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NOVA Lite HEp-2 ANA Kit with DAPI - inova

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<strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> <strong>Kit</strong> <strong>with</strong> <strong>DAPI</strong><br />

Para Utilização em diagnósticoIn Vitro<br />

Complexidade CLIA: Elevada<br />

Código do produto 708102<br />

Aplicação diagnóstica<br />

• <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 é um ensaio imunofluorescente indireto para o rastreio e a determinação<br />

semiquantitativa de anticorpos antinucleares (<strong>ANA</strong>) em soro humano. A presença de anticorpos<br />

antinucleares pode ser utilizada em conjunto com outros testes serológicos e conclusões clínicas<br />

para ajudar ao diagnóstico de lúpus eritematoso sistémico (LES) ou outras doenças do tecido<br />

conjuntivo ou reumáticas.<br />

Resumo e Explicação do teste<br />

• O termo "anticorpos antinucleares" descreve uma variedade de autoanticorpos que reagem com<br />

constituintes dos núcleos da célula, incluindo ADN, RNA e várias proteínas e ribonucleoproteínas. 1<br />

Estes anticorpos ocorrem com elevada frequência em doentes com doenças do tecido conjuntivo ou<br />

reumáticas, especialmente lúpus eritematoso sistémico.<br />

• Virtualmente, todos os doentes com LSE são <strong>ANA</strong> positivos. Esta sensibilidade do diagnóstico<br />

conduziu à inclusão de testes de <strong>ANA</strong> nos Critérios Revistos de 1982 para a Classificação de Lúpus<br />

Eritematoso Sistémico por uma subcomissão do American College of Rheumatology. 2 Embora o<br />

teste de <strong>ANA</strong> seja um excelente teste de rastreio para LES (virtualmente, um resultado negativo<br />

exclui o LES ativo 3 ), não é de modo algum um teste específico.<br />

• Os doentes com outras doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatóide, esclerodermia e<br />

dermamiosite são frequentemente positivos e podem observar-se títulos de <strong>ANA</strong> baixos noutras<br />

fases da doença e na população normal.<br />

• Os resultados positivos de <strong>ANA</strong> podem ocorrer no seguimento de queimaduras graves ou infeção viral e<br />

foram observados em algumas pessoas normais e saudáveis, particularmente em populações mais idosas.<br />

• Devido a esta falta de especificidade, recomenda-se que todas as amostras positivas de <strong>ANA</strong> sejam<br />

tituladas até ao título final e que se realizem testes mais específicos para autoanticorpos para ADN<br />

de cadeia dupla (dsDNA) e autoanticorpos do antigénio antinuclear extraível (ENA).<br />

• A imunofluorescência indireta é o método de referência para o teste de <strong>ANA</strong>. Os substratos comuns<br />

são secções finas de órgãos de roedores ou vários tipos de linhas de células. É comum concordarse<br />

que os substratos da linha de células são preferíveis às secções de órgãos, uma vez que estas<br />

células de divisão rápida têm níveis superiores de determinados antigénios clinicamente relevantes,<br />

incluindo o centrómero SS-A(Ro), Scl-70 e a PCNA/Ciclina.<br />

• Para além do tipo de substrato, três outros fatores são cruciais para o desempenho de um teste de<br />

<strong>ANA</strong>: 1) o fixador usado para a preparação da lâmina, 2) a fluoresceína para rácio de proteína (F/P)<br />

e 3) a especificidade da subclasse da imunoglobulina do conjugado.<br />

• Sabe-se que alguns fixadores ou combinações presentes destroem determinados antigénios<br />

nucleares e deve evitar-se a sua utilização. A sensibilidade e a coloração de fundo não específica de<br />

um conjugado são determinadas pelo rácio F/P, ao passo que a especificidade de doença de um<br />

conjugado é determinada pela reatividade da subclasse da imunoglobulina.<br />

• Virtualmente, todos os autoanticorpos clinicamente significativos exibem especificidade da subclasse<br />

