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Remoção de Chumbo de Meios Líquidos Através de Adsorção ...

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adsorção foi similar ao da quitosana, um poli-d-glicosamina, que po<strong>de</strong> ser extraído <strong>de</strong><br />

crustáceos. A quitosana é facilmente dissolvida em solução ácida e a adsorção <strong>de</strong> metais sobre<br />

ser <strong>de</strong>vido a interações com os grupos amino do 2-amino-2<strong>de</strong>oxy-d-glucose (glucosamina).<br />

Este material (quitosana) apresenta ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adsorção a baixo pH. O yuzu e aloe<br />

empregado neste trabalho apresentam d-glucosamina e ácido péctico que também são<br />

facilmente solúveis em ácido. O ácido péctico é um polissacarí<strong>de</strong>o com grupo carboxila que é<br />

largamente encontrado em cítricos e algas. Quitosana, ao contrário, é uma base <strong>de</strong><br />

polissacarí<strong>de</strong>o com amina primária. O espectro <strong>de</strong> IR <strong>de</strong>monstra para yuzu, aloe e quitosana<br />

grupos C=0 e N-H, claramente diferentes daquelas encontradas em café ou chá. As interações<br />

dos metais pesados com grupos carboxílicos do ácido péctico conduzem à ligação coor<strong>de</strong>nada<br />

entre o oxigênio do anel do carboidrato e o íon metálico e um quelato estável com cinco anéis<br />

é formado.<br />

A partir das conclusões acima, os autores sugerem que compostos biologicamente<br />

ativos bio-flavonóicos no chá, alcalói<strong>de</strong>s no café e d-glucosamina e ácido péctico em yuzu e<br />

aloe contribuem para a adsorção <strong>de</strong> Cd (II) e Pb (II). O efeito sobre a adsorção dos metais<br />

pesados <strong>de</strong>stes componentes parece ser maior do que àquela dos biomateriais <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong><br />

celulose.<br />

Zang e Valix, 2005, buscaram um mo<strong>de</strong>lo empírico como forma básica simplificada<br />

para <strong>de</strong>sassociar as funções das proprieda<strong>de</strong>s do carvão ativado e seus comportamentos <strong>de</strong><br />

adsorção. A adsorção <strong>de</strong> chumbo sobre carvão ativado preparado do bagaço <strong>de</strong> cana foi<br />

influenciada por ambas, as características <strong>de</strong> textura e superfície química do carvão ativado.<br />

Concluíram que aumentando a área superficial e o tamanho <strong>de</strong> poros, aumenta a adsorção <strong>de</strong><br />

íons <strong>de</strong> chumbo. Relacionando adsorção <strong>de</strong> chumbo com os heteroátomos (S,N,O e H),<br />

esclarece sobre o efeito <strong>de</strong>stes elementos sobre a superfície química do carbono. A presença <strong>de</strong><br />

grupos <strong>de</strong> S e N contribui com a alcalinida<strong>de</strong> do carbono, sendo que os grupos O e H<br />

contribuem para a aci<strong>de</strong>z do carbono. Nas baixas concentrações (5ppm) e pH 1 usados neste<br />

estudo, o chumbo foi mantido como espécie <strong>de</strong> carga positiva Pb +2 . A maior adsorção <strong>de</strong>stas<br />

espécies <strong>de</strong> chumbo, que estão positivamente carregadas sobre carvões contendo maior grupo<br />

<strong>de</strong> oxigênio e hidrogênio, é compatível com a predominância <strong>de</strong> cargas negativas em carbonos<br />

ácidos.<br />

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