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1


ÍNDICE<br />

Apresentação <strong>04</strong><br />

Correias Automotivas 06<br />

Correias V ou Trapezoidais 11<br />

Correias Poly V 16<br />

Correias Sincronizadoras 21<br />

Armazenagem 30<br />

Procedimentos Incorretos 31<br />

Tensionamento 31<br />

Dicas e Cuidados 32<br />

Correia Elástica 34<br />

Dicas e Cuidados 36<br />

Tensionadores e Polias <strong>38</strong><br />

Tensionadores Correia Sincronizadora 41<br />

Tensionadores Correia Poly V 45<br />

Testes 47<br />

Problemas Comuns e Dicas 47<br />

Por Que Trocar 48<br />

Linha de Dampers 50<br />

Kits de Distribuição 51<br />

Cabos de Ignição 52<br />

Cabos de Ignição Supressivos 53<br />

Função do Cabo de Ignição 54<br />

Tipos de Cabos de Ignição 54<br />

Dicas e Cuidados 55<br />

Diagnósticos 56<br />

Problemas com os Cabos? 57<br />

Prevenção 57<br />

Teste seus Cabos 58<br />

Interferência por Rádio Frequência 58<br />

Procedimento de Garantia 60<br />

Como agendar uma Palestra Dayco 62<br />

Fidelidade Mecânico Dayco 63<br />

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Dayco no Brasil e no mundo<br />

A Dayco é a líder mundial na concepção de sistemas de<br />

transmissão de força, oferecendo produtos de qualidade<br />

superior e as mais avançadas soluções técnicas para<br />

seus clientes, os principais fabricantes de automóveis<br />

do mundo.<br />

A empresa atua hoje com 21 operações Industriais,<br />

10 centros de distribuição e 6 centros de tecnologia.<br />

Nossas fábricas de correias, localizadas na Itália,<br />

Estados Unidos e Argentina, contam as mais avançadas<br />

tecnologias e equipamentos de produção, onde empregam<br />

as melhores matérias-primas.<br />

Headquarter<br />

Sales &<br />

Application<br />

Engineering<br />

Plant<br />

4<br />

5<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 4-5 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:<strong>38</strong>


De olho nas correias<br />

Se existe uma coisa que o consumidor final gosta é de receber um excelente<br />

atendimento, principalmente quando o assunto é seu carro. Não é a toa que<br />

as marcas, as fábricas e oficinas mecânicas preferidas são aquelas que<br />

transmitem mais segurança e priorizam informações claras quanto à seus<br />

produtos e serviços.<br />

Assim como o óleo, pastilhas de freio e amortecedores, as correias<br />

automotivas, utilizadas no motor, também sofrem desgastes e devem ser<br />

substituídas antes de comprometer o funcionamento do veículo.<br />

O consumidor precisa saber disso e você, mecânico, é a pessoas mais<br />

indicada para orientá-lo.<br />

Para a reposição do componente o momento exato, a Dayco incorporou<br />

às suas embalagens uma etiqueta destacável de controle, orientando os<br />

períodos de troca das correias.<br />

A troca preventiva das correias deve ocorrer entre 40 e 50 mil km. Consulte<br />

sempre o <strong>manual</strong> do veículo.<br />

O rompimento de uma correia dentada gera o empenamento das válvulas<br />

em razão do choque com pistões. A troca dentro das kilometragens indicadas<br />

custa em média 8 vezes menos que a reparação dos danos gerados por<br />

uma eventual quebra da correia.<br />

correia v poly v dentada dupla elástica<br />

dentada<br />

6<br />

7<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 6-7 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:<strong>38</strong>


Correia V<br />

CONTROLE PERIÓDICO DAS CORREIAS<br />

O controle periódico das correias do seu carro, assim como a manutenção<br />

preventiva, podem evitar muitas preocupações desnecessárias.<br />

Cada carro possui em seu <strong>manual</strong> de instruções a quilometragem indicada<br />

para a troca, porém alguns fatores podem ajudar no diagnóstico para a<br />

reposição.<br />

- Aspecto visual da correia.<br />

- Histórico de manutenção do veículo, última troca da correia.<br />

- Se os tensionadores foram substituidos na última troca.<br />

- Condições de uso são severas?<br />

Em caso de dúvida, não hesite em substituir a correia, pois os gastos<br />

posteriores gerados por uma má aplicação ou um retardamento de aplicação<br />

com certeza serão muito maiores que o custo da reposição.<br />

8 9<br />

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OPERAÇÕES PRELIMINARES<br />

E PRECAUÇÕES<br />

- Verifique se possui ferramentas necessárias para a troca.<br />

- Travar o comando de válvula e certificar-se de que as polias estejam na<br />

posição correta em perfeito sincronismo.<br />

- Virar a polia do motor sempre para a direita (sentido horário), salvo<br />

indicação contraria.<br />

- Ao retirar a correia por algum motivo, o produto fica automaticamente<br />

inutilizado e a substituição deve ser feita.<br />

- Muito cuidado com os possíveis vazamentos de água ou<br />

óleo pois eles podem contaminar a correia.<br />

CORREIAs V OU TRAPEZOIDais<br />

O primeiro tipo de correia desenvolvido para o uso automotivo.<br />

Classificada como assíncrona, tem a função de movimentar<br />

os acessórios<br />

do motor, tais como:<br />

-Alternador<br />

-Direção Hidráulica<br />

-Ar Condicionado<br />

-Bomba D’água<br />

-Compressor<br />

- Não usar solventes para limpar as polias.<br />

- Comprovar que o funcionamento dos<br />

componentes auxiliares esteja livre.<br />

- Verificar o funcionamento das polias<br />

e tensionadores pois estes podem<br />

comprometer a aplicação<br />

das correias.<br />

Características:<br />

Resistência à temperatura de -20° a 80°<br />

Resistência a picos de carga<br />

Menor patinamento<br />

Baixo ruído<br />

10 11<br />

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Este tipo de correia é composto por:<br />

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Capa superior (fabricada por borracha e fibra) tem a<br />

função de proteger os cordonéis.<br />

Cordonéis (são fabricados com poliéster), componente<br />

responsável pela resistência da correia, garantindo<br />

sua longa duração.<br />

Núcleo de Borracha – é responsável pela<br />

transmissão de força.<br />

perfil<br />

Superfícies de contato:<br />

O perfeito posicionamento da correia na polia garante sua durabilidade.<br />

12 <strong>13</strong><br />

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problemas - correias v<br />

