2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />
pesquisa, o qual se fundamenta nos testemunhos ou <strong>de</strong>poimentos orais que serão posteriormente analisa<strong>do</strong>s. Valeremonos<br />
também <strong>do</strong>s suportes imagéticos, os quais possibilitarão a compreensão <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> recente <strong>do</strong> Projeto Educativo<br />
<strong>de</strong> Integração Social (PEIS). Esta análise fundamenta-se na visão <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> que estes atores sociais<br />
reconstruam a trajetória histórica <strong>do</strong> PEIS, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista político-social, passan<strong>do</strong> a agregar informações significativas<br />
para o grupo, já que se referem às suas vivências, permitin<strong>do</strong> assim possíveis ativida<strong>de</strong>s e ações futuras.<br />
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE ADULTOS, MEMÓRIA, HISTÓRIA ORAL<br />
TÍTULO: ADOLESCENTE TEMPO INTEGRAL: VIVÊNCIAS- SABERES- SIGNIFICADOS. A<br />
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE ADOLESCENTES A PARTIR DE VIVÊNCIAS EM PROJETO<br />
DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL NA REDE MUNICIPAL DE BELO HORIZO<br />
AUTOR(ES): CATHERINE MONIQUE DE SOUZA HERMONT<br />
RESUMO: Este trabalho apresenta o resulta<strong>do</strong> da pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> intitulada: A<strong>do</strong>lescente Tempo Integral: Vivências-<br />
Saberes- Significa<strong>do</strong>s. A construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>do</strong>lescentes a partir <strong>de</strong> vivências em projeto <strong>de</strong> educação<br />
em tempo integral na Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte. A pesquisa busca compreen<strong>de</strong>r os significa<strong>do</strong>s atribuí<strong>do</strong>s por<br />
a<strong>do</strong>lescentes à vivências em uma proposta <strong>de</strong> ampliação <strong>do</strong> tempo escolar, ten<strong>do</strong> como foco a constituição das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />
juvenis e discentes A pesquisa foi realizada em uma escola da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> Belo Horizonte e seus arre<strong>do</strong>res/<br />
comunida<strong>de</strong>. Duas turmas que constituíam o Projeto Re<strong>de</strong> <strong>do</strong> 3° Ciclo, num total <strong>de</strong> 56 estudantes <strong>de</strong> 12 a 17 anos. A<br />
coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> abordagem qualitativa, foi realizada em três passos: inician<strong>do</strong> pelo acompanhamento <strong>do</strong>s estudantes<br />
durante o <strong>2ª</strong> semestre <strong>de</strong> 2006, em uma perspectiva etnográfica. Durante o ano <strong>de</strong> 2007 foram realizadas entrevistas semi-<br />
estruturadas com participantes da turma com trajetórias diferenciadas; foram colhi<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s sobre as trajetórias escolares<br />
para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>ssas entrevistas. Finalizan<strong>do</strong> a coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, foram realizadas algumas discussões coletivas, no final <strong>de</strong><br />
2007, com base em fotos e materiais recolhi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> acompanhamento da turma. Permitin<strong>do</strong> registrar<br />
algumas informações sobre a progressão escolar <strong>do</strong>s estudantes. A análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s permitiu perceber os significa<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
passar o dia to<strong>do</strong> na escola e os conceitos <strong>de</strong> si mesmo construí<strong>do</strong>s. As relações estabelecidas entre essas duas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />
se formam a partir <strong>de</strong> conceitos diversos entre ser jovem e ser aluno, e se apresentam <strong>de</strong> variadas formas. Percebesse que<br />
ser jovem e ser aluno/estudante não é tarefa realizável a to<strong>do</strong>s os participantes <strong>do</strong> grupo pesquisa<strong>do</strong>.<br />
PALAVRAS-CHAVE: SOCIABILIDADES JUVENIS/ADOLESCÊNCIA, IDENTIDADE, EDUCAÇÃO EM TEPO<br />
INTEGRAL<br />
TÍTULO: A TRAVESSIA DO CURRÍCULO-VERDADE PARA O CURRÍCULO-EXPERIÊNCIA NA<br />
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS PLURAIS<br />
AUTOR(ES): CATIA ALVISI<br />
