NOVA Lite HEp-2 ANA Kit with DAPI - inova
NOVA Lite HEp-2 ANA Kit with DAPI - inova
NOVA Lite HEp-2 ANA Kit with DAPI - inova
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> <strong>Kit</strong> <strong>with</strong> <strong>DAPI</strong><br />
Para Utilização em diagnósticoIn Vitro<br />
Complexidade CLIA: Elevada<br />
Código do produto 708102<br />
Aplicação diagnóstica<br />
• <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 é um ensaio imunofluorescente indireto para o rastreio e a determinação<br />
semiquantitativa de anticorpos antinucleares (<strong>ANA</strong>) em soro humano. A presença de anticorpos<br />
antinucleares pode ser utilizada em conjunto com outros testes serológicos e conclusões clínicas<br />
para ajudar ao diagnóstico de lúpus eritematoso sistémico (LES) ou outras doenças do tecido<br />
conjuntivo ou reumáticas.<br />
Resumo e Explicação do teste<br />
• O termo "anticorpos antinucleares" descreve uma variedade de autoanticorpos que reagem com<br />
constituintes dos núcleos da célula, incluindo ADN, RNA e várias proteínas e ribonucleoproteínas. 1<br />
Estes anticorpos ocorrem com elevada frequência em doentes com doenças do tecido conjuntivo ou<br />
reumáticas, especialmente lúpus eritematoso sistémico.<br />
• Virtualmente, todos os doentes com LSE são <strong>ANA</strong> positivos. Esta sensibilidade do diagnóstico<br />
conduziu à inclusão de testes de <strong>ANA</strong> nos Critérios Revistos de 1982 para a Classificação de Lúpus<br />
Eritematoso Sistémico por uma subcomissão do American College of Rheumatology. 2 Embora o<br />
teste de <strong>ANA</strong> seja um excelente teste de rastreio para LES (virtualmente, um resultado negativo<br />
exclui o LES ativo 3 ), não é de modo algum um teste específico.<br />
• Os doentes com outras doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatóide, esclerodermia e<br />
dermamiosite são frequentemente positivos e podem observar-se títulos de <strong>ANA</strong> baixos noutras<br />
fases da doença e na população normal.<br />
• Os resultados positivos de <strong>ANA</strong> podem ocorrer no seguimento de queimaduras graves ou infeção viral e<br />
foram observados em algumas pessoas normais e saudáveis, particularmente em populações mais idosas.<br />
• Devido a esta falta de especificidade, recomenda-se que todas as amostras positivas de <strong>ANA</strong> sejam<br />
tituladas até ao título final e que se realizem testes mais específicos para autoanticorpos para ADN<br />
de cadeia dupla (dsDNA) e autoanticorpos do antigénio antinuclear extraível (ENA).<br />
• A imunofluorescência indireta é o método de referência para o teste de <strong>ANA</strong>. Os substratos comuns<br />
são secções finas de órgãos de roedores ou vários tipos de linhas de células. É comum concordarse<br />
que os substratos da linha de células são preferíveis às secções de órgãos, uma vez que estas<br />
células de divisão rápida têm níveis superiores de determinados antigénios clinicamente relevantes,<br />
incluindo o centrómero SS-A(Ro), Scl-70 e a PCNA/Ciclina.<br />
• Para além do tipo de substrato, três outros fatores são cruciais para o desempenho de um teste de<br />
<strong>ANA</strong>: 1) o fixador usado para a preparação da lâmina, 2) a fluoresceína para rácio de proteína (F/P)<br />
e 3) a especificidade da subclasse da imunoglobulina do conjugado.<br />
• Sabe-se que alguns fixadores ou combinações presentes destroem determinados antigénios<br />
nucleares e deve evitar-se a sua utilização. A sensibilidade e a coloração de fundo não específica de<br />
um conjugado são determinadas pelo rácio F/P, ao passo que a especificidade de doença de um<br />
conjugado é determinada pela reatividade da subclasse da imunoglobulina.<br />
• Virtualmente, todos os autoanticorpos clinicamente significativos exibem especificidade da subclasse<br />