Arrancamento dos dentes:<br />

Parte da correia pode se desprender,<br />

sendo a principal causa o<br />

desalinhamento das polias.<br />

Solução: Verificar o alinhamento das<br />

polias e substituir a correia.<br />

Desprendimento do cordonel:<br />

Com o desprendimento deste componente<br />

a correia tem sua resistência<br />

comprometida. A principal causa é a<br />

tensão incorreta (alta ou baixa).<br />

Solução: Substituir a correia e aplicar<br />

a tensão correta.<br />

Desgaste lateral:<br />

Este problema é causado pelo desalinhamento<br />

das polias ou pela entrada<br />

de elemento estranho no sistema<br />

de transmissão.<br />

Solução: Substituir a correia e verificar<br />

o alinhamento e limpeza<br />

das polias.<br />

Laterais Vitrificadas:<br />

A polia permanece em rotação sem<br />

movimentar a correia. Ocorre quando<br />

a correia é aplicada com a polia gasta<br />

ou tensão baixa.<br />

Solução: Substituir a correia, verificar<br />

o estado das polias e a tensão<br />

da correia.<br />

Rompimento:<br />

Caracteriza-se pelo esforço excessivo<br />

da correia, normalmente causado por<br />

corpos estranhos no canal da polia ou<br />

excesso de tensão.<br />

Solução: Substituir a correia verificando<br />

a tensão correta e a<br />

limpeza das polias.<br />

Trincas:<br />

Podem ser causados pelo excesso/<br />

falta de tensão, quando apresentadas<br />

com características de profundidade.<br />

Podem também demonstrar o fim da<br />

vida útil da correia, quando apresentadas<br />

com distâncias regulares e tamanho<br />

pequeno.<br />

Solução: Substituir a correia e<br />

verificar a tensão correta.<br />

Separação de Materiais:<br />

Ocorre quando a correia entra em<br />

contato com óleo ou derivados do<br />

petróleo. Esses produtos danificam as<br />

características da borracha.<br />

Solução: Verificar a existência de<br />

vazamento no motor e<br />

substituir a correia.<br />

14<br />

15<br />

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CORREIAs POLY V<br />

Este tipo de correia é composto por:<br />

Foi introduzida no mercado em 1979, possui a mesma função da Correia<br />

em V, porém é destinada a novas tecnologias de transmissão de força.<br />

Tem a capacidade de agregar mais acessórios e trabalhar acionando outros<br />

componentes, tais como:<br />

-Alternado<br />

-Ar condicionado<br />

-Direção Hidráulica<br />

-Bomba D`agua<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Cordonéis de poliéster - Componente<br />

responsável pela resistência da correia.<br />

Capa superior em borracha - Tem a<br />

função de proteger os cordonéis.<br />

Núcleo em composto de borracha -<br />

Tem a função de transmissão de força.<br />

Características:<br />

Transmissão tipo serpentina<br />

Transmissão pelo dorso da correia<br />

Flexibilidade<br />

Trabalha com polias de diâmetros menores<br />

Elevadas velocidades de trabalho<br />

Melhor tração com as polias<br />

16<br />

<strong>17</strong><br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 16-<strong>17</strong> <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:39


IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO<br />

PROBLEMAS - CORREIAS POLY V<br />

Desgaste do dorso:<br />

Geralmente causado pelo<br />

travamento do rolamento.<br />

Solução: Ao substituir a correia<br />

verifique sempre os tensionadores.<br />

Desgaste irregular:<br />

Ocorre quando a correia trabalha em<br />

contato com elemento estranho.<br />

Solução: Ocorre quando a correia<br />

trabalha em contato com elemento<br />

estranho.<br />

perfil<br />

Ruptura dos ribs:<br />

Ocorre quando a correia trabalha com<br />

tensão baixa ou polias gastas.<br />

Solução: Aplicar a tensão correta e<br />

verificar o estado das polias.<br />

Desgaste lateral:<br />

Ocorre quando a correia trabalha com<br />

os componentes de transmissão<br />

desalinhados.<br />

Solução: Substituir a correia e verificar<br />

o perfeito alinhamento das<br />

polias e tensionadores.<br />

18<br />

19<br />

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PROBLEMAS - CORREIAS POLY V<br />

CORREIAs SINCRONIZADORAs<br />

Corte nos Ribs:<br />

Ocorre quando a correia trabalha<br />

desalinhada ou com elemento estranho<br />

no sistema de transmissão.<br />

Solução: Limpeza das polias e verificar<br />

o perfeito alinhamento.<br />

Desprendimento de partes dos ribs:<br />

Pedaços de borracha que se soltam da<br />

correia, causado principalmente por<br />

excesso de tensão, aquecimento ou<br />

contaminação.<br />

Solução: Verificar a existência de<br />

vazamento no motor. Substituir a<br />

correia, verificando a tensão correta e<br />

o estado das polias e tensionadores.<br />

O uso das correias sincronizadas deu-se no inicio dos anos 60, substituindo<br />

o sistema com correntes. Sua principal característica é uma transmissão<br />

mais silenciosa e de fácil manutenção.<br />

Tem a função de manter o sincronismo do motor, entre a Árvore de Manivela<br />

(Virabrequim) e o Comando de Válvulas, garantindo uma ótima queima do<br />

combustível, torque e potência.<br />

Sua aplicação é no comando de válvula e no eixo balanceador.<br />

Trincas:<br />

Podem ser causados pelo excesso/<br />

falta de tensão, quando apresentadas<br />

com características de profundidade.<br />

Podem também demonstrar o fim<br />

da vida útil da correia, quando<br />

apresentadas com distâncias regulares<br />

e tamanho pequeno.<br />

Solução: Substituir a correia e verificar<br />

a tensão correta.<br />

20<br />

21<br />

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Esse tipo de correia é composto por:<br />

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Cordonéis de fibra de vidro - Tem como função dar<br />

resistência a correia.<br />

Tecido de proteção - Tem a função de dar<br />

resistência ao desgaste dos dentes, garantindo<br />

a durabilidade da correia.<br />

Núcleo em composto de borracha (policloropreno e<br />

HNBR) - E a parte da correia que entra em contato<br />

com os rolamentos e tensores, protege os cordonéis e<br />

também possui a característica de manter o<br />

formato dos dentes (perfil).<br />

Influência na tensão das correias dentadas.<br />

Nesse gráfico queremos<br />

mostrar um teste realizado<br />

em dinamômetros<br />

com as correias<br />

sincronizadoras para<br />

dizer o quanto a tensão<br />

influencia na durabilidade<br />

da correia.<br />

No eixo horizontal inferior<br />

temos uma escala<br />

de tensão (baixa<br />

tensão, tensão correta,<br />

tensão excessiva). No<br />

eixo vertical temos a<br />

linha central (Durabilidade<br />

da correia,<br />

Máxima vida últil da<br />

correia) e mais dois<br />

eixos verticais tracejados<br />

(Tensão mínima e<br />

Tensão máxima).<br />

Salto de dente: Podemos conferir que nos testes<br />

realizados foi verificado que o salto de dente ocorre<br />

quando a correia é aplicada com uma tensão<br />

muito baixa, ou seja, tensão menor que a mínima<br />

(eixo vertical tracejado) indicada no <strong>manual</strong> de<br />

montagem.<br />

Desgaste do dente: Podemos verificar que nos<br />

testes realizados quando não é aplicada a tensão<br />

correta há um desgaste prematuro dos dentes.<br />

Ruído: Nos testes realizados podemos também conferir que o ruído é<br />

ocasionado quando a correia trabalha com excesso de tensão.<br />

Conclusão: Podemos então concluir que a curva de durabilidade da correia<br />

é de acordo com a tensão aplicada na mesma e que a tensão incorreta pode<br />

diminuir em até metade do que o fabricante indica.<br />

22<br />

23<br />

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PERFIL - SINCRONIZADORAs<br />