IgG, mesmo na presença de <strong>ANA</strong> específicos de IgM e IgA. 4 Por oposição, o <strong>ANA</strong> encontrado em<br />

dadores de sangue saudáveis é, geralmente, apenas da subclasse IgM e IgA. 5 Por isso, os<br />

conjugados específicos para IgG são mais específicos da doença.<br />

• O substrato escolhido para <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> fixa-se idealmente na linha de células epiteliais<br />

(<strong>HEp</strong>-2) humanas e o conjugado é purificado por afinidade no IgG anti-humano, possuindo um rácio<br />

F/P selecionado cuidadosamente.<br />

• Estes parâmetros do reagente permitem ao teste <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> detetar autoanticorpos<br />

clinicamente relevantes (incluindo o SS-A e o Scl-70), que podem não ser detetados por alguns<br />

outros testes de <strong>ANA</strong> comercializados. Para além disso, a especificidade do conjugado IgG elimina<br />

resultados positivos falsos fisiológicos devido à ocorrência normal de autoanticorpos IgM de título<br />

baixo, encontrados frequentemente em pessoas mais idosas mas saudáveis.<br />

Princípio do procedimento<br />

• Na técnica de imunofluorescência indireta, as amostras são incubadas com substrato de antigénio e<br />

os anticorpos sem reação são lavados. O substrato é incubado com conjugado marcado de<br />

fluoresceína específico e, em seguida, o reagente não ligado é lavado. Quando visto através de um<br />

microscópio de fluorescência, as amostras positivas de autoanticorpos exibem uma florescência<br />

verde maçã correspondente a áreas da célula ou dos núcleos onde o autoanticorpo estava ligado. 2 1


Reagentes<br />

• Lâminas de substrato <strong>HEp</strong>-2 (célula epitelial humana); 12 poços/lâmina, com dessecante<br />

• Conjugado IgG Anti-humano (Cabra), fluoresceína marcada em solução tampão contendo <strong>DAPI</strong><br />

e ,09% de azida de sódio<br />

• Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong>, 1 frasco com solução tampão contendo 0,09% de azida de<br />

sódio e anticorpos de <strong>HEp</strong>-2 de soro humano pré-diluídos.<br />

• Controlo Negativo Sistema IFA, 1 frasco com solução tampão contendo 0,09% de azida de sódio<br />

e em anticorpos de <strong>HEp</strong>-2 de soro humano pré-diluídos.<br />

• Concentrado PBS II (40x), suficiente para 2000 mL<br />

• Meio de Montagem, 0,09% de azida de sódio<br />

• Lamelas<br />

Advertências<br />

1. Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos do kit para este<br />

produto foi testado e deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para<br />

anticorpos de HIV, HBsAg e HCV. Contudo, nenhum método de teste pode garantir com certeza<br />

absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou outros agentes infeciosos. Portanto, o Controlo<br />

Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> e o Controlo Negativo do Sistema IFA devem ser manipulados da<br />

mesma forma que qualquer material potencialmente infecioso. 6<br />

2. A Azida de Sódio é utilizada como conservante em alguns componentes do kit. Este produto é<br />

venenoso e pode ser tóxico se for ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de<br />

sódio pode reagir com componentes de chumbo ou cobre das canalizações formando azidas<br />

metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar fora os restos de reagentes é necessário deixar<br />

correr água em quantidade abundante para evitar a formação destas substâncias.<br />

