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As plantas bioacumula<strong>do</strong>ras de Pb geralmente são vegetais folhosos, caso da alface, que<br />

cultivada em locais altamente poluí<strong>do</strong>s pelo metal podem apresentar concentrações de Pb da<br />

ordem de 0,15% (Kabata-Pendias & Pendias, 1992).<br />

6.3. Crômio<br />

Ainda não há evidências da essencialidade <strong>do</strong> Cr no metabolismo das plantas, embora haja<br />

relatos de efeitos positivos deste metal no desenvolvimento de plantas cultivadas em solos<br />

com baixa concentração de Cr solúvel.<br />

A concentração de Cr nas plantas é controlada principalmente pelos níveis <strong>do</strong> metal em<br />

forma solúvel no solo. Alguns solos podem apresentar quantidades elevadas de Cr total, mas<br />

sua disponibilidade para as plantas pode se baixa em função da forma com que o metal se<br />

apresenta no solo.<br />

Uma das formas de Cr absorvida pelas raízes é o Cr 2+ , que é solúvel. As raízes de muitas<br />

plantas não têm a capacidade de reduzir o Cr 3+ , uma das formas pre<strong>do</strong>minantes <strong>do</strong> metal no<br />

solo, forma insolúvel, para Cr 2+ e então realizar a absorção. Por este motivo a absorção de Cr<br />

por muitas plantas é baixa.<br />

A forma mais disponível de Cr para as plantas é o Cr 6+ , que é a forma mais instável sob<br />

condições normais <strong>do</strong> solo. Há relatos sobre a fácil absorção de ânions CrO4 2- pelas células da<br />

planta. Apesar disso, os mecanismos de absorção e translocação de Cr nas plantas parece ser<br />

semelhante àquelas <strong>do</strong> Fe, refletida por uma razão estável Cr/Fe nos teci<strong>do</strong>s vegetais (Kabata-<br />

Pendias & Pendias, 1992).<br />

O Cr é transporta<strong>do</strong> em plantas como um complexo aniônico identifica<strong>do</strong> nos extratos <strong>do</strong>s<br />

teci<strong>do</strong>s vegetais e no flui<strong>do</strong> <strong>do</strong> xilema.<br />

A concentração de Cr em plantas varia com a espécie, com o solo e de acor<strong>do</strong> com o tipo<br />

de teci<strong>do</strong> e com o estágio de desenvolvimento das mesmas. Ao atingir níveis fitotóxicos, a<br />

plantas mostrará sintomas de fitotoxicidade e a produtividade cairá.<br />

As concentrações fitotóxicas de Cr na parte aérea de algumas plantas já foram<br />

determinadas, caso <strong>do</strong> tabaco (18-24 mg kg -1 , base seca), milho (4-8 mg kg -1 ), cevada (10 mg<br />

kg -1 ) e arroz (10-100 mg kg -1 ). Em espécies de plantas sensíveis, um teor muito baixo deste<br />

metal (1-2 mg kg-1) pode inibir o desenvolvimento.<br />

A pesquisa tem demonstra<strong>do</strong> que o Cr participa <strong>do</strong> metabolismo da glicose e <strong>do</strong> colesterol.<br />

Sob este aspecto, a concentração deste metal em plantas tem recebi<strong>do</strong> atenção essencial, uma<br />

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