervalos de cinco segundos até que a vítima recupere a Respiração ou<br />

obtenha atendimento médico.<br />

IMPORTANTE<br />

A Parada Respiratória e a Parada Cardíaca podem ocorrer separadas mas a<br />

ocorrência de uma, em pouco tempo, acarretará na ocorrência da outra.<br />

E quem será sempre a 1ª a acontecer?<br />

A Parada Respiratória sempre virá primeiro que a Parada Cardíaca.<br />

Parada Cardíaca<br />

Ausência de Batimentos Cardíacos (Pulso)<br />

Como Reconhecer uma Parada Cardíaca?<br />

Ausência de Pulso.<br />

Ausência de respiração.<br />

Inconsciência.<br />

Pele fria, amarelada e cianótica.<br />

Pupilas dilatadas.<br />

Onde verificar o Pulso?<br />

Em adultos:<br />

Pulso Carotideo<br />

Pulso Femoral<br />

Pulso Radial<br />

Em Crianças e Lactentes:<br />

Pulso Braquial<br />

Como agir diante de uma Parada Cardíaca?<br />

Ajoelhe-se ao lado da vítima.<br />

4


A vítima deve estar deitada sob uma superfície plana e em decúbito dorsal.<br />

Apóie o terço proximal da palma da sua mão sob o ponto de pressão<br />

( osso esterno ), apóie a outra mão em cima dessa, mantenha os dedos voltados para<br />

cima longe das costelas.<br />

Massagem Cardíaca<br />

Adultos Crianças Bebês<br />

Local da Massagem Cardíaca<br />

Coloque suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno<br />

Suporte Básico de vida<br />

<strong>É</strong> o conjunto de técnicas que devem ser ensinadas aos profissionais que tenham<br />

a possibilidade de identificar urgências clínicas e manter a viabilidade dos órgãos<br />

vitais até a chegada do socorro.<br />

1 - Cena<br />

3 - ABC –D<br />

Avaliar a Cena<br />

1- O que aconteceu?<br />

2- Número de vítimas?<br />

2 - AVI<br />

5


3- Cena está segura?<br />

Como verificar o Nível de Consciência?<br />

A CORDADO, ALERTA ?<br />

V ERBAL<br />

I NCONSCIENTE ?<br />

Após verificar Parada Respiratória e Parada Cardíaca, O que fazer?<br />

A.B.C – D<br />

A → Abertura de Vias Aéreas!<br />

B → Boa Respiração?<br />

C → Circulação?<br />

D →Desfibrilação!<br />

A<br />

Abertura de Vias Aéreas Com elevação Modificada da<br />

B<br />

Boa Respiração? Respiração Anormal? 2 Ventilações<br />

C<br />

Circulação Verificar Pulso<br />

D<br />

Caso não haja pulso iniciar a RCP<br />

30 Compressões torácicas para 2 Respirações Artificiais<br />

Após 5 ciclos REAVALIAR<br />

Desfibrilação<br />

Se após 4 min de RCP a vítima continuar parada devemos<br />

Mandíbula<br />

6


Iniciar a desfibrilação<br />

RESUMO<br />

Cena O que aconteceu? Quantas vítimas? A cena está segura?<br />

A vítima: A.V.I.<br />

Se vítima estiver inconsciente Peça ajuda!<br />

Abertura de vias aéreas Mão na testa/queixo<br />

Boa respiração Se não: 2 Ventilações<br />

Circulação 30 Compressões para 2 ventilações ( 5 ciclos )<br />

Desfibrilação<br />

Como constatamos que uma vítima de PCR está reanimada?<br />

Os movimentos respiratórios recomeçaram.<br />

As pulsações recomeçaram.<br />

As pupilas voltaram a reagir a luz.<br />

A coloração geral da pele melhorou.<br />

Nunca devemos esquecer:<br />

EPI<br />

Equipamentos de Proteção Individual<br />

São eles:<br />

Luvas<br />

Máscaras<br />

Botas e etc....<br />

Utilizando sempre o EPI estaremos protegidos da contaminação por:<br />

Sangue<br />

Saliva<br />

Vômito<br />

Doenças de Pele<br />

AIDS<br />

Hepatite<br />

Tuberculose e etc...<br />

7


REMOÇÃO E TRANSPORTE <strong>DE</strong> VÍTIMAS<br />

O conhecimento das várias técnicas de resgate é muito importante para<br />

iniciarmos o socorro.<br />

O emprego de uma técnica errada pela equipe de resgate é arriscado para a<br />

vítima, que pode desenvolver o 2º trauma, e arriscado para o próprio socorrista que<br />

