05.05.2014 Views

17 de Setembro - Post Milenio

17 de Setembro - Post Milenio

17 de Setembro - Post Milenio

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

6 De <strong>17</strong> a 23 <strong>de</strong> <strong>Setembro</strong> <strong>de</strong> 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho <strong>de</strong> si!<br />

Sócrates presente na<br />

abertura da Assembleia<br />

Geral da ONU<br />

em Nova Iorque<br />

Oprimeiro-ministro, José Sócrates, vai participar, a partir do<br />

próximo dia 23, em Nova Iorque, no início dos trabalhos da<br />

65ª Assembleia Geral das Nações Unidas.<br />

A última vez que José Sócrates esteve presente na abertura dos trabalhos da<br />

Assembleia Geral das Nações Unidas foi em <strong>Setembro</strong> <strong>de</strong> 2007, durante a presidência<br />

portuguesa da União Europeia.<br />

Nos dias 19 e 20 <strong>de</strong> Novembro, Lisboa recebe a cimeira da NATO, tendo também<br />

lugar na capital portuguesa, a 20, a cimeira entre União Europeia e Estados Unidos.<br />

PMF<br />

Recomeçar<br />

Oser humano é<br />

feito, entre<br />

outras coisas,<br />

<strong>de</strong> sonhos, i<strong>de</strong>ais,<br />

expectativas...<br />

O futuro, apesar dos<br />

precalços e obstáculos do<br />

presente, sempre se<br />

<strong>de</strong>senha com bons ventos,<br />

melhorias e conquistas.<br />

Por isso, sempre<br />

<strong>de</strong>vemos prosseguir<br />

lutando, doando o melhor<br />

<strong>de</strong> nós na busca <strong>de</strong> objectivos<br />

e metas.<br />

Neste percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos<br />

<strong>de</strong>graus intermediários e vitórias parciais que nos animam e<br />

estimulam em frente. Ser reconhecido pelos que nos cercam,<br />

parentes, amigos ou gente anónima, é um gran<strong>de</strong> incentivo.<br />

Dizer-lhes o quanto foi importante todo este carinho e amor<br />

<strong>de</strong>dicados ao longo dos anos, os elogios reconhecendo virtu<strong>de</strong>s,<br />

tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos nesta<br />

escalada da montanha da vida on<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>mos a subir e a<br />

<strong>de</strong>scer , caír e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.<br />

Não <strong>de</strong>sistir nunca <strong>de</strong> uma nova felicida<strong>de</strong>, uma nova<br />

caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.<br />

Com mais <strong>de</strong> três décadas a vivermos neste país (Canadá),<br />

fechamos os olhos tentando fazer uma retrospectiva das coisas<br />

boas e menos boas que nos aconteceram ao longo dos anos...<br />

Batemos <strong>de</strong> frente com um enorme painel branco na nossa<br />

mente, reprimimos a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um choro convulsivo para <strong>de</strong><br />

imediato pensarmos que, hoje, é um bom dia para enfrentar<br />

novos <strong>de</strong>safios...<br />

Recomeçaremos abrir novos espaços mentais e físicos.<br />

Aproximarnos-emos, dos familiares, dos velhos amigos <strong>de</strong> pessoas<br />

alegres e sem preconceitos, da terra que nos viu nascer...<br />

Atirar para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres<br />

que impe<strong>de</strong>m a felicida<strong>de</strong> entrar.<br />

Dividirnos-emos entre duas Nações que amamos e repartiremos<br />

nosso coração entre chegadas e partidas, alegrias e<br />

ânsias.<br />

Sairemos <strong>de</strong> cena temporáriamente - Contactos electrónicos,<br />