ATENÇÃO!!! O perfil dos dentes de cada correia é desenvolvido de acordo com<br />

o projeto das polias de cada motor conforme as montadoras. Nunca aplique uma<br />

correia com o perfil diferente da polia. O Perfil é muito importante para aplicação<br />

correta da correia, só assim consegue o encaixe perfeito da correia com apolia.<br />

Passo entre dentes de 9,525mm (3/8”)<br />

PERFIL S - É o primeiro perfil historicamente<br />

adotado para o comando de distribuição e dos<br />

órgãos auxiliares nos motores a gasolina.<br />

Aplica-se em alguns casos a motores Diesel<br />

de alta rotação, para acionar a distribuição e a<br />

bomba injetora. A composição desta correia é<br />

principalmente policloropreno, com um tecido<br />

nylon para revestimento dos dentes, com uma<br />

estrutura de cordonéis de fibra de vidro.<br />

PERFIL SX - As correias SX nasceram da<br />

experiência em melhorar a confiabilidade nas<br />

transmissões existentes, mantendo a estrutura<br />

das correias do tipo S. Foi possível utilizar nas<br />

polias padronizadas o perfil parabólico com<br />

descarga, solucionando problemas como ruído<br />

típico de transmissões especiais. Podem ser<br />

produzidas tanto em composição policloropreno<br />

como em HNBR.<br />

PERFIL SHDS - O perfil SHDS pertence à família<br />

dos perfis profundos. Este perfil trabalha somente<br />

em polias projetadas expressamente para um<br />

perfil deste tipo e são utilizadas em motores a<br />

Diesel e Turbo Diesel com altas rotações, muito<br />

comum no segmento de veículos comerciais. A<br />

fabricação é típica das correias Dayco reforçada<br />

com revestimento duplo, já que estas correias<br />

são utilizadas tanto para bomba injetora como<br />

para o movimento da árvore de comando de<br />

válvulas.<br />

PERFIL SHX - Este perfil foi projetado para<br />

aumentar a confiabilidade das transmissões<br />

dos motores Diesel, favorecendo na redução<br />

de ruídos e no aumento da resistência ao<br />

salto de dente, em virtude da altura maior dos<br />

dentes da correia. As correias SHX possuem<br />

um revestimento de tecido duplo nos dentes.<br />

PERFIL SHD - Este perfil representa a evolução<br />

da correia SH da qual mantém o passo, a<br />

estrutura de revestimento de tecido duplo<br />

dos dentes e a largura da base do dente. Foi<br />

projetada especialmente para ser utilizada<br />

nas novas gerações dos motores Diesel,<br />

especialmente os<br />

de injeção direta.<br />

PERFIL SP - Este perfil foi projetado para<br />

ajustar-se às necessidades de unificação<br />

do mercado automobilístico. É importante<br />

destacar que as correias SP, devido ao perfil<br />

parabólico com descarga no dente, podem<br />

funcionar em polias com projeto diferente.<br />

Para estas correias, o revestimento dos dentes<br />

também é duplo. Este perfil pode ser produzido<br />

tanto em composição policloroprênica como<br />

em HNBR.<br />

PERFIL SP+ - Este perfil pertence a segunda<br />

geração da família SP. Foram estudadas para<br />

tra-balhar tanto em polias projetadas por nós,<br />

como em polias de projeto especial. As medidas<br />

superdimensionadas do dente em relação ao<br />

perfil SP, permitem que sejam utilizadas em<br />

motores com picos de carga muito altos.<br />

24<br />

25<br />

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Passo entre dentes de 8mm<br />

PERFIL SHP , SHP+ - As correias SHP<br />

e suas derivadas de perfil parabólico<br />

e descarga no dente SHPN são<br />

intercambiáveis com as mesmas polias<br />

em que trabalham as SHP e SHP+<br />

utilizáveis nas polias HTD2, e foram<br />

projetadas especificamente para as<br />

novas linha de motores a gasolina, de<br />

alta rotação.<br />

Com o objetivo de redução de consumo,<br />

as características principais destes<br />

motores são as seguintes: Tamanho<br />

reduzido e diminuição do peso.<br />

PERFIL SHPN - O perfil SHPN<br />

otimizada para a solução de problemas<br />

específicos, permite a utilização de<br />

transmissões muito compactas,já que<br />

podem ter um número muito maior de<br />

dentes acoplados, mantendo o mesmo<br />

arco de acoplamento nas polias. A<br />

grande altura do dente, superior às dos<br />

perfis S e SX, melhora a resistência<br />

ao salto do dente, mantendo um<br />

funcionamento extremamente<br />

silencioso. Estas correias, produzidas<br />

com revestimento de tecido duplo,<br />

produzidas em HNBR atualmente.<br />

PERFIL P8S - Este perfil representa a<br />

evolução do perfil SHP mais tradicional.<br />

Sua otimização foi estudada para permitir<br />

uma redução do ruído em relação a<br />

versão anterior, mas que mantém a<br />

característica de fabricação. O dente<br />

levemente menor melhora notavelmente<br />

o movimento da engrenagem, que reduz<br />

o nível de ruído em todos os regimes de<br />

rotação.<br />

Em virtude de sua confiabilidade, este<br />

perfil também pode ser utilizado em<br />

motores de altas solicitações.<br />

PERFIL STP8M - Este perfil garante<br />

uma excelente flexibilidade, típica das<br />

correias com passo de 8mm e permite<br />

a compressão da parte superior do<br />

dente ao engrenar na polia. Estas duas<br />

características contribuem para a redução<br />

do ruído e desgaste, possibilitando um<br />

engrenamento suave sem aumentar o<br />

espaço entre o dente, correia e polia.<br />

Este perfil pode ser produzido tanto em<br />

composição policloroprenio<br />

como em HNBR.<br />

Duplo Dentado<br />

PERFIL SHDD - A linha de correias<br />

sincronizadoras dupla dentada foi<br />

projetada para ser utilizada nos<br />

comandos para motores a gasolina e<br />

diesel da nova geração. Caracteriza-se<br />

pela presença do tecido de revestimento,<br />

resistente ao desgaste, em ambos os<br />

lados dentados. A composição utilizada<br />

para a fabricação das correias dupla<br />

dentada é normalmente em HNBR.<br />

26<br />

27<br />

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PROBLEMAS - SINCRONIZADORAS<br />