3. Usar equipamento de proteção individual apropriado para trabalhar com os reagentes.<br />

4. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações<br />

ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos.<br />

Precauções<br />

1. Este produto destina-se à Utilização para Diagnóstico In Vitro .<br />

2. A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode<br />

originar resultados inconsistentes.<br />

3. A lavagem incompleta ou ineficiente dos poços IFA pode causar elevada interferência de fundo.<br />

4. A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos<br />

de processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes<br />

por técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento<br />

automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis.<br />

5. Uma grande variedade de fatores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Estes incluem a<br />

temperatura inicial dos reagentes, a resistência da lâmpada do microscópio usada, a precisão e<br />

a reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e a duração dos tempos de<br />

incubação durante o ensaio. Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para<br />

obter resultados precisos e reprodutíveis.<br />

6. Com o tempo, a cor do Conjugado IgG Anti-humano pode alterar-se devido à exposição à luz.<br />

No ntanto, a alteração da cor não afeta o desempenho do ensaio.<br />

7. O protocolo deve ser criteriosamente respeitado.<br />

Precauções particulares de conservação<br />

1. Conservar todos os reagentes do kit a 2-8 °C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis<br />

até à data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no<br />

protocolo.<br />

2. A solução tampão PBS II diluída é estável durante 4 semanas a 2-8 °C.<br />

Colheita da amostra<br />

• Este procedimento deve ser efetuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros<br />

conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de<br />

soro com contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis<br />

não devem ser utilizadas. Amostras de soro muito hemolizadas ou lipémicas devem ser evitadas.<br />

• Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A3 da CLSI (NCCLS)<br />

recomenda as seguintes condições de conservação para as amostras: 1) Não conservar as<br />

amostras à temperatura ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num<br />

prazo de 8 horas, guardar a amostra a 2-8 ºC. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48<br />

horas, ou se houver transporte da amostra, congelar a –20 ºC ou a uma temperatura inferior. As<br />

amostras congeladas devem ser bem agitadas depois de descongelarem e antes de serem testadas.<br />

2


Procedimento<br />

Materiais fornecidos<br />

Item fornecido<br />

Lâminas de Substrato <strong>HEp</strong>-2 de 12 poços<br />

Conjugado IgG Anti-humano FITC com <strong>DAPI</strong><br />

Quantidade<br />

20 x 12 poços<br />

1 x 15 mL<br />

Controlo Padrão de Título Final NA<br />

1 x 0,5 mL<br />

Controlo Negativo de Sistema FA<br />

1 x 0,5 mL<br />

Concentrado PBS II (40x)<br />

2 x 25 mL<br />

Meio de Montagem<br />

1 x 7 mL<br />

Lamelas 1 x 20<br />

Materiais adicionais necessários mas não fornecidos<br />

Micropipetas de 15-1000μL de volume<br />

Água destilada ou desionizada<br />

Frascos de apertar ou pipetas Pasteur<br />

Câmara húmida<br />

Recipiente de 1L (para diluir o PBS II)<br />

Frasco Coplin<br />

Microscópio de fluorescência com excitador de 495nm e filtro de barreira de 515nm<br />

Método<br />

Antes de iniciar<br />

1. Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e bem<br />

misturados.<br />

2. Diluir o Concentrado PBS II: IMPORTANTE: Diluir o Concentrado PBS II 1:40, adicionando o<br />

conteúdo do frasco do Concentrado PBS II a 975 mL de água destilada ou desionizada e<br />

misturar cuidadosamente. Utiliza-se a solução tampão PBS II para diluir amostras do doente e<br />

como um tampão de lavagem. Pode conservar-se a solução tampão diluída durante 4 semanas a<br />

2-8 °C.<br />

3. Diluir as Amostras do Doente:<br />

a. Rastreio inicial: Diluir as amostras do doente a 1:40 com solução tampão PBS II diluído<br />

(ou seja, adicionar 50μL de soro a 1,95mL de solução tampão PBS II).<br />

b. Titulação: Fazer duas vezes diluições de série a partir da diluição de teste inicial para<br />

todas as amostras positivas com solução tampão PBS II (ou seja, 1:80, 1:160,... 1:2560).<br />

