apostila de topografia cefs modulo comum qbmp-0,1 - CFAP
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APOSTILA DE TOPOGRAFIA<br />
CEFS<br />
MODULO COMUM<br />
QBMP-0,1<br />
INSTRUTOR: SGT NUNES
Unida<strong>de</strong> I<br />
SUMÁRIO<br />
2 – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida.....................................................................1<br />
3 – Escala.........................................................................................2<br />
3.1 – medidas <strong>de</strong> distância...............................................................3<br />
4 – Processos <strong>de</strong> orientação............................................................4<br />
5 – Orientação <strong>de</strong> campanha...........................................................5<br />
6 – Designação <strong>de</strong> locação <strong>de</strong> pontos na carta................................6<br />
Unida<strong>de</strong> II<br />
7 – Convenções cartográficas..........................................................7<br />
8 – representação <strong>de</strong> relevo.............................................................8<br />
9 – Orientação na carta ...................................................................9
UNIDADE I<br />
1 – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida angular.<br />
A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida angular que iremos utilizar no nosso estudo <strong>de</strong><br />
<strong>topografia</strong> é o grau, minuto e segundo utilizada no sistema sexagesimal.<br />
Ex. : 1°10’20’’<br />
Conversão entre as unida<strong>de</strong>s apresentadas:<br />
1° = 60’<br />
1° = 3600’’<br />
1’ = 60’’<br />
Exercício.<br />
1) Converta as unida<strong>de</strong>s abaixo:<br />
a) 30° = em minuto<br />
b) 48’ = em segundo<br />
c) 360° = em minuto e segundo<br />
d) 120’ = em grau e segundo
2 – Escala<br />
Escala: estabelece a relação ou proporção entre o tamanho real <strong>de</strong> uma<br />
área e a sua representação no papel (mapa). A escala ira informar a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes que um terreno ou distância foi reduzido para se encaixar<br />
no mapa trabalhado. Ex. mapa com escala 1:2.000.000 (um para dois milhões)<br />
significa que o terreno real foi reduzido DOIS MILHOES <strong>de</strong> vezes e que 1cm =<br />
2.000.000cm; se transformarmos em km, teremos: 1cm = 20km. É só cortar os<br />
zeros seguindo a seqüência: mm, cm, dm, m, dam, hec, km. Cada uma <strong>de</strong>ssas<br />
unida<strong>de</strong>s corta-se um zero.<br />
Tipos <strong>de</strong> escala:<br />
Temos a escala numérica e a escala gráfica.<br />
• Numérica: é representada pela razão 1:2.000.000 ou pela proporção 1 /<br />
2.000.000. Nos dois casos teremos um para dois milhões.<br />
• Gráfica: é representada através <strong>de</strong> linha reta com traços verticais. Ex. 1<br />
0 1 2 3 km. Esta escala tem a cada cm 1 km<br />
Fórmula para cálculo <strong>de</strong> escala: E = d/D On<strong>de</strong>:<br />
• D = distância real;<br />
• d = distância no mapa;<br />
• E = escala do mapa<br />
Ex1.: Qual é a escala do mapa. Dado distancia real 500m, e distancia no mapa<br />
5 cm<br />
• Convertendo 500m e cm<br />
1m = 100cm<br />
500m = X<br />
X = 500x100<br />
X = 50.000cm<br />
• Dividindo numerador e <strong>de</strong>nominador por 5<br />
E = 5/50.000 E = 1/10.000<br />
Ex2.: Qual é a distancia real. Dado a escala 1/10.000, e distancia no mapa<br />
10cm<br />
• Substituindo na formula<br />
E = d/D<br />
1/10.000 = 10/D<br />
Multiplicando meios e extremos da equação temos:<br />
Dx1 = 10x10.000<br />
D = 100.000cm = 100m<br />
Ex3.: Qual é a distancia no mapa. Dado a escala 1/10.000, e distancia real<br />
1500m<br />
• Convertendo 1500m e cm
1m = 100cm<br />
1500m = X<br />
X = 1500x100<br />
X = 150.000cm<br />
• Substituindo na formula<br />
E = d/D<br />
1/10.000 = d/150.000<br />
10.000d = 150.000x1<br />
d = 150.000/10.000<br />
d = 15cm<br />
3 – Processos <strong>de</strong> orientação<br />
Meios <strong>de</strong> Orientação<br />
O mais importante em navegação é sabermos on<strong>de</strong> estamos indo e que<br />
