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LETÍCIA CANAL VIEIRA.pdf - Universidade de Passo Fundo

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Figura 10: Monitoramento <strong>de</strong> O3.<br />

Fazendo-se uma análise global dos resultados obtidos nos três meses, pela Figura 9, o<br />

amostrador próximo ao gerador foi o que captou uma maior concentração <strong>de</strong> ozônio. O mês<br />

<strong>de</strong> outubro apresentou um baixo resultado, mas isso po<strong>de</strong> se justificar pela membrana <strong>de</strong><br />

Teflon ter se <strong>de</strong>slocado durante o período <strong>de</strong> exposição. Quando o amostrador foi aberto para<br />

análise ela estava colada no filtro, <strong>de</strong>ssa forma o amostrador não po<strong>de</strong> exercer sua função<br />

a<strong>de</strong>quadamente.<br />

O amostrador próximo à saída <strong>de</strong> exaustão da capela foi o que apresentou os<br />

resultados maiores <strong>de</strong>pois do ponto do gerador e estes mostraram constância. Analisando<br />

novamente os três meses, os amostradores do pórtico é o terceiros com maiores<br />

concentrações.<br />

Os resultados obtidos no ponto <strong>de</strong>nominado Cal<strong>de</strong>ira foram próximos nos dois<br />

primeiros meses, mas extremamente elevados no mês <strong>de</strong> outubro. Seus resultados nos<br />

primeiros meses (agosto e setembro) foram inferiores até mesmo ao ponto <strong>de</strong>nominado<br />

Branco, que <strong>de</strong>veria ser o <strong>de</strong> concentrações mais baixas.<br />

O ponto estacionamento foi monitorado apenas no mês <strong>de</strong> outubro e apresentou uma<br />

concentração alta <strong>de</strong> O3, se comparado com os <strong>de</strong>mais pontos em todo o monitoramento. A<br />

fonte <strong>de</strong> poluição neste local é queima <strong>de</strong> combustível fóssil pelos ônibus, o que po<strong>de</strong> ser um<br />

indutor <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> poluente secundário, <strong>de</strong>vido à emissões com <strong>de</strong> COVs e<br />

NOx.<br />

O ozônio é um poluente secundário e sua formação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da presença <strong>de</strong> compostos<br />

NOx e COVs. As concentrações <strong>de</strong> COVs não foram monitoradas, porém o composto NO2<br />

sim, <strong>de</strong>ssa forma é esperado que os pontos com maior concentração <strong>de</strong> ozônio sejam<br />

condizentes com o <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong> NO2.<br />

Esta premissa apresenta-se verda<strong>de</strong>ira, ao se consi<strong>de</strong>rar que o gerador para ambos os<br />

poluentes foi o ponto <strong>de</strong> maior concentração e o pórtico o segundo com maior concentração<br />

<strong>de</strong> NO2 e o terceiro com maior concentração <strong>de</strong> ozônio. Em trabalho realizado por Watson et<br />

al. (2001), os gases <strong>de</strong> exaustão <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> queima <strong>de</strong> diesel (caso do gerador <strong>de</strong> energia<br />

da UPF e alguns veículos) e os gases <strong>de</strong> exaustão da queima <strong>de</strong> gasolina ( caso dos veículos),<br />

apresentaram-se como as principais fontes dos mais diversos tipos <strong>de</strong> Compostos Orgânicos<br />

Voláteis. Dessa forma, po<strong>de</strong>-se presumir que ambos os ambientes possuíam COVs e a<br />

presença <strong>de</strong> NO2 foi constatada, tornando-se ambientes favoráveis para a formação <strong>de</strong> ozônio.<br />

Uso <strong>de</strong> amostradores passivos para o monitoramento do ar<br />

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