IgG, mesmo na presença de <strong>ANA</strong> específicos de IgM e IgA. 4 Por oposição, o <strong>ANA</strong> encontrado em<br />
dadores de sangue saudáveis é, geralmente, apenas da subclasse IgM e IgA. 5 Por isso, os<br />
conjugados específicos para IgG são mais específicos da doença.<br />
• O substrato escolhido para <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> fixa-se idealmente na linha de células epiteliais<br />
(<strong>HEp</strong>-2) humanas e o conjugado é purificado por afinidade no IgG anti-humano, possuindo um rácio<br />
F/P selecionado cuidadosamente.<br />
• Estes parâmetros do reagente permitem ao teste <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> detetar autoanticorpos<br />
clinicamente relevantes (incluindo o SS-A e o Scl-70), que podem não ser detetados por alguns<br />
outros testes de <strong>ANA</strong> comercializados. Para além disso, a especificidade do conjugado IgG elimina<br />
resultados positivos falsos fisiológicos devido à ocorrência normal de autoanticorpos IgM de título<br />
baixo, encontrados frequentemente em pessoas mais idosas mas saudáveis.<br />
Princípio do procedimento<br />
• Na técnica de imunofluorescência indireta, as amostras são incubadas com substrato de antigénio e<br />
os anticorpos sem reação são lavados. O substrato é incubado com conjugado marcado de<br />
fluoresceína específico e, em seguida, o reagente não ligado é lavado. Quando visto através de um<br />
microscópio de fluorescência, as amostras positivas de autoanticorpos exibem uma florescência<br />
verde maçã correspondente a áreas da célula ou dos núcleos onde o autoanticorpo estava ligado. 2 1
Reagentes<br />
• Lâminas de substrato <strong>HEp</strong>-2 (célula epitelial humana); 12 poços/lâmina, com dessecante<br />
• Conjugado IgG Anti-humano (Cabra), fluoresceína marcada em solução tampão contendo <strong>DAPI</strong><br />
e ,09% de azida de sódio<br />
• Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong>, 1 frasco com solução tampão contendo 0,09% de azida de<br />
sódio e anticorpos de <strong>HEp</strong>-2 de soro humano pré-diluídos.<br />
• Controlo Negativo Sistema IFA, 1 frasco com solução tampão contendo 0,09% de azida de sódio<br />
e em anticorpos de <strong>HEp</strong>-2 de soro humano pré-diluídos.<br />
• Concentrado PBS II (40x), suficiente para 2000 mL<br />
• Meio de Montagem, 0,09% de azida de sódio<br />
• Lamelas<br />
Advertências<br />
1. Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos do kit para este<br />
produto foi testado e deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para<br />
anticorpos de HIV, HBsAg e HCV. Contudo, nenhum método de teste pode garantir com certeza<br />
absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou outros agentes infeciosos. Portanto, o Controlo<br />
Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> e o Controlo Negativo do Sistema IFA devem ser manipulados da<br />
mesma forma que qualquer material potencialmente infecioso. 6<br />
2. A Azida de Sódio é utilizada como conservante em alguns componentes do kit. Este produto é<br />
venenoso e pode ser tóxico se for ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de<br />
sódio pode reagir com componentes de chumbo ou cobre das canalizações formando azidas<br />
metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar fora os restos de reagentes é necessário deixar<br />
correr água em quantidade abundante para evitar a formação destas substâncias.<br />
3. Usar equipamento de proteção individual apropriado para trabalhar com os reagentes.<br />
4. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações<br />
ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos.<br />
Precauções<br />
1. Este produto destina-se à Utilização para Diagnóstico In Vitro .<br />
