teorias do conhecimento: metodologias de ensino-aprendizagem
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primeiro pela incorporação <strong>do</strong> segun<strong>do</strong>, mais elabora<strong>do</strong>, crítico, mas construí<strong>do</strong> a<br />
partir <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong> já existente.<br />
Como já foi exposto o procedimento é: inicialmente ouvir <strong>do</strong>s alunos a sua<br />
concepção sobre o conteú<strong>do</strong>; <strong>de</strong>pois explicitar em qual dimensão o tema seria<br />
trata<strong>do</strong>; e, na instrumentalização apresentar as características científicas<br />
essenciais. No diálogo orienta<strong>do</strong> questionar com os alunos se os conceitos que<br />
apresentaram no início da aula são os mesmos que o professor acabou <strong>de</strong> expor?<br />
O que mu<strong>do</strong>u? O diálogo continua até o momento em que os educan<strong>do</strong>s mostrem<br />
com clareza que apren<strong>de</strong>ram as características essenciais <strong>de</strong> cada conceito.<br />
Gasparin (2003) explica a teoria <strong>de</strong> Vygotsky na qual são relatadas as<br />
pesquisas sobre a construção <strong>do</strong>s conceitos científicos. A diferença da aquisição<br />
<strong>do</strong>s conceitos cotidianos e <strong>do</strong>s científicos; a função da linguagem na formação <strong>de</strong><br />
conceitos; sobre a criança tomar consciência <strong>do</strong> próprio pensamento e <strong>de</strong><br />
estabelecer <strong>de</strong> forma consciente conexões lógicas; sobre o <strong>de</strong>senvolvimento lento<br />
da transição das funções inferiores <strong>de</strong> atenção e memória para as funções<br />
superiores <strong>de</strong> atenção consciente e voluntária e da memória lógica; sobre os<br />
conceitos científicos serem importantes para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> pensamento<br />
da criança; sobre a imitação, que ajuda a criança em suas ações imitativas a ir<br />
além <strong>do</strong>s limites <strong>de</strong> sua própria capacida<strong>de</strong>. Quan<strong>do</strong> o professor ensina, explica,<br />
faz perguntas, corrige, leva o aluno a explicar para elaborar os conceitos, está<br />
também ensina<strong>do</strong>, além <strong>do</strong>s conceitos, o méto<strong>do</strong>, o processo, no caso <strong>de</strong>sta<br />
teoria, a imitação.<br />
Na fase da instrumentalização ocorre a <strong>aprendizagem</strong> <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong><br />
científico, pela mediação <strong>do</strong> professor. A ação <strong>de</strong> mediação se <strong>de</strong>senrola na zona<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento imediato, através da explicitação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> científico, <strong>de</strong><br />
perguntas sugestivas, indicações sobre como o aluno <strong>de</strong>ve iniciar e <strong>de</strong>senvolver a<br />
tarefa, etc. É sempre uma ativida<strong>de</strong> orientada cuja finalida<strong>de</strong> é forçar o surgimento<br />
<strong>de</strong> funções ainda não totalmente <strong>de</strong>senvolvidas.<br />
As técnicas pedagógicas são um <strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> mediação.<br />
Elas po<strong>de</strong>m ser convencionais ou novas. Das técnicas convencionais, segun<strong>do</strong><br />
Gasparin (2003, p. 111) po<strong>de</strong>mos citar as seguintes: apresentação cruzada em<br />
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