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Número 6 (jul-dez/06) - Dialogarts - Uerj

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entre os mundos animal e vegetal, conforme indicou Calvino, na sua<br />

afirmação acima.<br />

Os Contos populares/ maravilhosos, por muitos estudiosos, são<br />

chamados comumente também “Contos de fadas”. Esta nos parece<br />

uma nomenclatura incompleta, pois não são todos os Contos popula-<br />

res / maravilhosos que possuem fadas, como afirma Simonsen (1987:<br />

7).<br />

Fala-se conte de fées em francês, fairy-tale em inglês, cuento de<br />

hadas em espanhol, fiabe em italiano, marchen, em alemão. Em Por-<br />

tugal e no Brasil, foram divulgados no fim do século XIX, como<br />

“Contos da carochinha”. Câmara Cascudo os chamou também como<br />

“Contos de encantamento”. Hoje, no Brasil, as denominações mais<br />

conhecidas são “Contos de fadas” ou “Contos maravilhosos”.<br />

No Ocidente, os principais divulgadores dos contos maravilho-<br />

sos são Charles Perrault (séc. XVII), irmãos Grimm (início do século<br />

XIX) e Christian Andersen (séc. XIX), mas as primeiras coletâneas<br />

de recolhas desses contos, na Europa, são atribuídas à Straparola, em<br />

Le piacevoli notti (1550-1554) e Basile em Lo cunto degli cunti<br />

(1634). Segundo alguns estudiosos, seria Boccaccio, no séc. XIV, o<br />

pioneiro ocidental do gênero, com suas novelas, de fontes populares,<br />

no Decamerone.<br />

São exemplos clássicos de contos maravilhosos: A bela adorme-<br />

cida, Chapeuzinho vermelho, Branca de Neve, Cinderela, João e<br />

Maria, O Gato de botas etc.<br />

Provavelmente, poderíamos atribuir ao Conto a função de diver-<br />

timento, enquanto que, o Mito têm sua função religiosa evidente<br />

Caderno Seminal Digital, Ano 12, Nº 6, V 6 (<strong>jul</strong>/Dez 20<strong>06</strong>) – ISSN 18<strong>06</strong>-9142<br />

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