2. A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode<br />
originar resultados inconsistentes.<br />
3. A lavagem incompleta ou ineficiente dos poços IFA pode causar elevada interferência de fundo.<br />
4. A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos<br />
de processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes<br />
por técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento<br />
automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis.<br />
5. Uma grande variedade de fatores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Estes incluem a<br />
temperatura inicial dos reagentes, a resistência da lâmpada do microscópio usada, a precisão e<br />
a reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e a duração dos tempos de<br />
incubação durante o ensaio. Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para<br />
obter resultados precisos e reprodutíveis.<br />
6. Com o tempo, a cor do Conjugado IgG Anti-humano pode alterar-se devido à exposição à luz.<br />
No ntanto, a alteração da cor não afeta o desempenho do ensaio.<br />
7. O protocolo deve ser criteriosamente respeitado.<br />
Precauções particulares de conservação<br />
1. Conservar todos os reagentes do kit a 2-8 °C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis<br />
até à data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no<br />
protocolo.<br />
2. A solução tampão PBS II diluída é estável durante 4 semanas a 2-8 °C.<br />
Colheita da amostra<br />
• Este procedimento deve ser efetuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros<br />
conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de<br />
soro com contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis<br />
não devem ser utilizadas. Amostras de soro muito hemolizadas ou lipémicas devem ser evitadas.<br />
• Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A3 da CLSI (NCCLS)<br />
recomenda as seguintes condições de conservação para as amostras: 1) Não conservar as<br />
amostras à temperatura ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num<br />
prazo de 8 horas, guardar a amostra a 2-8 ºC. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48<br />
horas, ou se houver transporte da amostra, congelar a –20 ºC ou a uma temperatura inferior. As<br />
amostras congeladas devem ser bem agitadas depois de descongelarem e antes de serem testadas.<br />
2
Procedimento<br />
Materiais fornecidos<br />
Item fornecido<br />
Lâminas de Substrato <strong>HEp</strong>-2 de 12 poços<br />
Conjugado IgG Anti-humano FITC com <strong>DAPI</strong><br />
Quantidade<br />
20 x 12 poços<br />
1 x 15 mL<br />
Controlo Padrão de Título Final NA<br />
1 x 0,5 mL<br />
Controlo Negativo de Sistema FA<br />
1 x 0,5 mL<br />
Concentrado PBS II (40x)<br />
2 x 25 mL<br />
Meio de Montagem<br />
1 x 7 mL<br />
Lamelas 1 x 20<br />
Materiais adicionais necessários mas não fornecidos<br />
Micropipetas de 15-1000μL de volume<br />
Água destilada ou desionizada<br />
Frascos de apertar ou pipetas Pasteur<br />
Câmara húmida<br />
Recipiente de 1L (para diluir o PBS II)<br />
Frasco Coplin<br />
Microscópio de fluorescência com excitador de 495nm e filtro de barreira de 515nm<br />
Método<br />
Antes de iniciar<br />
1. Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e bem<br />
misturados.<br />
2. Diluir o Concentrado PBS II: IMPORTANTE: Diluir o Concentrado PBS II 1:40, adicionando o<br />
conteúdo do frasco do Concentrado PBS II a 975 mL de água destilada ou desionizada e<br />
misturar cuidadosamente. Utiliza-se a solução tampão PBS II para diluir amostras do doente e<br />
como um tampão de lavagem. Pode conservar-se a solução tampão diluída durante 4 semanas a<br />
2-8 °C.<br />
3. Diluir as Amostras do Doente:<br />
a. Rastreio inicial: Diluir as amostras do doente a 1:40 com solução tampão PBS II diluído<br />