pode desenvolver lesões musculares ou lesões na coluna.<br />

A escolha da técnica utilizada no transporte das vítimas varia com a situação,<br />

com o risco no local , número de socorristas e estabilidade do paciente.<br />

EXTRICAÇÃO<br />

Conjunto de manobras que tem como objetivo retirar o individuo de um local de<br />

onde ele não pode ou não deve sair por seus próprios meios.<br />

<strong>DE</strong>SENCARCERAMENTO<br />

<strong>É</strong> um tipo de extricação, porém o objetivo é retirar as ferragens e os escombros<br />

de cima da vítima.<br />

ENCARCERAMENTO<br />

<strong>É</strong> quando a vitima se encontra presa através de obstáculos físicos que podem<br />

ocorrer em situações de colisões ou desabamentos<br />

INDICAÇÕES <strong>DE</strong> EXTRICAÇÃO<br />

1- Obstáculos físicos<br />

2- Inconsciência<br />

3- Risco de lesões secundárias<br />

4- Combinação destes fatores<br />

8


T<strong>É</strong>CNICAS <strong>DE</strong> EXTRICAÇÃO<br />

Existem duas técnicas de Extricação: A nossa escolha será feita de acordo com as<br />

condições do local e a gravidade do paciente.<br />

1- PADRÃO<br />

Serve para cenas seguras e vitimas estáveis, ela emprega equipamentos de<br />

imobilização e deve ser a técnica preferida.<br />

2- RÁPIDA<br />

Quando o paciente está instável ou quando há risco no local utilizando pouco ou<br />

nenhum equipamento.<br />

Chave de Rauteck : Manobra desenvolvida para retirar, sem equipamento,<br />

rapidamente a vitima de um acidente automobilístico, não encarcerada, e movimentando<br />

o mínimo possível a sua coluna. <strong>É</strong> indicado quando existe risco iminente de vida para a<br />

vitima.<br />

3 – Vitima em Pé<br />

Pacientes deambulando no local do acidente podem ter lesões graves de coluna e<br />

devem ser extricados.<br />

9


TRANSPORTES <strong>DE</strong> EMERGÊNCIA<br />

1) Técnica com 1 socorrista<br />

a) Pacientes capazes de andar<br />

Apoio lateral simples<br />

b) Pacientes que não podem andar<br />

Arrastamento pela roupa<br />

Arrastamento por cobertor ( rolamento )<br />

Transporte tipo bombeiro ( indicado em vitimas inconscientes )<br />

c) Transporte nos braços<br />

2) Técnica com 2 ou mais socorristas<br />

a) Transporte pelas extremidades<br />

b) Transporte em cadeira<br />

c) Elevação manual direta<br />

d) Elevação manual com 6 socorristas<br />

e) Apoio lateral simples<br />

EQUIPAMENTOS <strong>DE</strong> EXTRICAÇÃO E TRANSPORTE<br />

COLAR CERVICAL<br />

PRANCHA LONGA<br />

Possui espaços para introduzir as mãos, sua superfície é lisa e a sua espessura<br />

deve ser de poucos centímetros para facilitar a colocação do paciente. Para que a<br />

fixação seja uniforme devem existir de 3 a 4 cintos para fixação do tronco e membros e<br />

de um imobilizador especial para a cabeça<br />

( Head Block ) visando evitar a movimentação lateral durante o transporte.<br />

Improvisação de prancha longa: Porta, tábuas e etc<br />

Rolamento de 90º<br />

Indicado para as vitimas em decúbito dorsal.<br />

Rolamento de 180º<br />

Indicado para as vitimas em decúbito ventral.<br />

Elevação a cavaleiro<br />

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Indicado para as vitimas encontradas em decúbito dorsal nas quais não é<br />