mesmo sem bússola, po<strong>de</strong>mos verificar a direção em relação ao caminho aparente<br />
do sol durante o dia e às estrelas durante a noite.<br />
1. Usando o relógio e o sol:<br />
Posicione-se <strong>de</strong> frente para o sol ou, se estiver nublado, é possível obter uma<br />
indicação razoável alinhando com área mais brilhante do céu.<br />
No hemisfério sul aponte a marcação <strong>de</strong> meio-dia do seu relógio para o sol. O<br />
norte está entre o meio dia e o ponteiro das horas.<br />
No hemisfério norte aponte o ponteiro das horas para o sol. O sul está entre o<br />
ponteiro das horas e a marca do meio dia.<br />
2. Navegação pelas estrelas no hemisfério sul:<br />
Trace uma linha imaginária a partir do pé do Cruzeiro do Sul, no mesmo<br />
sentido, cerca <strong>de</strong> quatro vezes e meio o seu tamanho. O Pólo Sul Celeste estará<br />
nesse ponto e o Pólo Sul Terrestre, encontra-se trançando uma linha perpendicular<br />
à linha do horizonte. Duas estrelas brilhantes próximas do Cruzeiro do Sul, po<strong>de</strong>m<br />
ajudá-lo a encontrar o Pólo Sul Celeste.<br />
3. O GPS e a navegação:<br />
O GPS (Sistema <strong>de</strong> Posicionamento Global), alterou a navegação radicalmente.<br />
Utiliza uma re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> 24 satélites, cujos sinais <strong>de</strong> rádio po<strong>de</strong>m ser recebidos<br />
virtualmente dos que se encontram acima da linha do horizonte, em qualquer<br />
ponto do Planeta, fornecendo um registro claro <strong>de</strong> seu posicionamento ou<br />
<strong>de</strong>slocamento.<br />
BÚSSOLA<br />
Uma bússola é essencial longe da cida<strong>de</strong>. Sem ela, é fácil ficarmos<br />
<strong>de</strong>sorientados. Mas <strong>de</strong>vemos tomar cuidados, pois objetos metálicos ou magnéticos<br />
próximos po<strong>de</strong>m distorcer as leituras.<br />
Bússola visada:
Esta é mais precisa. O mostrador luminoso e a escala travável a torna<br />
preferível para navegação ou orientação noturna. Quando tiramos a visada com a<br />
bússola <strong>de</strong> reflexão, a tampa é elevada verticalmente e a mira girada para a sua<br />
posição <strong>de</strong> leitura.<br />
Para usar a bússola <strong>de</strong> reflexão alinhamos a bússola com o ângulo magnético<br />
que queremos seguir. Então, com a tampa aberta alinhamos a agulha norte com o<br />
norte no mostrador. Quando estivermos andando, <strong>de</strong>vemos manter os dois norte<br />
alinhados.<br />
- Com a bússola encostada na bochecha, olhamos pela mira e alinhamos a linha<br />
<strong>de</strong> visada na tampa ao objeto que nós escolhemos como ponto <strong>de</strong> referência.<br />
Olhando ligeiramente para baixo, lemos o ângulo magnético no disco contra o<br />
traço – este é refratado para o nosso olho pelo prisma do ocular. A ilustração<br />
mostra a posição.<br />
- Somamos ou subtraímos o número da variação magnética local <strong>de</strong> nossa leitura<br />
para obter uma posição precisa na gra<strong>de</strong> do mapa. Calculamos a nossa posição<br />
no mapa com transferidor e lápis, alinhando o zero grau no transferidor para o<br />
norte.<br />
- Para ajustar a posição no mapa, subtraímos ou somamos a variação magnética.<br />
Em seguida ajustamos a visada na bússola e alinhamos os ponteiros norte para<br />
ver a sua direção.<br />
Os ajustes: orientar-se no solo requer encontrar o norte do mapa e então<br />
posicioná-lo <strong>de</strong> maneira a fazer com que o usuário e o mapa estejam olhando para<br />
o norte, ou girando o mapa para que ele aponte para a direção <strong>de</strong> nossa visada.<br />
Assim, nós po<strong>de</strong>mos ajustar nossa bússola ao mapa.<br />
Agora po<strong>de</strong>mos segurar a bússola e seguir a sete <strong>de</strong> direção. Mantendo<br />
alinhados a agulha norte no mostrador e o norte no disco magnético. Quando<br />
seguimos uma indicação, sempre <strong>de</strong>ixamos a bússola nivelada para evitar que o<br />
disco magnético cole e nos dê uma falsa leitura.<br />
USO DA BÚSSOLA<br />