(ou seja, adicionar 50μL de soro a 1,95mL de solução tampão PBS II).<br />
b. Titulação: Fazer duas vezes diluições de série a partir da diluição de teste inicial para<br />
todas as amostras positivas com solução tampão PBS II (ou seja, 1:80, 1:160,... 1:2560).<br />
Procedimento de Ensaio<br />
1. Preparar Lâminas de Substrato: Deixar que a lâmina de substrato atinja a temperatura<br />
ambiente antes de retirar da bolsa. Rotular com lápis e colocá-la numa câmara húmida<br />
adequada. Adicionar uma gota (20-25μL) do controlo positivo e do controlo negativo não diluídos<br />
aos poços 1 e 2 respetivamente. Adicionar uma gota (20-25μL) de amostra do doente diluída aos<br />
poços restantes.<br />
2. Incubação da Lâmina: Incubar a lâmina durante 30 ± 5 minutos numa câmara húmida (um<br />
guardanapo de papel humedecido colocado estendido no fundo de um recipiente de plástico ou<br />
vidro fechado) manterá as condições de humidade adequadas. Não deixar que o substrato<br />
seque durante o procedimento de ensaio.<br />
3. Lavagem das Lâminas: Após a incubação, utilizar um frasco de plástico de apertar ou pipetar<br />
para lavar suavemente o soro com solução tampão PBS II diluída. Orientar a lâmina e o fluxo de<br />
solução tampão PBS II de forma a minimizar a lavagem de amostras entre poços. Evitar dirigir<br />
o fluxo diretamente para os poços para evitar causar danos ao substrato. Se desejar,<br />
colocar as lâminas num frasco Coplin de solução tampão PBS II diluída até 5 minutos.<br />
4. Adição de Conjugado Fluorescente: Agitar a solução tampão PBS II em excesso. Colocar<br />
novamente a lâmina na câmara húmida e cobrir imediatamente cada poço com uma gota de<br />
conjugado fluorescente. Incubar as lâminas durante mais 30 ± 5 minutos.<br />
5. Lavagem das Lâminas: Repetir o Passo 3.<br />
3
6. Lamela: Os procedimentos com lamelas variam de laboratório para laboratório; no entanto,<br />
recomenda-se o procedimento seguinte:<br />
a. Colocar uma lamela sobre um guardanapo de papel.<br />
b. Aplicar meio de montagem numa linha contínua na extremidade inferior da lamela.<br />
c. Agitar a solução tampão PBS II em excesso e tocar com a extremidade inferior da lâmina<br />
na extremidade da lamela. Baixar suavemente a lâmina sobre a lamela, de forma que o<br />
meio de montagem corra para a extremidade superior da lâmina sem formação ou<br />
bloqueio de bolhas de ar.<br />
Controlo de qualidade<br />
• O Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> e o Controlo Negativo do Sistema IFA devem ser testados<br />
em todas as lâminas para garantir que todos os reagentes e procedimentos são executados<br />
corretamente. Outros controlos adequados podem ser preparados efetuando alíquotas de amostras<br />
de soro humano e conservando a < -70°C. Para que os resultados dos testes possam ser<br />
considerados válidos, devem ser cumpridos todos os critérios a seguir definidos. Se algum não for<br />
cumprido, os resultados do teste devem ser considerados inválidos e o ensaio repetido.<br />
1. O Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> não diluído tem de ser > 3+.<br />
2. O Controlo Negativo do Sistema IFA tem de ser negativo.<br />
Interpretação dos resultados<br />
• Reação negativa. Uma amostra é considerada negativa se a coloração específica for igual ou<br />
inferior ao Controlo Negativo do Sistema IFA. As amostras podem exibir vários graus de coloração<br />
de fundo devido aos anticorpos heterófilos ou a autoanticorpos de nível baixo para constituintes<br />
citoplásmicos, como as proteínas contráteis.<br />
• Reação positiva. Uma amostra é considerada positiva se a coloração específica for igual ou inferior<br />
ao Controlo Negativo do Sistema IFA.<br />
• Determine o grau de fluorescência ou a intensidade utilizando estes critérios:<br />