Procedimento de Ensaio<br />

1. Preparar Lâminas de Substrato: Deixar que a lâmina de substrato atinja a temperatura<br />

ambiente antes de retirar da bolsa. Rotular com lápis e colocá-la numa câmara húmida<br />

adequada. Adicionar uma gota (20-25μL) do controlo positivo e do controlo negativo não diluídos<br />

aos poços 1 e 2 respetivamente. Adicionar uma gota (20-25μL) de amostra do doente diluída aos<br />

poços restantes.<br />

2. Incubação da Lâmina: Incubar a lâmina durante 30 ± 5 minutos numa câmara húmida (um<br />

guardanapo de papel humedecido colocado estendido no fundo de um recipiente de plástico ou<br />

vidro fechado) manterá as condições de humidade adequadas. Não deixar que o substrato<br />

seque durante o procedimento de ensaio.<br />

3. Lavagem das Lâminas: Após a incubação, utilizar um frasco de plástico de apertar ou pipetar<br />

para lavar suavemente o soro com solução tampão PBS II diluída. Orientar a lâmina e o fluxo de<br />

solução tampão PBS II de forma a minimizar a lavagem de amostras entre poços. Evitar dirigir<br />

o fluxo diretamente para os poços para evitar causar danos ao substrato. Se desejar,<br />

colocar as lâminas num frasco Coplin de solução tampão PBS II diluída até 5 minutos.<br />

4. Adição de Conjugado Fluorescente: Agitar a solução tampão PBS II em excesso. Colocar<br />

novamente a lâmina na câmara húmida e cobrir imediatamente cada poço com uma gota de<br />

conjugado fluorescente. Incubar as lâminas durante mais 30 ± 5 minutos.<br />

5. Lavagem das Lâminas: Repetir o Passo 3.<br />

3


6. Lamela: Os procedimentos com lamelas variam de laboratório para laboratório; no entanto,<br />

recomenda-se o procedimento seguinte:<br />

a. Colocar uma lamela sobre um guardanapo de papel.<br />

b. Aplicar meio de montagem numa linha contínua na extremidade inferior da lamela.<br />

c. Agitar a solução tampão PBS II em excesso e tocar com a extremidade inferior da lâmina<br />

na extremidade da lamela. Baixar suavemente a lâmina sobre a lamela, de forma que o<br />

meio de montagem corra para a extremidade superior da lâmina sem formação ou<br />

bloqueio de bolhas de ar.<br />

Controlo de qualidade<br />

• O Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> e o Controlo Negativo do Sistema IFA devem ser testados<br />

em todas as lâminas para garantir que todos os reagentes e procedimentos são executados<br />

corretamente. Outros controlos adequados podem ser preparados efetuando alíquotas de amostras<br />

de soro humano e conservando a < -70°C. Para que os resultados dos testes possam ser<br />

considerados válidos, devem ser cumpridos todos os critérios a seguir definidos. Se algum não for<br />

cumprido, os resultados do teste devem ser considerados inválidos e o ensaio repetido.<br />

1. O Controlo Padrão de Título Final <strong>ANA</strong> não diluído tem de ser > 3+.<br />

2. O Controlo Negativo do Sistema IFA tem de ser negativo.<br />

Interpretação dos resultados<br />

• Reação negativa. Uma amostra é considerada negativa se a coloração específica for igual ou<br />

inferior ao Controlo Negativo do Sistema IFA. As amostras podem exibir vários graus de coloração<br />

de fundo devido aos anticorpos heterófilos ou a autoanticorpos de nível baixo para constituintes<br />

citoplásmicos, como as proteínas contráteis.<br />

• Reação positiva. Uma amostra é considerada positiva se a coloração específica for igual ou inferior<br />

ao Controlo Negativo do Sistema IFA.<br />

• Determine o grau de fluorescência ou a intensidade utilizando estes critérios:<br />

4+ Fluorescência verde maçã brilhante<br />

3+ Fluorescência verde maçã viva<br />

2+ Fluorescência positiva manifestamente distinta<br />

1+ Fluorescência específica mais baixa que permita à coloração nuclear e/ou citoplásmica ser<br />

claramente diferenciada da fluorescência de fundo.<br />

Interpretação do Padrão.<br />

• Podem exibir-se vários padrões de coloração nuclear e/ou citoplásmica, dependendo dos tipos e<br />

das quantidades relativas de autoanticorpos presentes na amostra.<br />

Podem observar-se os seguintes tipos de padrões de coloração:<br />

Homogéneo: uma coloração sólida do núcleo, com ou sem máscara aparente dos núcleos.<br />