Trincas no dorso da correia:<br />

É causado pela alta temperatura.<br />

O dorso da correia fica brilhoso e<br />

apresenta trincas. Solução: Substituir a<br />

correia, verificando o modelo adequado<br />

da correia, estado dos rolamentos e<br />

período de troca da correia.<br />

Cortes nos Dentes:<br />

Ocorre quando a correia é aplicada<br />

com tensão incorreta, travamento de<br />

comando ou polias gastas.<br />

Solução: Substituir a correia e verificar<br />

a tensão e o estado das polias.<br />

Corte na aérea dos dentes:<br />

É causado pela presença de elemento<br />

estranho entre a correia e a polia.<br />

Solução: Substituir a correia e verificar<br />

limpeza das polias.<br />

Brilho no dorso:<br />

E causado pelo excesso de tensão<br />

aplicado na correia. Solução: Substituir<br />

a correia e aplicar a tensão correta.<br />

Ruptura dos dentes:<br />

E provocado por polias gastas ou<br />

defeituosas. Solução: Trocar as polias.<br />

Desgaste Lateral:<br />

Ocorre quando a correia trabalha<br />

com os componentes de transmissão<br />

desalinhados. Solução: Substituir a<br />

correia e verificar o perfeito alinhamento<br />

das polias e tensionadores.<br />

Quebra por vinco:<br />

A quebra dos cordonéis de fibra de vidro<br />

provoca o rompimento linear da correia.<br />

Essa fibra é quebrada por dobra ou torção<br />

excessiva. Solução: A correia deve ser<br />

armazenada dentro de sua embalagem<br />

original. O aplicador só deve retirar a correia<br />

da embalagem no momento da instalação,<br />

tomando cuidado com seu manuseio afim de<br />

evitar a quebra da fibra de vidro.<br />

Desprendimento dos dentes:<br />

Ocorre quando há o travamento do comando<br />

de válvulas ou outro componente do conjunto.<br />

Geralmente são desprendidos os dentes na<br />

região da polia do virabrequim.<br />

Solução:Substituir a correia e verificar o<br />

sistema de lubrificação do motor, bem como o<br />

estado da bomba d’água e/ou bomba injetora.<br />

Quebra irregular dos cordonéis:<br />

Ocorre quando a correia é aplicada com<br />

excesso de tensão, por presença de elemento<br />

estranho entre a correia e as polias ou por<br />

travamento de algum componente do conjunto<br />

de transmissão de força. Solução: Substituir<br />

a correia verificando a tensão correta, o<br />

estado das polias e demais componentes do<br />

conjunto de transmissão de força.<br />

Desgaste no dorso:<br />

Geralmente causado pelo travamento do<br />

rolamento. Solução: Ao substituir a correia<br />

verifique sempre os tensionadores.<br />

Barulho:<br />

Ocorre quando a correia trabalha com tensão<br />

incorreta (alta ou baixa)<br />

Solução: Aplicar a tensão correta.<br />

28<br />

29<br />

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ARMAZENAGEM<br />

Para a sua segurança e garantia, orientamos que as correias sejam<br />

armazenadas de maneira adequada, em ambientes limpos e longe de<br />

componentes como óleo e graxa.<br />

PROCEDIMENTOS INCORRETOS<br />

Correias dentadas fora da embalagem perdem sua garantia pois estão<br />

expostas a fatores externos como poeira, umidade, temperatura e etc.<br />

As correias sincronizadoras Dayco devem ser acondicionadas em locais<br />

ventilados, secos e sem exposição direta de luz solar, pois a exposição<br />

a luz prejudicará a composição da borracha, com o seu consequente<br />

ressecamento e comprometimento das características.<br />

Nunca dobre ou pendure a correia pois isso pode criar vinco nas mesmas,<br />

comprometendo a sua durabilidade.<br />

- Evitar chaves de fendas, objetos pontiagudos para forçar a correia<br />

ao entrar nas polias.<br />

- Dobrar, vincar, virar a correia do avesso, ocasiona a (quebra ou rompimento)<br />

dos cordonéis.<br />

- Retirar a correia da embalagem para transportar não é correto.<br />

- Devemos lembrar que as correias dentadas possuem os cordonéis em fibra<br />

de vidro, portanto procedimentos incorretos podem prejudicar a estrutura<br />

e a durabilidade da correia.<br />

TENSIONAMENTO<br />

- A tensão da correia é extremamente importante, os valores e<br />

procedimentos de tensionamento são fixados pelo fabricante, quando<br />

seguidos, garantem uma maior vida útil da correia e componentes que<br />

trabalham em conjunto com ela na transmissão.<br />

- Alguns modelos utilizam tensores manuais e outros tensores automáticos,<br />

em ambos os casos é necessário verificar a tensão correta indicada nos<br />

manuais de montagem de cada veículo.<br />

30<br />

31<br />

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Dicas e cuidados para a montagem<br />

Correia Poly V<br />

Ao adquirir uma Correia Sincronizadora Dayco, certifique-se que a<br />

embalagem esteja intacta e lacrada, ela é a sua garantia de que a correia<br />

está em perfeitas condições, conservando suas características.<br />

Não aceite a correia fora de sua embalagem original ou cuja embalagem<br />

tenha sido violada.<br />

ATENÇÂO!!! Conserve a Correia Sincronizadora Dayco em sua embalagem,<br />

até o momento de sua instalação no motor.<br />

Para manuseio e instalação, leia com<br />

atenção e siga as seguintes indicações.<br />

32<br />

33<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 32-33 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:39


CORREIAs ELÁSTICAs<br />

Esse tipo de correia é composto por:<br />

Correias elásticas ou ela- belts são desenvolvidas para sistemas compostos<br />

de 2 a 4 polias que não necessitam da utilização de tensionador automático.<br />

Estas correias, bem como os sistemas onde são utilizadas, foram<br />

especialmente desenvolvidas junto às montadoras para ter a<br />

capacidade de auto ajuste da tensão durante a vida útil da correia.<br />

1<br />

2 3<br />

1: Dorso da Correia em EPDM;<br />

2: Cordonéis com módulo de elasticidade<br />

único em Poliamida;<br />

3: Corpo da correia em EPDM com fibras;<br />

Características:<br />

Simplificação do sistema de transmissão;<br />

Garante menor custo de manutenção e instalação;<br />

Redução do peso do motor devido à eliminação de alguns componentes;<br />

Permite auto controle da tensão;<br />

O processo inovador de sua produção e sua composição;<br />

garantem a instalação em distâncias menores entre centros fixos<br />

Dispensa o uso do tensionador nos motores com essa tecnologia aplicada;<br />

Produto com tecnologia exclusiva e não substituível por outro tipo de correia;<br />

Ferramenta especial de instalação acompanha o produto;<br />

Melhor relação custo- benefício;<br />

Maior cobertura de linha;<br />

A mesma qualidade e rigor de produção de todos os produtos Dayco.<br />

34<br />

35<br />

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Dicas e cuidados para a montagem<br />

Instruções para instalação<br />

Ferramenta de instalação<br />

É́ descartável.<br />

Os itens D e C e as ilustrações 4, 5 e 6 se aplicam<br />

somente a peça VW 3PK796EE.<br />

Instalar e utilizar segundo as instruções do fabricante.<br />

Serve somente para a aplicação da<br />

peça especificada na embalagem.<br />

Vem dentro da embalagem de<br />

Correias Elásticas.<br />

1<br />

c<br />

D<br />

b<br />

A<br />

2<br />

b<br />

3<br />

c<br />

b<br />

Procedimento de instalação<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Siga corretamente as instruções de<br />

instalação no verso da embalagem.<br />

c<br />

c<br />

c<br />

Não reutilize as correias removidas.<br />

Você poderá utilizar uma das duas<br />

opções de ferramentas para instalação:<br />

ferramenta descartável e a ferramenta<br />

universal<br />

7<br />

b<br />

D<br />

8<br />

b<br />

A<br />

D<br />

9<br />

A<br />

D<br />

D<br />

b<br />

D<br />

D<br />

36<br />

37<br />

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TENSIONADORES E POLIAS DAYCO<br />