4+ Fluorescência verde maçã brilhante<br />
3+ Fluorescência verde maçã viva<br />
2+ Fluorescência positiva manifestamente distinta<br />
1+ Fluorescência específica mais baixa que permita à coloração nuclear e/ou citoplásmica ser<br />
claramente diferenciada da fluorescência de fundo.<br />
Interpretação do Padrão.<br />
• Podem exibir-se vários padrões de coloração nuclear e/ou citoplásmica, dependendo dos tipos e<br />
das quantidades relativas de autoanticorpos presentes na amostra.<br />
Podem observar-se os seguintes tipos de padrões de coloração:<br />
Homogéneo: uma coloração sólida do núcleo, com ou sem máscara aparente dos núcleos.<br />
Antigénios nucleares presentes: dsDNA, ssDNA, histonas<br />
Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES; títulos mais baixo sugerem LES ou<br />
outras doenças do tecido conjuntivo.<br />
Periférica: uma coloração sólida, principalmente em volta da região exterior do núcleo, com coloração<br />
mais fraca na direção do centro do núcleo.<br />
Antigénios nucleares presentes: dsDNA, ssDNA, DNP, Histona<br />
Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES; títulos mais baixo sugerem LES ou<br />
outras doenças do tecido conjuntivo.<br />
Salpicado: uma coloração fina ou com aspeto granuloso do núcleo, geralmente sem coloração<br />
fluorescente dos núcleos.<br />
Antigénios nucleares presentes: Sm, RNP, Scl-70, SS-A, SS-B e outros sistemas de<br />
antigénio/anticorpo ainda não caracterizados.<br />
Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES (anticorpo Sm), doença mista do<br />
tecido conjuntivo (anticorpo RNP), esclerodermia (anticorpo Scl-70), ou complexo do síndrome<br />
seco de Sjögren (anticorpo SS-B); títulos mais baixos podem sugerir outras doenças do tecido<br />
conjuntivo.<br />
Nucleolar: coloração salpicada grossa grande dentro do núcleo, geralmente inferior a 6 em número por<br />
célula, com ou sem salpicos finos ocasionais.<br />
Antigénios nucleares presentes: 4-6S RNA e outros antigénios nucleares desconhecidos.<br />
Associação com a doença: títulos elevados são prevalecentes em esclerodermia e síndrome<br />
de Sjogren.<br />
4
Centrómero: um padrão de coloração salpicada, discreta. Os salpicos nucleares são muito discretos e,<br />
geralmente, em alguns múltiplos de 46.<br />
Antigénios nucleares presentes: centrómero cromossomático (cinetócoro).<br />
Associação com a doença: altamente sugestivo de síndrome de CREST, uma forma de<br />
esclerose sistémica progressiva (ESP). CREST é uma forma de ESP sem calcinose<br />
proeminente, bem como de fenómeno de Raynaud, dismotilidade esofágica e envolvimento<br />
limitado da pele (frequentemente limitada aos dedos ou à face), telangiectasia.<br />
Mitocondrial: um salpico discreto do citoplasma com escassez relativa da área nuclear.<br />
Antigénio presente: vários tipos de antigénios mitocondriais.<br />
Associação com a doença: títulos elevados indicam cirrose biliar primária.<br />
• É importante avisar o utilizador para ter cuidado ao confiar em padrões para determinar a<br />
especificidade do autoanticorpo, exceto para os padrões nucleolar e centrómero, nos quais cada<br />
um dos antigénios está muito bem definido e os seus padrões são característicos. Uma vez que<br />
muitos autoanticorpos ou combinações podem induzir um padrão homogéneo ou salpicado,<br />
recomenda-se realizar o teste de autoanticorpo de seguimento específico (como para dsDNA e<br />
ENA) em todas as amostras salpicadas ou homogéneas.<br />
Limitações do procedimento<br />
1. <strong>ANA</strong> de título elevado sugere doença do tecido conjuntivo, mas não deverá considerar-se<br />
diagnóstico. O resultado do <strong>ANA</strong> deverá ser considerado em combinação com outros resultados<br />
serológicos, bem como o historial clínico geral do doente.<br />