blogues, páginas sociais, escrita (Jornais) etc., até que tenhamos<br />

todos os acertos em todas as mudanças que a 'volta às<br />

origens' nos obriga.<br />

Recomeçar uma nova vida é só uma questão <strong>de</strong> querer. Se<br />

quizermos. Deus quer.<br />

A todos, bem haja !<br />

Mano Belmonte<br />

http://manobelmontecantor.blogspot.com<br />

Testemunhos e registo <strong>de</strong> chamadas<br />

provaram que Ritto e Ferreira Diniz<br />

se conheciam<br />

Testemunhos <strong>de</strong> um<br />

jovem prostituto e <strong>de</strong><br />

uma empregada<br />

doméstica, bem como<br />

registos telefónicos,<br />

levaram os juízes do<br />

processo Casa Pia a concluir<br />

que os arguidos<br />

Jorge Ritto e Ferreira Diniz<br />

se conheciam antes do<br />

julgamento, o que ambos<br />

sempre negaram.<br />

No acórdão na íntegra<br />

entregue aos advogados e a que a<br />

agência Lusa teve acesso, os<br />

juízes afirmam claramente na<br />

secção <strong>de</strong>dicada aos factos provados<br />

que "o arguido Ferreira Diniz<br />

conhecia o arguido Jorge Ritto".<br />

Uma das razões para<br />

chegarem a esta certeza foi o<br />

testemunho <strong>de</strong> um jovem que<br />

admitiu ter mantido uma relação<br />

<strong>de</strong> natureza sexual com o embaixador<br />

Jorge Ritto, vivendo na sua<br />

casa e viajando inclusivamente<br />

algumas vezes para Paris, on<strong>de</strong> o<br />

diplomata estava colocado, ainda<br />

antes <strong>de</strong> fazer 18 anos.<br />

O mesmo jovem, que assumiu<br />

prostituir-se no Parque<br />

Eduardo VII, afirmou ter sido<br />

"abordado" por Ferreira Diniz<br />

quando ainda mantinha contacto<br />

com Jorge Ritto. No seu <strong>de</strong>poimento,<br />

Ferreira Diniz afirmou<br />

que tinha sido médico do jovem e<br />

do seu pai, negando ter tido com<br />

ele qualquer contacto sexual.<br />

"Durante o ano <strong>de</strong> 2001 quer<br />

o arguido Jorge Ritto quer o<br />

arguido Ferreira Diniz contactavam<br />

com coincidência <strong>de</strong><br />

meses, portanto ao mesmo<br />

tempo, com a testemunha [...] e<br />

esta contactava os arguidos", lêse<br />

no acórdão. A existência <strong>de</strong><br />

registo <strong>de</strong> três chamadas da clínica<br />

<strong>de</strong> Ferreira Diniz para Jorge<br />

Ritto e uma do embaixador para o<br />

consultório do médico, aliada ao<br />

testemunho <strong>de</strong> uma empregada<br />

doméstica do médico que disse<br />

ter visto o embaixador em sua<br />

casa por mais do que uma vez,<br />

ajudaram a cimentar a convicção<br />

do tribunal.<br />

Ferreira Diniz tentou durante<br />

o julgamento "abalar a credibilida<strong>de</strong>"<br />

da empregada doméstica,<br />

alegando que teria sido <strong>de</strong>spedida<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecerem coisas<br />

<strong>de</strong> sua casa, mas o tribunal não<br />

teve a impressão <strong>de</strong> que esta<br />

agisse "numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> vingança<br />

para com o arguido".<br />

Juízes rejeitaram hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias<br />

serem história combinada entre vítimas<br />

Ocolectivo que julgou o processo<br />

Casa Pia rejeitou a hipótese <strong>de</strong> as<br />

<strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> abusos sexuais<br />

serem uma "história" criada pelas vítimas<br />

para incriminar os arguidos, argumentando<br />

que não existe qualquer<br />

história comum a todos.<br />

"Uma situação seria, por exemplo, nove jovens<br />

acordarem entre si criar uma história [...] que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o princípio até ao fim fosse globalmente coinci<strong>de</strong>nte<br />

e comum a todos", referem os juízes no acórdão<br />

entregue hoje aos advogados e a que a Agência Lusa<br />

teve acesso.<br />

Esta tese <strong>de</strong> história inventada - ou "fantasia",<br />

como se lhe referiu a <strong>de</strong>fesa do apresentador Carlos<br />

Cruz - apresentada pelas <strong>de</strong>fesas levou o tribunal a<br />

avaliar <strong>de</strong>poimentos, cruzando <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> arguidos,<br />

assistentes e testemunhas, "para <strong>de</strong>spistar a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> tudo isto ter sido uma história criada".<br />

Para ser "plano" e "história a contar", salienta o<br />

colectivo, teria que haver "concordância quanto às<br />

pessoas envolvidas e locais" e o relato teria que<br />

abranger "toda a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> situações que o<br />

<strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> pronúncia contempla".<br />

Os juízes rejeitam que as vítimas tenham "criado<br />

factos e <strong>de</strong>poimentos para construírem uma<br />

história comum e concordante entre si" ou "preparado<br />

entre si o <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> factos que tivessem<br />

vivido, mas atribuindo-os e recriando-os em relação<br />

aos arguidos".<br />

Por exemplo, um dos argumentos usados pela<br />

<strong>de</strong>fesa do ex-provedor adjunto da Casa Pia, o arguido<br />

Manuel Abrantes, referia-se à maneira como este<br />

foi i<strong>de</strong>ntificado como abusador. Num dos casos, o<br />

jovem abusado, apesar <strong>de</strong> ser aluno da Casa Pia, só<br />

se referiu a Manuel Abrantes pelo nome <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

ver o seu nome na comunicação social.<br />

Este facto foi usado pela <strong>de</strong>fesa para alegar que<br />

o jovem não conhecia <strong>de</strong> facto o ex-provedor e<br />

nunca po<strong>de</strong>ria ter tido contacto directo com ele, uma<br />

vez que não sabia o seu nome nem o cargo que<br />

<strong>de</strong>sempenhava.<br />

No entanto, o tribunal lembra que vários adultos<br />

funcionários da Casa Pia que também não i<strong>de</strong>ntificaram<br />

Manuel Abrantes pelo nome ou pela função,<br />

indicando um "conhecimento distante" do dirigente.<br />

Aí, salientam os juízes, trata-se <strong>de</strong> "pessoas adultas"<br />

que até teriam "maior <strong>de</strong>ver, possibilida<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong>"<br />

para conhecer o ex-provedor, pelo que não<br />

<strong>de</strong>svalorizaram o testemunho do jovem.<br />

APN

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!