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REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - Biblioteca do IBGE

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CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA <strong>GEOGRAFIA</strong> DA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA 211<br />

Fig. 32- Vista parcial da localidade de Iuiu ven<strong>do</strong>-se o merca<strong>do</strong>, a praça central com as casas<br />

de alvenaria e os últimos contrafortes da serra ca!cárea.<br />

(Fot. A. DoMINGUM)<br />

fazer por não ter a serra uma expressão maior, pois após se transpor esta<br />

serra, caímos outra vez na grande planura, que circunscreve esta<br />

elevação. A paisagem não mu<strong>do</strong>u, continua semelhante e só nas proximidades<br />

da serra de Monte Alto é que verificamos uma grande mudança<br />

. Considerar como zona esta serra seria cair em microgeografia<br />

que não é nosso objetivo.<br />

As vias de comunicações nesta zona já são mais numerosas. O<br />

São Francisco oferece navegação franca. Temos, além daquelas duas<br />

companhias de navegação, já referidas na outra zona, uma outra: a<br />

Navegação Mineira, companhia <strong>do</strong> govêrno <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Minas. Agora<br />

já são em maior número os navios em relação ao rio Corrente;<br />

os outros tipos de embarcação continuam, surgin<strong>do</strong> um outro: o ajoujo,<br />

que é uma prancha ten<strong>do</strong> na parte inferior 2 ou 3. canoas, com 2<br />

ou 3 rema<strong>do</strong>res. Serve para atravessar o rio com maiores cargas e<br />

animais. Encontramos esta embarcação em três pontos: em Malhada;<br />

em Bom Jesus da Lapa e próximo à fazenda Juàzeiro de Baixo, no<br />

rio Corrente.<br />

Fig. 33 - Barranco <strong>do</strong> rio São Francisco, em Carinhanha. A rocha constituinte<br />

é argila e areia das t•azantes. Vê-se no r·io um "vapor" e algumas canoas de<br />

pesca<strong>do</strong>res.<br />

(Fot. A. DOMINGUES)<br />

Pág. 55 - Abril-Junho de 1947

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