Me<strong>de</strong> rumos ou azimutes e consequentemente variações angulares no plano<br />
horizontal.<br />
Existem mais <strong>de</strong> um Norte.<br />
1. Norte Verda<strong>de</strong>iro (Nv) - Posição geográfica da interseção do eixo <strong>de</strong> rotação
da terra, com a superfície no hemisfério Norte. Este é o Norte Geográfico.<br />
2. Norte Astronômico (Na) – Aponta para a estrela Polar visível no hemisfério<br />
Norte. Tem um <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> aproximadamente 0.7º em relação ao Norte<br />
Verda<strong>de</strong>iro<br />
3. Norte Magnético (Nm) – Ponto <strong>de</strong> convergência das linhas do campo<br />
magnético da terra. Tem um <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> 10º para Leste.<br />
Princípio <strong>de</strong> Funcionamento - agulha imantada que aponta para o N magnético<br />
permite medir por visadas horizontais o rumo em graus com relação ao N<br />
magnético (projetado no plano horizontal). A diferença angular entre N verda<strong>de</strong>iro<br />
(Nv) e magnético (Nm) é a <strong>de</strong>clinação magnética que varia com o ponto na<br />
superfície terrestre e com a data. Sendo conhecida a <strong>de</strong>clinação, po<strong>de</strong>-se corrigir a<br />
medida angular do rumo somando-se ou subtraindo-se este valor para se ter o<br />
rumo verda<strong>de</strong>iro.<br />
Tipos <strong>de</strong> visadas para aferir o rumo:<br />
1. Normal: visando o ponto <strong>de</strong>ntro do alinhamento da linha central no espelho<br />
com a agulha da bússola apontando para o norte (não esqueça <strong>de</strong> alinhar zero<br />
grau <strong>de</strong> azimute com o norte da agulha).<br />
2. Na altura dos olhos: visando o objeto através do orifício da tampa e da mira<br />
girada na posição <strong>de</strong> leitura (não esqueça <strong>de</strong> alinhar zero grau <strong>de</strong> azimute com<br />
o norte da agulha).<br />
Declinação Magnética<br />
Para que uma bússola possa apontar para o Norte Verda<strong>de</strong>iro, é necessário fazer<br />
uma correção em seu círculo graduado. O valor em graus <strong>de</strong>sta correção, é<br />
chamada “Declinação Magnética”.<br />
Por que <strong>de</strong>clinação e não inclinação? Simples, quem criou o termo foram pessoas<br />
do hemisfério norte, on<strong>de</strong> o campo magnético <strong>de</strong>svia-se Oeste, e por isso <strong>de</strong>ve-se<br />
subtrair-se do Azimute alguns graus para fazer a correção. Por isso eles <strong>de</strong>clinam à<br />
medida. Nós aqui acrescentamos alguns graus ao Azimute, mas (sempre querendo<br />
concordar com os primos do Norte), usamos o mesmo termo “<strong>de</strong>clinar”.
FIGURA 1: INTENSIDADE TOTAL DE INCLINAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO.<br />
GRAUS DE AZIMUTE<br />
Para sabermos em que grau <strong>de</strong> azimute está localizado o ponto car<strong>de</strong>al, colateral,<br />
subcolateral, na visada <strong>de</strong>sejada po<strong>de</strong>mos utilizar a rosa dos ventos.<br />
Para uma medida aproximada apresentamos o esquema abaixo:<br />
N<br />
360°<br />
NNO 345° 15º NNE<br />
330° 30°<br />
NO NE<br />
ONO 300° 60 ° ENE<br />
285° 75°<br />
O 270° 90° L<br />
GRAUS DE AZIMUTE<br />
255° 105°<br />
OSO ESE<br />
240° 120°<br />
SO SE<br />
210° 195° 165° 150°<br />
SSO 180° SSE<br />
S<br />
Para sabermos em que grau <strong>de</strong> azimute está localizado o ponto car<strong>de</strong>al, colateral,<br />
subcolateral, na visada <strong>de</strong>sejada po<strong>de</strong>mos utilizar a rosa dos ventos.<br />
Para uma medida aproximada apresentamos o esquema abaixo:<br />
PONTO CARDEAIS:<br />
N NORTE<br />
S SUL<br />
E OU L ESTE OU LESTE<br />
(NASCENTE)<br />
O OESTE (POENTE)<br />
PONTOS COLATERAIS:<br />
NE Nor<strong>de</strong>ste<br />
SE Su<strong>de</strong>ste<br />
SO Sudoeste<br />
NO Noroeste<br />
PONTOS SUBCOLATERAIS<br />
NNE Norte-nor<strong>de</strong>ste<br />
ENE Este-nor<strong>de</strong>ste<br />
ESE Este-su<strong>de</strong>ste<br />
SSE Sul-su<strong>de</strong>ste<br />
SSO Sul-sudoeste<br />
OSO Oeste-sudoeste<br />
ONO Oeste-noroeste<br />
NNO Norte-noroeste