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ESTUDOS E IMPLEMENTAÇÕES DE TOPOLOGIAS DE ...

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4.2 Controle Otimizado<br />

Baseado no algoritmo apresentado, buscou-se esforços com o objetivo de<br />

aprimorar o controle utilizado inicialmente. Conforme ilustrado na Figura 23 e nas equações<br />

15 a 17 observa-se que o detector de seqüência positiva exige um grande esforço<br />

computacional.<br />

Outro ponto observado é o cálculo do valor coletivo da tensão. Ele é baseado nos<br />

valores RMS das tensões conforme a Equação (11). Considerando tensões balanceadas e<br />

amplitude nominal, tem-se 1 p.u. de valor coletivo. Contudo, um sistema desbalanceado<br />

pode apresentar valores de tensões que aplicados na equação resulte em um valor coletivo<br />

unitário. Com isso, o algoritmo de cálculo do valor coletivo utilizado no controle inicial pode<br />

não detectar um possível afundamento de tensão. Como exemplo, tem-se um caso que as<br />

tensões de linha (V ab , V bc e V ca ) medidas em RMS valem: 200V, 220V e 240V,<br />

respectivamente. Dessa forma, como resultado da equação obtém-se também 220V (1p.u.),<br />

porém apresentam desbalanços de tensão na ordem de 10% nas fases ‘a’ e ‘c’.<br />

Alem disso, utilizando-se o valor coletivo no controle não é possível corrigir,<br />

imediatamente, somente a fase problemática. O controle tentaria injetar tensões iguais de<br />

compensação nas três fases até estabilizar o sistema. No exemplo exposto anteriormente,<br />

utilizando um controle independente por fases, seria identificado que na fase ‘b’ a tensão de<br />

compensação seria zero. Porém, nas outras fases afetadas haveria referências de<br />

compensação proporcionais ao distúrbio ocorrido, otimizando a resposta do equipamento.<br />

Com isso, foi proposto inicialmente um controle independente por fase em [40]. O<br />

cálculo das tensões de compensação é realizado separadamente, vislumbrando um melhor<br />

aproveitamento do inversor, robustez e rapidez na resposta.<br />

O objetivo do equipamento é manter uma tensão regulada na carga, somente com<br />

a componente fundamental de seqüência positiva, livre de distúrbios e de amplitude unitária.<br />

Dessa forma, observando-se o PLL foi constatado que este fornece uma tensão de<br />

amplitude unitária, em fase e freqüência com a tensão de entrada, ou seja, a referência<br />

desejada de tensão na carga.<br />

Logo, não é mais necessário saber a componente de seqüência positiva da<br />

entrada. Comparando a tensão de referência do PLL com a tensão medida na entrada,<br />

obtêm-se exatamente todas as componentes indesejáveis ao sistema. Basta então sintetizar<br />

esta tensão de compensação e injetá-la através do transformador. Com isso, elimina-se o<br />

detector de seqüência positiva e o cálculo do valor coletivo.<br />

Salienta-se que o PLL aqui utilizado é baseado nas tensões trifásicas ‘abc’ e não<br />

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