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Políticas públicas para pessoas com deficiência no Brasil

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explicado, dentre outros fatores, pela propensão de moradores de rua desenvolverem algum<br />

tipo de <strong>deficiência</strong> mental <strong>com</strong>o conseqüência das condições de sobrevivência.<br />

A escolaridade apresenta um nível critico: 27,61% dos PPD’s não possuem escolaridade<br />

contra 24,6% da população não PPD. No entanto, quando a <strong>com</strong><strong>para</strong>ção é feita entre<br />

indivíduos mais educados (<strong>com</strong> mais de 12 a<strong>no</strong>s de estudo), os PPD’s apresentam maior<br />

proporção em relação aos não PPD’s: 1,55% e 1,07%, respectivamente.<br />

52% dos PPD’s são inativos, sendo que <strong>para</strong> não PPD’s a proporção é de 32%. Esse número é<br />

reflexo das dificuldades impostas por algumas <strong>deficiência</strong>s e do desencorajamento de oferta<br />

de mão de obra <strong>no</strong> mercado. Para empregado <strong>com</strong> vinculo empregatício formal, o número<br />

entre os PPD’s é de 10,4% contra 14,7% <strong>para</strong> não PPD’s. <strong>no</strong> entanto, o desemprego atinge em<br />

maior proporção os brasileiros não PPD’s, 7,02%, contra 6,2% <strong>para</strong> PPD’s. Para PPI’s, o<br />

número de inativos é muito alto (66,7%).<br />

Cerca de 17,4% dos que vivem em aglomerados rurais apresentam alguma <strong>deficiência</strong>, ao<br />

passo que <strong>no</strong>s centros urba<strong>no</strong>s essa incidência é de 14,33%. Das <strong>pessoas</strong> <strong>com</strong> <strong>deficiência</strong>,<br />

79% moram em áreas urbanizadas e 16,6% na zona rural.<br />

O Censo demográfico também destacou os estados que apresentam as maiores e as me<strong>no</strong>res<br />

taxas de PPD’s. Esses dados são vitais <strong>para</strong> guiar o Estado na formulação de políticas <strong>públicas</strong><br />

direcionadas a diferentes regiões e suas necessidades específicas. Em ordem crescente, os<br />

Estados que possuem as me<strong>no</strong>res taxas de PPD’s são: São Paulo, Roraima, Amapá, Distrito<br />

Federal e Paraná. Já os estados que apresentam as maiores taxas são: Paraíba, Rio Grande do<br />

Norte, Piauí, Pernambuco e Ceará.<br />

Abaixo estão listados os percentuais de portadores de <strong>deficiência</strong> por estado em ordem<br />

crescente:<br />

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