Principais caracteísticas<br />

- Manter a tensão correta;<br />

- Absorver os picos de carga;<br />

- Evitar patinamento;<br />

- Garantir o alinhamento no sistema de<br />

Transmissão de força;<br />

<strong>38</strong><br />

39<br />

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IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO<br />

TENSIONADORes CORREIAs<br />

SINCRONIZADORAs - COMPONENTES<br />

Os tensionadores de correia sincronizadora são utilizados para aplicar carga<br />

constante e controlada sobre ela, bem como absorver as variações de carga,<br />

resultantes dos vários regimes a que estão sujeitos os motores. A finalidade<br />

é garantir que a correia permaneça em contato constante com o sistema<br />

de polias, compensando eventuais folgas ou tensões excessivas, garantido<br />

o perfeito sincronismo entre os órgãos móveis do motor. Para verificar se<br />

os projetos atendem às exigências, são feitos testes em dinamômetro,<br />

simulando as características de funcionamento do motor, onde são colhidas<br />

todas as informações sobre o comportamento do tensionador, aprovando-o<br />

ou detectando eventuais correções necessárias.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

Base estampada: tem seu formato e dimensões determinados, visando<br />

a perfeita adaptação e performance do tensionador, em cada motor,<br />

para o qual foi projetado.<br />

Embuchamentos: podem ser de nylon ou bronze e teflon. Garantem o<br />

bom funcionamento contínuo das peças móveis em contato, reduzindo<br />

a vibração, proporcionando maior durabilidade e baixo ruído. Também<br />

contribuem para o correto alinhamento entre as polias.<br />

Mola de aço, temperada e revestida: item de extrema importância<br />

em um tensionador automático. Sua confecção ocorre de modo a<br />

fornecer a carga calibrada e, com isso, a tensão ideal da correia, de<br />

forma constante, bem como compensar as variações de carga sofridas<br />

durante as acelerações e desacelerações. Em seu processo produtivo<br />

recebe tratamento térmico e de rugosidade da superfície, eliminando<br />

pontos de tensão, para assegurar a carga especificada e pintura por<br />

método de eletroforese, que protege contra a corrosão e confere<br />

maior durabilibadade.<br />

Rolamento: montado internamente às polias e com lubrificação<br />

permanente (blindado), garante o funcionamento contínuo, nas<br />

diversas rotações de trabalho e também o alinhamento das polias. São<br />

peças importantes, mas esses por si só não determinam a qualidade<br />

de um tensionador. Os tensionadores Dayco, no conjunto de seus<br />

componentes, são peças de alta qualidade, aliadas à qualidade dos<br />

fornecedores de rolamentos originais.<br />

40<br />

41<br />

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6<br />

7<br />

8<br />

Peças de alumínio injetado (carcaças): têm seu formato e dimensões<br />

determinados, visando a perfeita adaptação e desempenho do<br />

tensionador em cada motor para o qual foi projetado. As dimensões<br />

dos moldes, bem como a qualidade da injeção, contribuem para o<br />

perfeito funcionamento do conjunto (tensionador).<br />

Calço em nylon: posicionado entre a carcaça e o núcleo em aço<br />

usinado, tem como função proporcionar a ação de amortecimento das<br />

oscilações decorrentes das variações de carga do motor e que são<br />

transmitidas à correia.<br />

Núcleo em aço usinado: tem seu formato e dimensões determinados,<br />

garante o alinhamento e o funcionamento contínuo, nas mais diversas<br />

aplicações.<br />

PROBLEMAS COMUNS - DICAS<br />

TORQUE EXCESSIVO NA MONTAGEM<br />

Uma prática, infelizmente, muito comum, mas<br />

que causa muitos problemas e transtornos, é a<br />

aplicação de torque excessivo na montagem do<br />

tensionador.<br />

Tal prática prejudica, deforma e inutiliza o<br />

tensionador. Apesar de parecer baixo, o torque<br />

recomendado para parafusos e prisioneiros de 8<br />

mm, é de 2,5 a 3,0 Kgfm, na grande maioria dos<br />

casos.<br />

SUPORTE TENSIONADOR - MOTORES FIAT 1.6 16V<br />

O DYT 240 é aplicado nos veículos Fiat como<br />

Palio, Palio Weekend, Strada, Brava, Doblò,<br />

Marea, Marea Weekend e Siena.<br />

Suporte de fixação, peça estacionária do<br />

tensionador, parafusada ao bloco do motor.<br />

Diferente dos demais tensionadores este não<br />

é preso diretamente ao bloco do motor.<br />

Faça sempre a verificação da parte traseira<br />

do suporte retirando-o. Observe se não há<br />

deformação no rasgo do oblongo e se a<br />

cabeça losango do parafuso percorre todo o rasgo. Avarias e empenamento<br />

no suporte e empenamento do parafuso podem desalinhar o tensionador<br />

e fazer com que a correia trabalhe ‘fugindo’ das polias, desgastando-se<br />

lateralmente.<br />

O desgaste lateral enfraquece a correia, até que se rompa e cause sérios<br />

danos às válvulas e ao cabeçote, além, claro, da imediata parada do motor.<br />

Substitua o suporte e o parafuso se for verificada qualquer avaria.<br />

Atenção: o parafuso deve estar a 90° em relação ao suporte e sua cabeça<br />

deve percorrer todo seu alojamento.<br />

42<br />

43<br />

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INVERSÃO DA POSIÇÃO DE MONTAGEM NO<br />

MOTOR FIRE 16V<br />

TENSIONADORes CORREIAs poly v<br />

COMPONENTES<br />

Outro erro muito comum, é a montagem invertida do<br />

tensionador de motores Fire 16V.<br />

Acima podemos ver a posição correta de fixação<br />

do tensionador no motor, de acordo com cada face.<br />

A montagem invertida deforma o mecanismo do<br />

tensionador, provocando o deslinhamento da correia<br />

e seu desgaste irregular, seguido de sua ruptura.<br />

1<br />

3<br />

6<br />

8<br />

9<br />

Tampão de borracha: instalado lateralmente à carcaça, protege o<br />

mecanismo interno de impurezas.<br />

Embuchamentos: podem ser de nylon ou bronze. Garantem o bom<br />

funciona- mento contínuo das peças móveis em contato, proporcionando<br />

maior durabilidade e baixo ruído. Também proporcionam amortecimento<br />

durante as variações de carga transmitidas à correia e contribuem<br />

para correto alinhamento entre as polias.<br />

TENSIONADOR DE MOTORES RENAULT 1.0 16V (D4D) SENTIDO DE<br />

TENSIONAMENTO E FINAL DE CURSO<br />

Presente na Peugeot no modelo 206 e na Renault, nos modelos Clio, Kangoo,<br />

Logan e Sandero, este motor 1.0 16V tem uma particularidade em<br />

relação a seu tensionador, que pode causar problemas.<br />

Na operação de tensionamento deste modelo de motor, deve-se girar o<br />

tensionador no sentido anti-horário e atentar para o alinhamento dos<br />

ponteiros. Ao atingir tal ponto, deve-se imobilizá-lo pelo parafuso.<br />

Ao contrário da maioria dos sistemas, a correia não oferece limite de<br />

tensionamento, ou seja, passando-se do ponto de alinhamento dos<br />

ponteiros, o tensionador passa em falso, continua a girar e vai de encontro<br />

