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automação<br />
que processam ao mesmo tempo sinais<br />
analógicos e digitais.<br />
No entanto, a unidade de controle é<br />
totalmente digital e baseada num microprocessador<br />
(ou microcontrolador) que<br />
comporta a capacidade de cálculo necessária<br />
para tratar sinais digitais e/ou analógicos.<br />
Em virtude de grande parte dos sinais do<br />
processo possuírem uma evolução do tipo<br />
20 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Maio/Junho 2012<br />
analógica, as interfaces com o autômato programável<br />
(CLP) devem realizar uma conversão<br />
analógico-numérica, chamada normalmente<br />
de conversão analógico – digital (A/D), para<br />
que os sinais possam ser tratados pela unidade<br />
de controle. Pode também ser necessário<br />
dispor de sinais analógicos de saída para<br />
determinados indicadores, ou para o controle<br />
de determinados servos-sistemas externos.<br />
F5. Os Sistemas de Controle podem ser Analógicos, Digitais ou Híbridos A/D.<br />
F6. Exemplo de Automatismo Lógico para controle de máquina trituradora de rocha.<br />
Características Sistema Cabeado Autômato Prográmavel<br />
Flexibilidade de adaptação ao processo Baixo Alto<br />
Hardware standard para aplicações distintas Não Sim<br />
Possibilidades de ampliação Baixa Alto<br />
Interconexões e cabeamento exterior Muito Pouco<br />
Tempo de desenvolvimento do projecto Largo Curto<br />
Possibilidades de modificação Difícil Fácil<br />
Manutenção Difícil Fácil<br />
Ferramentas para testes Não Sim<br />
Stocks de manutenção Médios Baixos<br />
Modificações sem parar o processo (online) Não Sim<br />
Custo para pequenos trabalhos Alto Baixo<br />
Estruturação em blocos independentes Difícil Fácil<br />
T1. Características dos Automatismos Cabeados e Programáveis.<br />
Neste caso, o sistema de controle deve<br />
dispor também de interfaces capazes de<br />
efetuar a transferência de sinais analógicos<br />
a partir dos valores numéricos obtidos pela<br />
unidade de controle, denominando-se este<br />
processo de conversão digital – analógica<br />
(D/A).<br />
Automatismos Cabeados<br />
e Programáveis<br />
É possível classificar os sistemas de<br />
controle, segundo o tipo de tecnologia que<br />
utilizam para trabalhar com os automatismos.<br />
Estamos então falando dos sistemas<br />
de controle dos grandes grupos:<br />
-Sistemas cabeados;<br />
-Sistemas programáveis.<br />
Os primeiros (sistemas cabeados) realizam<br />
uma função de controle fixa, que<br />
depende dos componentes que o formam e<br />
da maneira como foram interligados. Deste<br />
modo, a única forma de alterar a função de<br />
controle é modificando os seus componentes<br />
ou então, a forma de os interligar.<br />
Os sistemas programáveis, por outro lado,<br />
podem realizar as mais distintas funções de<br />
controle sem alterar a sua configuração física,<br />
modificando unicamente o programa de<br />
controle contido no autômato programável<br />
(CLP). Veja a tabela 1.<br />
Dentro dos automatismos que utilizam<br />
os sistemas programáveis, referimo-nos exclusivamente<br />
aos Autômatos Programáveis<br />
ou Controladores Lógicos Programáveis<br />
(CLPs). Nestes, o termo programável tem<br />
de ser interpretado como programável pelo<br />
usuário, com o qual se obtém os benefícios de<br />
uma equipe multifunções com um hardware<br />
padrão. Nas tabelas apresentadas a seguir,<br />
podem-se observar algumas características,<br />
vantagens e inconvenientes dos autômatos<br />
programáveis (CLPs) em relação aos sistemas<br />
cabeados e em relação aos equipamentos<br />
de programa fixo (ou de lógica à medida).<br />
Controlador Lógico<br />
Prográmavel - CLP<br />
Podemos definir a um Autômato Programável<br />
ou Controlador Lógico Programável<br />
- CLP como:<br />
Um equipamento eletrônico programável<br />
pelo usuário em linguagem não informática,<br />
e que se destina a controlar, dentro de um<br />
ambiente industrial, máquinas ou processos<br />
lógicos e/ou sequenciais.<br />
Observe as tabelas 2 e 3.