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Mecatrônica Atual 56

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automação<br />

Característica Autômato Único Inteligência Distribuída<br />

Capacidade de processamento Boa Ótima<br />

Estruturação em blocos Boa Ótima<br />

Facilidade de manutenção Boa Ótima<br />

Disponibilidade do sistema a avarias locais Baixa Alta<br />

Cabeado Grande Reduzido<br />

Modularidade Pouca Muita<br />

Custo de instalação Ótimo Bom<br />

Possibilidades de modificação e ampliação Boas Ótimas<br />

Acesso a recursos compartilhados Rápido Mais Lento<br />

Rapidez de processamento Bom Ótimo<br />

T5. Inteligência distribuída nos CLPs industriais atuais.<br />

um processador, com o qual se combinam<br />

a potência de cálculo do processador e a<br />

facilidade de efetuar interfaces standard que<br />

o autômato dispõe como características-base.<br />

O sistema de controle resultante desta combinação<br />

possibilita as seguintes prestações:<br />

• Sistema programável com una grande<br />

potência de cálculo;<br />

• Software standard para manipulação<br />

de dados e gestão da produção;<br />

• Interfaces standard do processador<br />

para estações gráficas, utilizadas para<br />

monitorizar o processo;<br />

• Controle descentralizado com inteligência<br />

distribuída, sem interromper<br />

todo o processo quando houver falha<br />

do controle central;<br />

• Sistemas de comunicação standards<br />

do tipo LAN ou WAN;<br />

• Facilidade de interface com o Processo;<br />

• Manutenção fácil por seções;<br />

• Disponibilidade de ferramentas de<br />

teste e manutenção;<br />

• Possibilidade de visualizar o processo<br />

em tempo real;<br />

• Programação fácil em nível de seções;<br />

• Flexibilidade para realizar modificações/alterações.<br />

Automatismos Lógicos<br />

Os automatismos lógicos podem ser<br />

divididos em duas grandes categorias:<br />

combinatórios e sequenciais.<br />

Um sistema combinatório é aquele em<br />

que as suas saídas dependem unicamente do<br />

estado das suas entradas, com total independência<br />

do estado inicial de partida das<br />

entradas. O nome indica a forma como as<br />

variáveis de saída dependem exclusivamente<br />

da combinação das variáveis de entrada que<br />

se apliquem.<br />

Um sistema sequencial, por sua vez,<br />

é aquele em que as suas saídas dependem<br />

22 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Maio/Junho 2012<br />

das variáveis de entrada e do próprio estado<br />

inicial do sistema. A denominação de sistema<br />

sequencial indica que o valor das saídas depende<br />

dos estados das entradas e da sequência<br />

anterior dos estados nas mesmas entradas.<br />

De um ponto de vista estrutural, os<br />

sistemas sequenciais são formados por uma<br />

interconexão de blocos combinatórios,<br />

aparecendo no entanto nestes um elemento<br />

novo, uma variável interna que se introduz<br />

novamente como entrada. Este tipo de<br />

variáveis internas fazem com que a resposta<br />

do sistema já não dependa exclusivamente<br />

das entradas, mas que dependa também do<br />

estado da variável interna, pelo que se podem<br />

chamar de variáveis de estado.<br />

Apresenta-se o seguinte exemplo de um<br />

automatismo lógico, onde se pretende encontrar<br />

as equações lógicas para um sistema<br />

de controle de uma máquina trituradora de<br />

rocha, como se pode observar na figura 6.<br />

As especificações do sistema são as<br />

seguintes:<br />

• O motor M3 dá a partida através do<br />

interruptor M;<br />

• O motor M2 parte sempre que M3<br />

estiver funcionando ( em movimento);<br />

• O motor M1 dá a partida se M2 está<br />

em movimento, e se não é detectada<br />

sobrecarga na máquina trituradora<br />

(relé R1 com um contato normalmente<br />

fechado).<br />

Cada motor está protegido por um relé<br />

térmico: RT1, RT2 e RT3, respectivamente.<br />

O contato do relé térmico estará normalmente<br />

fechado se não houver sobrecarga.<br />

Deve soar um alarme sonoro se M1 estiver<br />

em movimento e se M2 ou M3 param, e<br />

também se M2 está em movimento e M3 para.<br />

As fases do desenho e do planejamento<br />

das condições são as seguintes:<br />

a) Identificação de entradas e saídas<br />

do sistema;<br />

Entradas Saída<br />

M RT3 K3<br />

0 0 0<br />

0 1 0<br />

0 1 0<br />

1 1 1<br />

Entradas Saída<br />

K3 RT2 R1 K2<br />

0 0 0 0<br />

0 0 1 0<br />

0 1 0 0<br />

0 1 1 0<br />

1 0 0 0<br />

1 0 1 0<br />

1 1 0 0<br />

1 1 1 1<br />

Entradas Saída<br />

K3 K2 RT1 K1<br />

0 0 0 0<br />

0 0 1 0<br />

0 1 0 0<br />

0 1 1 0<br />

1 0 0 0<br />

1 0 1 0<br />

1 1 0 0<br />

1 1 1 1<br />

Entradas Saída<br />

K1 K2 K3 AL<br />

0 0 0 0<br />

0 0 1 0<br />

0 1 0 1<br />

0 1 1 0<br />

1 0 0 1<br />

1 0 1 1<br />

1 1 0 1<br />

1 1 1 0<br />

T6. Tabelas verdades para cada saída lógica.<br />

b) Efetuar uma tabela da verdade para<br />

cada saída;<br />

c) Deduzir as equações lógicas;<br />

d) Deduzir o esquema cabeado, ou o<br />

programa do automatismo.<br />

Veja as tabelas-verdades para cada uma<br />

das saídas lógicas do sistema na tabela 6.<br />

As equações lógicas para cada saída são:<br />

A partir das equações lógicas, a implementação<br />

depende da tecnologia de controle<br />

com a qual se pretende construir o automatismo:<br />

contatos eléctricos, pneumática, com<br />

portas lógicas, autômato programável, etc.

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