RESUMO: Discutir o currículo na Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos significa que precisamos primeiramente percorrer os caminhos<br />
entre pedras e atalhos nos quais a modalida<strong>de</strong> foi constituída. A comunicação preten<strong>de</strong> contribuir para a expansão<br />
das fronteiras <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> “currículo” <strong>de</strong>ntro da Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos. Partin<strong>do</strong> da compreensão <strong>do</strong> currículo<br />
como construção social permea<strong>do</strong> por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saberes e po<strong>de</strong>res (Foucault) procuramos garimpar como se configuram<br />
os <strong>de</strong>senhos curriculares da EJA, nos segmentos I e II, à luz <strong>do</strong>s discursos que atravessam as falas <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />
professores que atuam na modalida<strong>de</strong> e por fim, evi<strong>de</strong>nciar o que se permitiu enten<strong>de</strong>r por currículo no cotidiano escolar<br />
da EJA, seus movimentos, tensões e limites. (Silva, Moreira, Oliveira). Desta forma, as re<strong>de</strong>s discursivas <strong>do</strong>s professores<br />
articulam-se com as contribuições <strong>de</strong> estudiosos <strong>do</strong> percurso sócio-histórico da modalida<strong>de</strong> (Di Pierro, Haddad, Paiva)<br />
e no conceito <strong>de</strong> “experiência” <strong>de</strong> Larrosa. Pensar a travessia <strong>do</strong> currículo-Verda<strong>de</strong> para o currículo-Experiência da EJA<br />
implica aban<strong>do</strong>narmos a lógica cientificista, sequencial, linear e disciplinarista que busca a homogeneida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s saberes e<br />
<strong>do</strong>s sujeitos jovens e adultos. Desse mo<strong>do</strong>, esses sujeitos são entendi<strong>do</strong>s como “vazios” ao chegarem à escola e <strong>de</strong>vem ser<br />
“preenchi<strong>do</strong>s pelos tais conhecimentos Verda<strong>de</strong>iros passíveis <strong>de</strong> acumulação“. Logo, para efetuar a travessia <strong>do</strong> Currículo-<br />
Verda<strong>de</strong> para o Currículo-Experiência na Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos é necessário percorrer caminhos e veredas ainda<br />
não <strong>de</strong>sbrava<strong>do</strong>s, viagem sem rumo para uma experiência que não se impõe imperativa, muito menos linear ou sequencial,<br />
mas que se constitui e re(cria) senti<strong>do</strong>s na interação com o outro.<br />
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, CURRÍCULO, CONSTRUÇÃO SOCIAL<br />
SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 4<br />
DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />
LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 12<br />
TÍTULO: ANÁLISE DA COLEÇÃO LITERATURA PARA TODOS EM FUNÇÃO DO PÚBLICO ALVO<br />
AUTOR(ES): CHRISLEY SOARES FELIX<br />
RESUMO: Esta pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> procurou investigar a chegada da Coleção Literatura para To<strong>do</strong>s nas bibliotecas das<br />
escolas que aten<strong>de</strong>m a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA), sua recepção e apropriação pelo público a que se <strong>de</strong>stina. O<br />
primeiro passo <strong>de</strong>sta pesquisa foi a elaboração <strong>de</strong> um questionário, aplica<strong>do</strong> nas escolas municipais <strong>de</strong> Belo Horizonte que<br />
aten<strong>de</strong>m a EJA. Respondi<strong>do</strong> por bibliotecários (ou responsáveis pela biblioteca), teve como objetivo investigar a chegada<br />
e o uso da Coleção. Em função da resposta foi elabora<strong>do</strong> um projeto <strong>de</strong> intervenção para divulgar e incentivar o uso das<br />
obras, ao mesmo tempo em que a apropriação da Coleção pelos alunos também era investigada. Segun<strong>do</strong> Soares (2004) a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura e o acesso a ela são condição para uma plena <strong>de</strong>mocracia cultural; sen<strong>do</strong> esta <strong>de</strong>mocracia entendida<br />
como uma distribuição equitativa <strong>de</strong> bens simbólicos(<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a autora bens simbólicos são aqueles consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />
“fundamentalmente significações e só secundariamente merca<strong>do</strong>rias”), e a leitura, especificamente a leitura literária, consi-<br />
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