ao cabeçote (foto), tendo seu movimento bloqueado. A correia passa a<br />

girar sobre o tensionador parado e desgasta-se fortemente, vindo até a<br />

desintegrar-se.<br />

4<br />

10<br />

2<br />

7<br />

Mola de aço, temperada e revestida: item de extrema importância<br />

em um tensionador automático. Sua confecção ocorre de modo a<br />

fornecer a carga calibrada e, com isso, a tensão ideal da correia, de<br />

forma constante, bem como compensar as variações de carga sofridas<br />

durante as acelerações e desacelerações. Em seu processo produtivo<br />

recebe tratamento térmico e de rugosidade da superfície, eliminando<br />

pontos de tensão, para assegurar a carga especificada e pintura por<br />

método de eletroforese, que protege contra a corrosão e confere<br />

maior durabilibadade.<br />

Polia: feita em aço estampado/usinado ou nylon injetado, tem a<br />

superfície ideal de contato direto com as correias; de acabamento<br />

perfeito, sem ondulações, sem rugosidade, seja lisa ou estriada; seu<br />

peso é distribuído de forma balanceada e suas dimensões controladas,<br />

garantindo a integridade e durabilidade da correia, bem como a<br />

correta transmissão de força.<br />

Peças de alumínio injetado (carcaças): têm seu formato e dimensões<br />

determinados, visando a perfeita adaptação e performance do<br />

tensionador em cada motor para o qual foi projetado. As dimensões<br />

dos moldes, bem como a qualidade da injeção, contribuem para o<br />

perfeito funcionamento do conjunto (tensionador).<br />

44<br />

45<br />

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5<br />

11<br />

Fita auto-lubrificante de teflon: posicionada entre os elos da mola,<br />

representa garantia adicional contra desgaste e contra fadiga por atrito,<br />

que pode provocar quebra. Proporciona também um funcionamento<br />

mais suave e silencioso.<br />

Rolamento: montado internamente às polias e com lubrificação<br />

permanente (blindado) garante o funcionamento contínuo, nas<br />

diversas rotações de trabalho e também o alinhamento das polias. São<br />

peças importantes, mas esses, por si só não determinam a qualidade<br />

de um tensionador.<br />

Os tensionadores Dayco, no conjunto de seus componentes, são<br />

peças de alta qualidade, aliadas à qualidade dos fornecedores de<br />

rolamentos originais.<br />

TESTES PARA DESENVOLVER,<br />

PRODUZIR E APROVAR TENSIONADORES<br />

• Penetração de poeira.<br />

• Névoa salina ou maresia (corrosão acelerada).<br />

• Ressonância, onde são avaliados vibrações e ruídos.<br />

• Fadiga, que avalia a resistência da peça no limite de quebra.<br />

• Durabilidade.<br />

• Testes de rodagem, onde os veículos são conduzidos em<br />

condições de desgaste acelerado (60.000 Km em 6 meses).<br />

• Testes por amostragem, para avaliação dos lotes fabricados.<br />

• Melhoria contínua, através do monitoramento de falhas que possam<br />

ocorrer em campo.<br />

PROBLEMAS COMUNS - DICAS<br />

Inspecionar todas as polias do<br />

sistema de transmissão com relação<br />

a desgastes: profundidade, largura<br />

e ângulo das canaletas. Caso seja<br />

constatada qualquer anomalia,<br />

substituir a polia danificada.<br />

DAMPER: conta com núcleo de<br />

borracha e, quando desgastado, pode<br />

girar em falso, desalinhar o anel<br />

externo em relação a seu núcleo,<br />

ou até mesmo, desmembrar-se<br />

(desmontar-se). Substituí-lo se for constatada qualquer anomalia.<br />

Caso as polias estejam em boas condições de uso, convém limpar suas<br />

canaletas com escova de aço e remover todas as impurezas que, porventura,<br />

estejam depositadas ali. Tais impurezas são frequente causa de ruído da<br />

correia, durante o funcionamento.<br />

Polias desalinhadas entre si, além de<br />

produzirem ruído, levam ao desgaste<br />

irregular das estrias da correia, o que<br />

pode culminar com desfiamento e,<br />

em alguns casos, interferência direta na correia sincronizadora, provocando<br />

a perda de sincronismo dos órgãos móveis do motor (choque de válvulas<br />

com pistões).<br />

46<br />

47<br />

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Verificar o correto alinhamento<br />

entre os componentes do sistema e<br />

corrigir eventuais desvios, contribui<br />

para a performance e durabilidade<br />

da correia e demais órgãos.<br />

O desgaste dos tensionadores ocorre<br />

de maneira generalizada, após<br />

determinada quilometragem. Não<br />

são apenas os rolamentos e polias<br />

que se desgastam. As partes de<br />

alumínio de suas carcaças também<br />

sofrem desgaste e isso se reflete, diretamente, no alinhamento da correia<br />

no sistema de transmissão. Outro aspecto importante é com relação à sua<br />

mola, que pode apresentar fadiga após determinado uso e não proporcionar<br />

a tensão correta à correia. Fator esse que também causa ruído na correia.<br />

É importante ressaltar também que, apenas o rolamento de um tensionador,<br />

não determina sua qualidade, nem mesmo é seu componente mais<br />

importante, apesar da Dayco utilizar rolamentos das melhores marcas do<br />

mercado.<br />

Existem cerca de 10 itens compondo um tensionador e cada um com a<br />

sua importância, seja nas tolerâncias de usinagem, na carga de fibras e<br />

densidade do nylon, no embuchamento de metal, nylon ou teflon ou na<br />

injeção do alumínio.<br />

O cuidado com a produção de cada item do conjunto resultará em um<br />

produto final de extrema qualidade e confiabilidade.<br />

ASSIM É PROJETADO E PRODUZIDO UM TENSIONADOR OU UMA POLIA<br />

DAYCO, PARA PROPORCIONAR TRANQUILIDADE, APOIADA NA QUALIDADE.<br />

TROQUE OS TENSIONADORES E POLIAS A CADA TROCA DE CORREIA.<br />

POR QUE TROCAR?<br />

Ao longo do tempo e da quilometragem, o desgaste dos componentes<br />

do sistema de transmissão de força é proporcional. Seja do sistema de<br />

transmissão de distribuição (correia sincronizadora) ou do sistema de<br />

transmissão dos acessórios (direção hidráulica, ar condicionado). Significa<br />

dizer que a correia, que é um dos componentes do sistema, se desgasta<br />

e os demais componentes que trabalham em conjunto com ela, também.<br />

Os tensionadores e as polias do sistema dividiram com as correias as<br />

mesmas cargas e rotações durante o tempo que trabalharam juntos.<br />

Se há grande preocupação em trocar a correia para evitar os transtornos de<br />

um carro parado à noite, numa rua perigosa ou em uma estrada deserta,<br />

a preocupação deve se estender aos demais componentes do sistema de<br />

transmissão, principalmente tensionadores e polias.<br />

Para dar o devido respaldo a essa afirmação, temos a norma ABNT<br />

NBR 15759:2009, em vigor desde <strong>04</strong>/10/09, que aconselha a troca de<br />