Antigénios nucleares presentes: dsDNA, ssDNA, histonas<br />

Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES; títulos mais baixo sugerem LES ou<br />

outras doenças do tecido conjuntivo.<br />

Periférica: uma coloração sólida, principalmente em volta da região exterior do núcleo, com coloração<br />

mais fraca na direção do centro do núcleo.<br />

Antigénios nucleares presentes: dsDNA, ssDNA, DNP, Histona<br />

Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES; títulos mais baixo sugerem LES ou<br />

outras doenças do tecido conjuntivo.<br />

Salpicado: uma coloração fina ou com aspeto granuloso do núcleo, geralmente sem coloração<br />

fluorescente dos núcleos.<br />

Antigénios nucleares presentes: Sm, RNP, Scl-70, SS-A, SS-B e outros sistemas de<br />

antigénio/anticorpo ainda não caracterizados.<br />

Associação com a doença: títulos elevados sugerem LES (anticorpo Sm), doença mista do<br />

tecido conjuntivo (anticorpo RNP), esclerodermia (anticorpo Scl-70), ou complexo do síndrome<br />

seco de Sjögren (anticorpo SS-B); títulos mais baixos podem sugerir outras doenças do tecido<br />

conjuntivo.<br />

Nucleolar: coloração salpicada grossa grande dentro do núcleo, geralmente inferior a 6 em número por<br />

célula, com ou sem salpicos finos ocasionais.<br />

Antigénios nucleares presentes: 4-6S RNA e outros antigénios nucleares desconhecidos.<br />

Associação com a doença: títulos elevados são prevalecentes em esclerodermia e síndrome<br />

de Sjogren.<br />

4


Centrómero: um padrão de coloração salpicada, discreta. Os salpicos nucleares são muito discretos e,<br />

geralmente, em alguns múltiplos de 46.<br />

Antigénios nucleares presentes: centrómero cromossomático (cinetócoro).<br />

Associação com a doença: altamente sugestivo de síndrome de CREST, uma forma de<br />

esclerose sistémica progressiva (ESP). CREST é uma forma de ESP sem calcinose<br />

proeminente, bem como de fenómeno de Raynaud, dismotilidade esofágica e envolvimento<br />

limitado da pele (frequentemente limitada aos dedos ou à face), telangiectasia.<br />

Mitocondrial: um salpico discreto do citoplasma com escassez relativa da área nuclear.<br />

Antigénio presente: vários tipos de antigénios mitocondriais.<br />

Associação com a doença: títulos elevados indicam cirrose biliar primária.<br />

• É importante avisar o utilizador para ter cuidado ao confiar em padrões para determinar a<br />

especificidade do autoanticorpo, exceto para os padrões nucleolar e centrómero, nos quais cada<br />

um dos antigénios está muito bem definido e os seus padrões são característicos. Uma vez que<br />

muitos autoanticorpos ou combinações podem induzir um padrão homogéneo ou salpicado,<br />

recomenda-se realizar o teste de autoanticorpo de seguimento específico (como para dsDNA e<br />

ENA) em todas as amostras salpicadas ou homogéneas.<br />

Limitações do procedimento<br />

1. <strong>ANA</strong> de título elevado sugere doença do tecido conjuntivo, mas não deverá considerar-se<br />

diagnóstico. O resultado do <strong>ANA</strong> deverá ser considerado em combinação com outros resultados<br />

serológicos, bem como o historial clínico geral do doente.<br />

2. Os padrões <strong>ANA</strong> mudam frequentemente, à medida que a amostra é titulada até ao título final.<br />

Este fenómeno deve-se ao fato de os anticorpos de título mais baixo descerem abaixo da<br />