2. Os padrões <strong>ANA</strong> mudam frequentemente, à medida que a amostra é titulada até ao título final.<br />
Este fenómeno deve-se ao fato de os anticorpos de título mais baixo descerem abaixo da<br />
sensibilidade do sistema à medida que mais amostra diluída é testada.<br />
3. Vários fatores externos influenciam a sensibilidade do teste, incluindo o tipo de microscópio de<br />
fluorescência usado, a resistência e a antiguidade da lâmpada, a ampliação usada, o sistema de<br />
filtro e o observador.<br />
4. Se se usar um filtro de passagem de banda em vez de um filtro de barreira 515, pode observarse<br />
coloração artifatual aumentada.<br />
5. Para rotular as lâminas só pode usar-se um lápis. A utilização de qualquer outro utensílio de<br />
escrita pode causar coloração artifatual.<br />
6. Todos os frascos Coplin usados para lavagem da lâmina não deverão conter qualquer resíduo de<br />
corante. A utilização de frascos Coplin com resíduos de corante pode causar coloração artifatual.<br />
7. Os resultados deste ensaio devem ser utilizados em conjunto com as conclusões clínicas e<br />
outros testes serológicos.<br />
8. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além<br />
do soro.<br />
As lâminas vendidas separadamente estão classificadas como “Reagentes específicos do analito”.<br />
Exceto como um componente do <strong>Kit</strong> <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> com <strong>DAPI</strong>, as características analíticas e<br />
de desempenho não estão estabelecidas.<br />
Valores esperados<br />
• Utilizando o <strong>Kit</strong> de Teste <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong>, testaram-se vários doentes com doença do tecido<br />
conjuntivo, bem como 200 dadores de sangue aleatórios. Os resultados encontram-se abaixo:<br />
Grupo de doentes Número testado Número de<br />
positivos<br />
SLE 105 101<br />
Lúpus Induzido por<br />
24 24<br />
Medicação<br />
Artrite reumatóide 40 28<br />
Esclerodermia 24 18<br />
Dermatomiosite 14 10<br />
Síndrome de<br />
14 12<br />
Sjogren<br />
Normal 200 5<br />
5
Referências<br />
1. Tan EM: Autoantibodies to nuclear antigens (<strong>ANA</strong>): Their immunobiology and medicine.<br />
Advances in Immunology 33: 167-239, 1982.<br />
2. Tan EM, et al.: The 1982 Revised criteria for the classification of systemic lupus erythematosus.<br />
Arthritis and Rheumatism 25: 1271-1277, 1982.<br />
3. Casalo SP, Friou GJ and Myers LL: Significance of antibodies to DNA in systemic lupus<br />
erythematosus. Arthritis and Rheumatism 7: 379-390, 1964.<br />
4. Gonzalez E and Rothfield N: Immunoglobulin class and pattern of nuclear fluorescence in<br />
systemic lupus erythematosus. The New England Journal of Medicine 274: 1333-1338, 1966.<br />
5. Wiik A: Antinuclear factors in sera from healthy blood donors. Acta Path Microbiology Scand. 84:<br />
215-220, 1976.<br />
6. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL) 5 th Edition. Centers for Disease<br />
Control/National Institute of Health, 2009<br />
Fabricado por:<br />
I<strong>NOVA</strong> Diagnostics, Inc.<br />
9900 Old Grove Road<br />
San Diego, CA 92131<br />
United States of America<br />
Technical Service (U.S. & Canada Only) : 877-829-4745<br />
Technical Service (Outside the U.S.) : 1 858-805-7950<br />
support@<strong>inova</strong>dx.com<br />
Representante Autorizado:<br />
Medical Technology Promedt Consulting GmbH<br />
Altenhofstrasse 80<br />
D-66386 St. Ingbert, Germany<br />
Tel.: +49-6894-581020<br />
Fax.: +49-6894-581021<br />
www.mt-procons.com<br />
628102PRT December 2012<br />
Revision 2<br />
<strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> e I<strong>NOVA</strong> Diagnostics, Inc. são marcas comerciais registadas. Copyright 2012© Todos os Direitos Reservados<br />
6