tensionadores e polias de acordo com o <strong>manual</strong> do veículo.<br />

48<br />

49<br />

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LINHA DE DAMPERS<br />

KITS DE DISTRIBUIÇÃO<br />

POLIA COM AMORTECIMENTO (DAMPER/ANTIVIBRADOR):<br />

A função é minimizar as vibrações no eixo do virabrequim,<br />

presentes em motores de última geração, onde houve<br />

ganho significativo de potência, que podem resultar até<br />

na quebra do virabrequim.<br />

OBS.: para as polias com amortecimento (damper /<br />

antivibrador) verificar condições de uso, recomenda-se<br />

substituí-las a fim de evitar a quebra do virabrequim pela<br />

vibração e desbalanceamento.<br />

Para facilitar a reparação e garantir a segurança de seus<br />

clientes a Dayco oferece ao mercado de reposição outra<br />

novidade: Kits de Distribuição, compostos por correias,<br />

tensionadores e polias. O reparador tem segurança<br />

instalando todos os componentes da mesma origem e<br />

com a mesma qualidade: DAYCO.<br />

Atualmente são 94 kits de distribuição disponíveis em<br />

catálogo. Breve mais lançamentos, incluindo kits para<br />

sistemas de transmissão de acessórios (ar condicionado,<br />

direção hidráulica, etc.).<br />

50<br />

51<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 50-51 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:40


cabos de ignição supressivos<br />

Os Cabos de Ignição Dayco são projetados com a mais alta<br />

tecnologia e testados em condições extremas para garantir:<br />

- Supressão de ruidos<br />

- Maior capacidade de isolação<br />

- Resistência à altas temperaturas<br />

- Ótima vedação contra umidade<br />

- Compatibilidade com motores movidos:<br />

GASOLINA / ÁLCOOL / GNV<br />

Substitua os cabos preventivamente entre 40.000 e<br />

50.000 km, para manter sempre o veiculo eficiente,<br />

econômico e poluindo menos.<br />

52<br />

53<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 52-53 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:40


Função dos cabos de ignição<br />

A função dos cabos de ignição é conduzir a tensão produzida pela bobina<br />

(ou transformador), até as velas de ignição, não permitindo nenhuma fuga<br />

de corrente e garantindo o funcionamento do sistema de ignição.<br />

Tipos de cabos de ignição<br />

Todo condutor elétrico gera ruído, esse ruído acima de 32 db interfere no<br />

sistema de injeção eletrônica do veículo, os cabos comuns atingem picos<br />

de 48 db o que gera graves interferências nos componentes eletrônicos do<br />

veiculo, enquanto os cabos supressivos não ultrapassam os 26 db.<br />

Cabo comum – Presente nos carros “mais antigos” que possuem sistema<br />

de ignição simples e de menor tensão. Esses veículos não possuem<br />

eletrônica embarcada e não exigem um material diferenciado. O condutor<br />

elétrico utilizado nesses cabos é o cobre.<br />

Terminal Supressivo – nesse<br />

caso o cabo é semelhante ao<br />

comum, mas no terminal existe<br />

um resistor de níquel-cromo que<br />

suprime os ruídos. A resistência<br />

é sempre de 5 a 7 KΩ nos cabos<br />

das velas e de 1 a 3 KΩ no cabo<br />

do transformador (Bobina), não<br />

importando o tamanho do cabo.<br />

Dicas e cuidados para a montagem<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

Verifique os cabos a cada troca de velas (20.000 Km, em média);<br />

Substitua o jogo completo caso sejam notados fissuras ou desgastes em<br />

sua isolação esterna ou em seus terminais;<br />

Com um multímetro, meça a resistência de cada cabo. Valores fora dos<br />

especificados podem indicar perda de capacidade condutiva;<br />

Observe atentamente o comprimento dos cabos, aplicando-os aos<br />

respectivos cilindros;<br />

Nos motores que possuem espaçadores para os cabos,<br />

utilize-os corretamente;<br />

Quando houver a necessidade da remoção dos cabos, puxe-os sempre<br />

por seus terminais;<br />

Nunca remova um cabo pelos elementos condutores;<br />

Em alguns modelos, o uso de ferramentas específicas é indicado;<br />

Nunca utilize ferramentas comuns, sob risco de danificar<br />

terminais e cabos;<br />

Ao conectar os cabos de ignição às velas, distribuidor e bobina, pressione<br />

seus terminais e certifique-se do perfeito encaixe.<br />

Cabo supressivo – quando o<br />

cabo é supressivo, substituímos<br />

o tradicional cobre pelo níquel<br />

cromo. Esse níquel cromo tem<br />

0,5mm de diâmetro e é disposto<br />

em espiral para gerar a resistência<br />

necessária e suprimir os ruídos.<br />

Quando cabo é supressivo a resistência deve ser de 7,5KΩ por metro<br />

(+ - 20%), ou seja, devemos dividir esse valor pelo tamanho do cabo para<br />

encontrar a resistência adequada.<br />

54<br />

55<br />

<strong>dayco</strong>_<strong>manual</strong>_<strong>20<strong>13</strong></strong> <strong>FINALMENTE</strong>.<strong>indd</strong> 54-55 <strong>08</strong>/<strong>04</strong>/<strong>13</strong> <strong>17</strong>:40


DIAGNÓSTICOS - cabos<br />

Blindagem do terminal: danos mecânicos (ex.:<br />

amassados), provocados à blindagem do terminal por<br />

alicates, ferramentas ou manuseio inadequados, causam<br />

fuga de corrente.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os e, frente à necessidade de manuseio,<br />

faça-o com ferramentas adequadas.<br />

Furo na capa protetora: perfurações no conector<br />

causadas por produtos químicos, ferramentas ou<br />

manuseio inadequados, causam fuga de corrente.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os, evite o contato com produtos químicos e ,<br />

frente à necessidade de manuseio, faça-o com<br />

ferramentas adequadas.<br />

Atrito: o contato constante de um cabo com outro, com<br />

um componente do motor ou da carcaça, na presença da<br />

vibração natural do motor, pode causar fissuras e fuga<br />

de corrente.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os, deixe espaço entre eles e fixe-os onde<br />

necessário.<br />

PROBLEMAS COM OS CABOS?<br />

Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os cabos de ignição<br />

têm uma função vital no funcionamento no conjunto do motor. Quando os<br />

cabos estão velhos ou apresentam alguma anormalidade, a corrente não<br />

chega integralmente às velas e a queima da mistura ar / combustível não<br />

é completa, o que deixa o veículo “mais fraco”, aumenta seu consumo e a<br />

emissão de poluentes.<br />

PREVENÇÃO<br />

Verifique os cabos de ignição a cada 20.000 Km ou quando sentir que<br />

o veículo perdeu potência, aumentou o consumo ou estiver falhando.<br />

Constatada a anormalidade, substitua os cabos imediatamente para<br />

manter o veículo sempre eficiente, econômico e emitindo baixos níveis de<br />

poluentes.<br />

Oxidação: a conexão imperfeita permite a entrada de<br />

oxigênio e/ou umidade, resultando em oxidação dos<br />

terminais e isolando a transmissão de corrente.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os e certifique-se do perfeito encaixe,<br />

pressionando-os bem sobre as velas, bobina(s) e tampa<br />

do distribuidor.<br />

Torção: quando o supressivo for no cabo (conforme<br />

ilustração acima), qualquer tipo de torção pode danificar<br />

o fio de níquel-cromo, interrompendo a passagem da<br />

corrente.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os e, ao manuseá-los evite torcê-los ou dobrálos.<br />