possível se posicionar ao seu redor.<br />

Tracionamento com Corda<br />

Indicado nas situações onde o socorrista não pode se posicionar ao redor da<br />

vitima. Exemplos: Atropelamento com a vitima em baixo do veiculo.<br />

KED ( Dispositivo de Kendrick Extrication )<br />

Dispositivo imobilizador de toda a coluna. O KED é um colete que é aplicado ao<br />

dorso do paciente e possui duas abas laterais para a estabilização da cabeça e do tronco.<br />

O tronco do paciente e é fixado ao dispositivo através de cintos coloridos, a cabeça e o<br />

pescoço são fixados através de uma tira mentoniana e uma tira frontal.<br />

11


Socorro a Queimaduras<br />

Queimaduras são lesões da pele, provocadas por agentes térmicos, elétricos,<br />

químicos ou radioativos, que causam dores fortes e podem levar a infecções.<br />

Classificação das Queimaduras<br />

As Queimaduras podem ser classificadas quanto ao:<br />

1. Agente Causador<br />

2. Grau<br />

3. Extensão<br />

1. Queimaduras quanto ao agente causador:<br />

FÍSICOS:<br />

Temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama...<br />

Eletricidade: corrente elétrica, raios...<br />

Radiação: sol, aparelhos de raio X, raios ultra-violetas, energia nuclear...<br />

QUÍMICOS:<br />

Produtos Químicos: ácidos, álcool, gasolina...<br />

BIOLÓGICOS:<br />

Animais: lagarta, água – viva...<br />

Vegetais: urtiga, látex de algumas plantas...<br />

2. Queimaduras quanto ao grau<br />

Queimaduras de 1º grau - vermelhidão (lesões de camadas superficiais da pele)<br />

Queimaduras de 2º grau - vermelhidão e bolhas (lesões de camadas mais profundas da<br />

pele)<br />

Queimaduras de 3º grau - destruição de tecidos (lesões de todas as camadas da pele,<br />

comprometimento dos tecidos mais profundos e nervos)<br />

3. Queimaduras quanto a Extensão<br />

Baixa: Menos de 15% da Superfície Corporal atingida<br />

Média: Entre 15% e 40 % da Superfície Corporal<br />

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Alta: Mais de 40% do Corpo queimado<br />

O Importante na queimadura não é o seu tipo e nem o seu grau, mas sim a<br />

extensão da pele queimada, ou seja, a área corporal atingida.<br />

A Inalação da fumaça é a principal causa de morte precoce e posteriormente a<br />

infecção.<br />

REGRA DOS NOVE<br />

Adultos Crianças<br />

Localização<br />

As queimaduras nas mãos, pés, face, olhos e períneo, são consideradas lesões graves.<br />

Conduta<br />

Bebês<br />

1. Afastar a vitima da origem da queimadura.<br />

2. Sempre utilizar o E.P.I<br />

3. Resfriar a lesão com água em temperatura ambiente.<br />

4. Não aplicar gelo no local pois causa vasoconstricção e a diminuição da irrigação<br />

sanguínea.<br />

5. Proteger o paciente com lençóis limpos ou cobertores.<br />

6. Remover jóias e vestes da vitima para evitar constricção com o aparecimento de<br />

um edema ( inchaço) caso eles não se encontrem grudados no corpo.<br />

7. Nunca utilizar remédios caseiros como manteiga, café, pasta de dente ou<br />

pomadas, pois estas substancias podem agravar a lesão, promover a infecção e<br />

dificultar a avaliação médica.<br />

8. Não estourar as bolhas até chegar ao hospital.<br />

9. Priorizar a manutenção das vias aéreas, respiração e circulação.<br />

10. Administrar oxigênio em altas concentrações devido ao risco de intoxicação pelo<br />

monóxido de carbono.<br />

11. Avaliar a superfície corporal queimada através da regra dos 9.<br />

12. Transportar o mais rápido passível a vítima para o hospital.<br />

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