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Uma Igreja na trilha do Cristo pastor - Arquidiocese de Maringá

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compra, queri<strong>do</strong>”. Nisso pára o carro preto e, <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro, salta <strong>do</strong>m Jaime.<br />

O garotinho dirige-se a ele: “É você que vai ‘dar’ a missa?” Ante a resposta<br />

positiva <strong>do</strong> bispo, o menino <strong>de</strong>sola<strong>do</strong> volta-se para o pai: “Papai, compra<br />

pipoca agora!”.<br />

irMãos<br />

No princípio <strong>do</strong>s anos 90, para a paróquia São José, regida pelos padres<br />

jesuítas, foi nomea<strong>do</strong> padre Silvino Pedro Rabuske, vigoroso rapagão<br />

que, pela sua pouca ida<strong>de</strong> e cara <strong>de</strong> menino, era chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pedrinho.<br />

Tinha-se or<strong>de</strong><strong>na</strong><strong>do</strong> há pouco, tanto que nem recebeu nomeação <strong>de</strong> pároco,<br />

mas <strong>de</strong> administra<strong>do</strong>r paroquial. Padre Arthur Frantz, seu auxiliar, ao<br />

contrário, já passara <strong>do</strong>s setenta. Ambos jesuítas, <strong>de</strong> sólida formação para<br />

a vida comum, sua convivência era admirada como algo raro, sobretu<strong>do</strong><br />

porque o mais novo exercia o coman<strong>do</strong> e o mais velho era seu subordi<strong>na</strong><strong>do</strong>.<br />

Certo dia, não conten<strong>do</strong> a curiosida<strong>de</strong>, alguém quis saber: “Padre<br />

Arthur, o senhor tem mais <strong>de</strong> setenta anos, padre Pedrinho, só uns trinta:<br />

vocês combi<strong>na</strong>m bem? Como é que vivem <strong>na</strong> mesma casa?” Com a maior<br />

tranqüilida<strong>de</strong>, o velho padre respon<strong>de</strong>u: “Ora, vivemos como irmãos”. E<br />

emen<strong>do</strong>u, para esclarecer: “Brigamos to<strong>do</strong>s os dias.”<br />

255<br />

Os 50 anos da Diocese <strong>de</strong> <strong>Maringá</strong>

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