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Orientações para a organização do ciclo inicial de alfabetização ...

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Três questões centrais orientarão a reflexão sobre o tema <strong>de</strong>sta<br />

seção:<br />

• Quais são os princípios presentes nas concepções sobre méto<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>alfabetização</strong> e o que representam na prática pedagógica?<br />

• Quais são os princípios meto<strong>do</strong>lógicos valoriza<strong>do</strong>s como<br />

permanentes e que, portanto, persistem nas práticas atuais?<br />

• Quais são os critérios mais relevantes <strong>para</strong> as tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

relativas a méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>alfabetização</strong>?<br />

3.1. Os princípios subjacentes aos méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>alfabetização</strong> e seu significa<strong>do</strong> na prática pedagógica<br />

Essas vertentes<br />

meto<strong>do</strong>lógicas são também<br />

discutidas no ca<strong>de</strong>rno 1 e<br />

na seção <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong><br />

ca<strong>de</strong>rno 2.<br />

Os méto<strong>do</strong>s volta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a sistematização da prática alfabetiza<strong>do</strong>ra, em nossa tradição pedagógica, têm si<strong>do</strong> organiza<strong>do</strong>s em torno <strong>de</strong> duas<br />

vertentes: os méto<strong>do</strong>s sintéticos e os méto<strong>do</strong>s analíticos.<br />

a) Méto<strong>do</strong>s sintéticos<br />

Os méto<strong>do</strong>s sintéticos partem <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s menores <strong>do</strong> que as palavras, tais como a letra (méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> soletração), o fonema (méto<strong>do</strong> fônico) e<br />

as sílabas (méto<strong>do</strong> silábico ). A lógica que organiza cada um <strong>de</strong>stes méto<strong>do</strong>s sintéticos é parecida: ensina-se a ler e a escrever a partir da<br />

apresentação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s menores, em uma progressão que preten<strong>de</strong> ir <strong>do</strong> mais simples <strong>para</strong> o mais complexo, numa seqüência fixa<br />

estabelecida pelo professor ou pelo livro didático, privilegian<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificação.<br />

Estes méto<strong>do</strong>s, em seu conjunto, abordam uma dimensão importante e necessária <strong>para</strong> o<br />

aprendiza<strong>do</strong> da escrita: a análise das relações entre fonemas ("sons" ou unida<strong>de</strong>s<br />

sonoras) e grafemas ("letras" ou grupos <strong>de</strong> letras).<br />

As relações entre fonemas e<br />

grafemas são analisadas <strong>do</strong><br />

ponto <strong>de</strong> vista conceitual e<br />

procedimental na segunda<br />

seção <strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno 2.<br />

De fato, dificilmente alguém apren<strong>de</strong>rá a ler ou escrever sem que opere com os fonemas e o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> representá-lo graficamente. É<br />

importante, como já se enfatizou em várias seções <strong>de</strong>sta coleção, que a criança focalize a pauta sonora da língua, observan<strong>do</strong> segmentos

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