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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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APRESENTAÇÃO<br />

17º COLE – É preciso transver o mun<strong>do</strong>.<br />

TEMÁRIO<br />

O olho vê, a lembrança revê,<br />

e a imaginação transvê. É preciso transver o mun<strong>do</strong>¹.<br />

30 Anos <strong>de</strong> Cole<br />

O 1º COLE – Congresso <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> foi realiza<strong>do</strong> em Campinas em 1978. No<br />

transcorrer <strong>de</strong> seus 30 anos, o evento conseguiu, além <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> e respeitabilida<strong>de</strong><br />

(Qualis A – pela CAPES), uma gran<strong>de</strong> projeção nacional no <strong>de</strong>bate da leitura em nosso país,<br />

principalmente da leitura escolarizada.<br />

Com periodicida<strong>de</strong> bianual instalada a partir <strong>de</strong> 1981, o COLE reúne e aproxima diferentes<br />

profissionais nacionais e estrangeiros liga<strong>do</strong>s ao universo <strong>do</strong> livro e da leitura como espaço<br />

<strong>de</strong> reflexão e socialização <strong>de</strong> experiências, <strong>de</strong> produção e divulgação <strong>de</strong> pesquisas e projetos<br />

educativos, <strong>de</strong> aprofundamento e entendimento das práticas culturais, <strong>de</strong> atuação e incentivo<br />

a políticas públicas. Nessa linha <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 anos, o COLE criou uma tradição<br />

<strong>de</strong> rigor naquilo que acredita e propõe para o campo da leitura no <strong>Brasil</strong>. Tanto é assim que<br />

os três últimos Coles (2003, 2005 e 2007) reuniram na Unicamp mais <strong>de</strong> 4.500 participantes<br />

inscritos e uma média <strong>de</strong> 2000 trabalhos em sessões <strong>de</strong> comunicação.<br />

A 17ª edição, agendada para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 20 a 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, preten<strong>de</strong> não apenas comemorar<br />

esses 30 anos <strong>de</strong> história <strong>do</strong> COLE, mas também divulgar a história <strong>do</strong> evento em um<br />

espaço <strong>de</strong> discussão <strong>do</strong> seu itinerário no cenário cultural e educacional <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e <strong>de</strong> reflexão e<br />

construção <strong>de</strong> novos caminhos <strong>de</strong> atuação e parcerias na luta pela <strong>de</strong>mocratização da leitura. Mais<br />

especificamente, o 17º COLE preten<strong>de</strong> ser retrospectivo, <strong>de</strong>bruçan<strong>do</strong>-se e refletin<strong>do</strong> sobre o vasto<br />

acervo constituí<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> seu percurso, e propositivo, reforçan<strong>do</strong> e <strong>de</strong>linean<strong>do</strong> idéias que<br />

venham a se transformar em sustentáculos para a <strong>de</strong>mocratização da leitura no país.<br />

Nunca é <strong>de</strong>mais lembrar a paisagem social das práticas <strong>de</strong> leitura no <strong>Brasil</strong> a fim <strong>de</strong> contextualizar<br />

e enaltecer o trabalho que vem sen<strong>do</strong> feito pela ALB <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fundação em<br />

1982 quan<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outros objetivos, a entida<strong>de</strong> se transformou na principal responsável pelo<br />

planejamento, execução e avaliação <strong>do</strong> COLE. Destacan<strong>do</strong> o fato <strong>de</strong> estarmos viven<strong>do</strong> em<br />

2008, terceiro milênio, essa paisagem - ainda e infelizmente - é repleta <strong>de</strong> múltiplos <strong>de</strong>safios,<br />

<strong>de</strong> contradições e <strong>de</strong> indagações. É preciso imaginação para conhecer melhor os problemas<br />

liga<strong>do</strong>s à leitura em nossa contemporaneida<strong>de</strong>. É preciso imaginação para transver o mun<strong>do</strong>,<br />

para insistirmos em um mun<strong>do</strong> da leitura e <strong>do</strong>s livros, que seja melhor, justo e <strong>de</strong>mocrático.<br />

No apelo <strong>de</strong> Manoel <strong>de</strong> Barros - “O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É<br />

preciso transver o mun<strong>do</strong>” - criamos o 17º COLE. Trata-se <strong>de</strong> numa exaltação à história que<br />

esse evento consoli<strong>do</strong>u. Trata-se <strong>de</strong> um <strong>de</strong>safio para a conquista <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> leitora, em<br />

que as pessoas, indistintamente, exerçam as práticas <strong>de</strong> leitura enquanto um direito <strong>de</strong> cidadania<br />

e, <strong>de</strong>ssa forma, possam usufruir <strong>do</strong>s bens culturais produzi<strong>do</strong>s em socieda<strong>de</strong>. Possam<br />

<strong>de</strong>mocraticamente participar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da escrita.<br />

1. Manoel <strong>de</strong> Barros, “As lições <strong>de</strong> R.Q.” in Livro Sobre Nada. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Record, 2000, p. 75.<br />

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