Cabo remendado: ao detectar algum problema com a<br />

isolação dos cabos (trincas, cortes, etc.), nunca tente<br />

solucioná-lo com fita isolante, silver tape ou<br />

câmara de ar.<br />

Tal atitude não consegue reproduzir a integridade dos<br />

cabos e a fuga de corrente continuará a existir.<br />

Solução: cabos nessas condições estão inutilizados.<br />

Substitua-os.<br />

NOTA IMPORTANTE<br />

Os diferentes componentes do sistema de ignição, muitas<br />

vezes podem apresentar sintomas de problemas, parecidos.<br />

Ao substituir os cabos de ignição é importante que os demais<br />

componentes do sistema sejam analisados e, igualmente<br />

substituídos, caso apresentem alguma anomalia em seu<br />

funcionamento.<br />

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TESTE SEUS CABOS<br />

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO<br />

Para efetuar o teste em cabos de ignição, novo ou<br />

usados, deve-se utilizar um multímetro automotivo.<br />

Medir o valor de resistência Ohmica entre<br />

os terminais dos cabos.<br />

INTERFERÊNCIA POR RADIO FREQUÊNCIA<br />

Todo condutor elétrico gera ruído. Acima de 32 dB esse ruído gera graves<br />

interferências no sistema eletrônico de injeção do veículo.<br />

Os cabos comuns, não supressivos, atingem picos de 48 dB, enquanto os cabos<br />

supressivos não ultrapassam os 26 dB, protegendo assim todo o sistema.<br />

tipos de cabos<br />

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PROCEDIMENTO DE GARANTIA<br />

Diante de uma situação em que seja necessário solicitar garantia<br />

para um dos produtos Dayco , pedimos que o procedimento<br />

abaixo seja seguido:<br />

A - preencher o formulário de requerimento de garantia<br />

(conforme modelo fornecido);<br />

B - enviar a peça e o formulário preenchido para:<br />

Av. Henry Ford, 833 - Cep: 03109-000<br />

Bairro: Parque da Mooca<br />

São Paulo - SP<br />

A/C: Depto. Técnico<br />

O prazo para realização das análises e entrega do laudo, é de<br />

10 a 15 dias úteis, após a acusação de recebimento.<br />

Caso necessite entrar em contato para esclarecimento de<br />

alguma dúvida, faça-o através do SAT <strong>08</strong>00 772 00 33.<br />

- Ao adquirir Correias Dayco, certifique-se que a embalagem<br />

esteja intacta e lacrada, ela é sua garantia de que as correias<br />

estão em perfeitas condições, conservando suas características.<br />

- Não aceite correias fora de sua embalagem original, ou cuja<br />

mesma tenha sido violada.<br />

- A Dayco através de seus departamentos técnico e de engenharia<br />

de qualidade se coloca à disposição para esclarecimento de<br />

qualquer dúvida referente montagem, manuseio e aplicação.<br />

ISO/TS 16949 em 20<strong>04</strong><br />

ISO 14001 Meio Ambiente<br />

ISO 9001<br />

QS 9000<br />

AVSQ em 1994<br />

- A engenharia efetuará análises e testes de laboratório.<br />

- Ao final das análises, serão apontadas as causas do problema,<br />

por meio de um laudo técnico, que poderá especificar 2<br />

situações diferentes:<br />

• reclamação improcedente, quando as causas apontadas<br />

nas análises tiverem sido em decorrência de fatores alheios à<br />

correia analisada e, conseqüentemente, livre de ônus para a<br />

Dayco;<br />

• reclamação procedente, ou seja, o ocorrido deveu-se a uma<br />

falha do produto. Nesse caso os custos envolvidos nos reparos<br />

(peças e mão de obra), serão ressarcidos em sua totalidade.<br />

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COMO AGENDAR UMA PALESTRA DAYCO<br />

A palestra deve ser solicitada ao departamento técnico da Dayco, por meio do<br />

telefone <strong>08</strong>00 772 0033 ou do e-mail suportetecnico@<strong>dayco</strong>brasil.com.br<br />

Os agendamentos devem ser solicitados com antecedência de, no mínimo, um<br />

mês, para confirmação de disponibilidade.<br />

No mínimo 50 pessoas para a realização da palestra.<br />

Para agendamentos fora de São Paulo, pedimos uma programação mínima de<br />

4 palestras, aliadas a visitas a autopeças e oficinas mecânicas, a fim de que<br />

seja otimizado o roteiro da viagem.<br />

A Dayco disponibiliza um valor de ajuda de custo por pessoa presente, para<br />

utilização em despesas como lanche, locação de espaço etc.<br />

A PALESTRA É DIVIDIDA EM DUAS ETAPAS:<br />

Para você que é Mecânico Dayco e prefere nossa marca na<br />

hora da compra, a Dayco preparou uma campanha especial!<br />

Veja como é simples participar:<br />

1 - Institucional (quem é a Dayco, como surgiu, linha de produtos,<br />

posicionamento de mercado etc.).<br />

2 - Informações técnicas sobre correias e cabos de ignição (especificações,<br />

hábitos de troca, dicas de montagem, manutenção preventiva, procedimentos<br />

de garantia etc.).<br />

A apresentação tem aproximadamente 1h 30min de duração e conta com a<br />

interação do palestrante com a plateia.<br />

1<br />

Nas compras de<br />

qualquer produto<br />

Dayco<br />

2<br />

Raspe aqui<br />

Você encontrará do lado de<br />

for a da embalagem um<br />

adesivo com raspadinha<br />

A PALESTRA PODE SER SOLICITADA POR MEIO DE:<br />

E-mail: suportetecnico@<strong>dayco</strong>brasil.com<br />

Tel.: (11) 3146-4770 / Fax: (11) 2272-1595 / <strong>08</strong>00 772 00 33<br />

3<br />

Raspe o adesivo<br />

e aparecerá um código 4<br />

Faça seu cadastro e em<br />

seguida digite o código<br />

encontrado na raspadinha!<br />

A partir daí você começa a acumular<br />

pontos para trocar por milhares de prêmios<br />

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www.mecanico<strong>dayco</strong>.com.br<br />

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saiba como participar no<br />

site da campanha<br />

Leva informação e novidades<br />

para os nossos reparadores<br />

Garantia 2 anos<br />

Formulário<br />

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DAYCO POWER TRANSMISSION LTDA<br />

Av. Henry Ford, 825 - Parque da Mooca<br />

CEP:03109-000 - São Paulo / SP - Brasil<br />

Cnpj: 01.<strong>08</strong>3.192/0005-33<br />

SAT: <strong>08</strong>00 772 0033<br />

www.<strong>dayco</strong>.com<br />

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