sensibilidade do sistema à medida que mais amostra diluída é testada.<br />

3. Vários fatores externos influenciam a sensibilidade do teste, incluindo o tipo de microscópio de<br />

fluorescência usado, a resistência e a antiguidade da lâmpada, a ampliação usada, o sistema de<br />

filtro e o observador.<br />

4. Se se usar um filtro de passagem de banda em vez de um filtro de barreira 515, pode observarse<br />

coloração artifatual aumentada.<br />

5. Para rotular as lâminas só pode usar-se um lápis. A utilização de qualquer outro utensílio de<br />

escrita pode causar coloração artifatual.<br />

6. Todos os frascos Coplin usados para lavagem da lâmina não deverão conter qualquer resíduo de<br />

corante. A utilização de frascos Coplin com resíduos de corante pode causar coloração artifatual.<br />

7. Os resultados deste ensaio devem ser utilizados em conjunto com as conclusões clínicas e<br />

outros testes serológicos.<br />

8. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além<br />

do soro.<br />

As lâminas vendidas separadamente estão classificadas como “Reagentes específicos do analito”.<br />

Exceto como um componente do <strong>Kit</strong> <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong> com <strong>DAPI</strong>, as características analíticas e<br />

de desempenho não estão estabelecidas.<br />

Valores esperados<br />

• Utilizando o <strong>Kit</strong> de Teste <strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> ® <strong>HEp</strong>-2 <strong>ANA</strong>, testaram-se vários doentes com doença do tecido<br />

conjuntivo, bem como 200 dadores de sangue aleatórios. Os resultados encontram-se abaixo:<br />

Grupo de doentes Número testado Número de<br />

positivos<br />

SLE 105 101<br />

Lúpus Induzido por<br />

24 24<br />

Medicação<br />

Artrite reumatóide 40 28<br />

Esclerodermia 24 18<br />

Dermatomiosite 14 10<br />

Síndrome de<br />

14 12<br />

Sjogren<br />

Normal 200 5<br />

5


Referências<br />

1. Tan EM: Autoantibodies to nuclear antigens (<strong>ANA</strong>): Their immunobiology and medicine.<br />

Advances in Immunology 33: 167-239, 1982.<br />

2. Tan EM, et al.: The 1982 Revised criteria for the classification of systemic lupus erythematosus.<br />

Arthritis and Rheumatism 25: 1271-1277, 1982.<br />

3. Casalo SP, Friou GJ and Myers LL: Significance of antibodies to DNA in systemic lupus<br />

erythematosus. Arthritis and Rheumatism 7: 379-390, 1964.<br />

4. Gonzalez E and Rothfield N: Immunoglobulin class and pattern of nuclear fluorescence in<br />

systemic lupus erythematosus. The New England Journal of Medicine 274: 1333-1338, 1966.<br />

5. Wiik A: Antinuclear factors in sera from healthy blood donors. Acta Path Microbiology Scand. 84:<br />

215-220, 1976.<br />

6. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL) 5 th Edition. Centers for Disease<br />

Control/National Institute of Health, 2009<br />

Fabricado por:<br />

I<strong>NOVA</strong> Diagnostics, Inc.<br />

9900 Old Grove Road<br />

San Diego, CA 92131<br />

United States of America<br />

Technical Service (U.S. & Canada Only) : 877-829-4745<br />

Technical Service (Outside the U.S.) : 1 858-805-7950<br />

support@<strong>inova</strong>dx.com<br />

Representante Autorizado:<br />

Medical Technology Promedt Consulting GmbH<br />

Altenhofstrasse 80<br />

D-66386 St. Ingbert, Germany<br />

Tel.: +49-6894-581020<br />

Fax.: +49-6894-581021<br />

www.mt-procons.com<br />

628102PRT December 2012<br />

Revision 2<br />

<strong>NOVA</strong> <strong>Lite</strong> e I<strong>NOVA</strong> Diagnostics, Inc. são marcas comerciais registadas. Copyright 2012© Todos os Direitos Reservados<br />

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