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automação<br />
Característica Autômato Único Inteligência Distribuída<br />
Capacidade de processamento Boa Ótima<br />
Estruturação em blocos Boa Ótima<br />
Facilidade de manutenção Boa Ótima<br />
Disponibilidade do sistema a avarias locais Baixa Alta<br />
Cabeado Grande Reduzido<br />
Modularidade Pouca Muita<br />
Custo de instalação Ótimo Bom<br />
Possibilidades de modificação e ampliação Boas Ótimas<br />
Acesso a recursos compartilhados Rápido Mais Lento<br />
Rapidez de processamento Bom Ótimo<br />
T5. Inteligência distribuída nos CLPs industriais atuais.<br />
um processador, com o qual se combinam<br />
a potência de cálculo do processador e a<br />
facilidade de efetuar interfaces standard que<br />
o autômato dispõe como características-base.<br />
O sistema de controle resultante desta combinação<br />
possibilita as seguintes prestações:<br />
• Sistema programável com una grande<br />
potência de cálculo;<br />
• Software standard para manipulação<br />
de dados e gestão da produção;<br />
• Interfaces standard do processador<br />
para estações gráficas, utilizadas para<br />
monitorizar o processo;<br />
• Controle descentralizado com inteligência<br />
distribuída, sem interromper<br />
todo o processo quando houver falha<br />
do controle central;<br />
• Sistemas de comunicação standards<br />
do tipo LAN ou WAN;<br />
• Facilidade de interface com o Processo;<br />
• Manutenção fácil por seções;<br />
• Disponibilidade de ferramentas de<br />
teste e manutenção;<br />
• Possibilidade de visualizar o processo<br />
em tempo real;<br />
• Programação fácil em nível de seções;<br />
• Flexibilidade para realizar modificações/alterações.<br />
Automatismos Lógicos<br />
Os automatismos lógicos podem ser<br />
divididos em duas grandes categorias:<br />
combinatórios e sequenciais.<br />
Um sistema combinatório é aquele em<br />
que as suas saídas dependem unicamente do<br />
estado das suas entradas, com total independência<br />
do estado inicial de partida das<br />
entradas. O nome indica a forma como as<br />
variáveis de saída dependem exclusivamente<br />
da combinação das variáveis de entrada que<br />
se apliquem.<br />
Um sistema sequencial, por sua vez,<br />
é aquele em que as suas saídas dependem<br />
22 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Maio/Junho 2012<br />
das variáveis de entrada e do próprio estado<br />
inicial do sistema. A denominação de sistema<br />
sequencial indica que o valor das saídas depende<br />
dos estados das entradas e da sequência<br />
anterior dos estados nas mesmas entradas.<br />
De um ponto de vista estrutural, os<br />
sistemas sequenciais são formados por uma<br />
interconexão de blocos combinatórios,<br />
aparecendo no entanto nestes um elemento<br />
novo, uma variável interna que se introduz<br />
novamente como entrada. Este tipo de<br />
variáveis internas fazem com que a resposta<br />
do sistema já não dependa exclusivamente<br />
das entradas, mas que dependa também do<br />
estado da variável interna, pelo que se podem<br />
chamar de variáveis de estado.<br />
Apresenta-se o seguinte exemplo de um<br />
automatismo lógico, onde se pretende encontrar<br />
as equações lógicas para um sistema<br />
de controle de uma máquina trituradora de<br />
rocha, como se pode observar na figura 6.<br />
As especificações do sistema são as<br />
seguintes:<br />
• O motor M3 dá a partida através do<br />
interruptor M;<br />
• O motor M2 parte sempre que M3<br />
estiver funcionando ( em movimento);<br />
• O motor M1 dá a partida se M2 está<br />
em movimento, e se não é detectada<br />
sobrecarga na máquina trituradora<br />
(relé R1 com um contato normalmente<br />
fechado).<br />
Cada motor está protegido por um relé<br />
térmico: RT1, RT2 e RT3, respectivamente.<br />
O contato do relé térmico estará normalmente<br />
fechado se não houver sobrecarga.<br />
Deve soar um alarme sonoro se M1 estiver<br />
em movimento e se M2 ou M3 param, e<br />
também se M2 está em movimento e M3 para.<br />
As fases do desenho e do planejamento<br />
das condições são as seguintes:<br />
a) Identificação de entradas e saídas<br />
do sistema;<br />
Entradas Saída<br />
M RT3 K3<br />
0 0 0<br />
0 1 0<br />
0 1 0<br />
1 1 1<br />
Entradas Saída<br />
K3 RT2 R1 K2<br />
0 0 0 0<br />
0 0 1 0<br />
0 1 0 0<br />
0 1 1 0<br />
1 0 0 0<br />
1 0 1 0<br />
1 1 0 0<br />
1 1 1 1<br />
Entradas Saída<br />
K3 K2 RT1 K1<br />
0 0 0 0<br />
0 0 1 0<br />
0 1 0 0<br />
0 1 1 0<br />
1 0 0 0<br />
1 0 1 0<br />
1 1 0 0<br />
1 1 1 1<br />
Entradas Saída<br />
K1 K2 K3 AL<br />
0 0 0 0<br />
0 0 1 0<br />
0 1 0 1<br />
0 1 1 0<br />
1 0 0 1<br />
1 0 1 1<br />
1 1 0 1<br />
1 1 1 0<br />
T6. Tabelas verdades para cada saída lógica.<br />
b) Efetuar uma tabela da verdade para<br />
cada saída;<br />
c) Deduzir as equações lógicas;<br />
d) Deduzir o esquema cabeado, ou o<br />
programa do automatismo.<br />
Veja as tabelas-verdades para cada uma<br />
das saídas lógicas do sistema na tabela 6.<br />
As equações lógicas para cada saída são:<br />
A partir das equações lógicas, a implementação<br />
depende da tecnologia de controle<br />
com a qual se pretende construir o automatismo:<br />
contatos eléctricos, pneumática, com<br />
portas lógicas, autômato programável, etc.