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Fevereiro de 2012 - Edição 45 | ESPECIAL 33
COMPONENTES E SUAS FUNÇÕES:
• Central eletrônica: Capta os sinais elétricos enviados pelos diversos sensores, compara e
processa todas as informações, gerenciando todos os demais componentes do sistema.
• Bomba de combustível: Localizada dentro do tanque de combustível, é acionada ao se dar
partida no motor do veículo e inicia o fluxo do mesmo em direção aos bicos injetores.
• IAC – Válvula de controle de marcha lenta: Controla a entrada do ar para a marcha lenta.
• EGR – Válvula de recirculação dos gases de escapamento: Permite a recirculação dos gases
de escapamento para diminuir a temperatura da câmara de combustão, baixando o NOX.
• Bobina de Ignição: Fornece a faísca ou centelha para o motor.
• Válvula de injeção (bico injetor): Recebe um sinal enviado pela unidade de comando de
gerenciamento do motor (ECU) e pulveriza o combustível para que seja admitido pelo motor.
• Válvula de canister: Responsável pelo reaproveitamento de vapores de combustível
contidos no tanque no processo de queima.
• Sistema de Ignição (Transformador / Cabos de ignição / Vela de ignição): Fornece a
corrente elétrica sob a forma de alta tensão para proporcionar a ignição responsável pelo
início da queima do combustível.
• Injetores: Responsáveis pela injeção do combustível no motor.
• Sonda Lambda: Informa a unidade de comando de gerenciamento do motor (ECU) qual a
quantidade de oxigênio existente no tubo de escapamento, para que esta possa controlar
qual a condição de mistura resultante da queima.
• Sensor de rotação: Informa a rotação do motor para a unidade de comando de
gerenciamento do motor (ECU).
• Sensor de fase: Identifica o momento em que o primeiro cilindro do motor atinge o PMS
(ponto morto superior) para a unidade de comando de gerenciamento do motor (ECU).
• Sensor de Detonação: Identifica uma combustão detonante no motor e informa
a unidade de comando de gerenciamento do motor (ECU) para controle do chaveamento
da bobina de ignição.
• Sensor de velocidade: Informa à ECU qual é a velocidade do veículo.
• Sensor de temperatura da água: Informa a unidade de comando de gerenciamento do
motor a temperatura da água de arrefecimento que circula pelo motor.
• IAT- Sensor de temperatura do ar de admissão: Informa ao módulo de injeção a
temperatura do ar admitido pelo coletor de admissão, em muitos veículos ele está
incorporado ao corpo de borboleta.
• MAP- Sensor de pressão do coletor de admissão: Informa ao módulo de injeção a pressão
(depressão) do coletor de admissão, antes da partida informa a pressão atmosférica local.
• Sensor de oxigênio: Informa ao módulo de injeção a concentração de oxigênio nos
gases de escapamento, compara a quantidade de oxigênio presente nos gases de escape
com ar ambiente e gera um sinal elétrico em forma de tensão.
• TPS – Sensor de posição de borboleta: Informa ao módulo de injeção a posição da
borboleta do acelerador.
• Cápsula de marcha lenta / solenóide de marcha lenta / motor de passo: Responsáveis
por garantir um funcionamento estável do motor em regime de marcha lenta, ou seja,
sem carga (veículo parado/motor ligado), além das estratégias de desaceleração
e ar-condicionado.
• Corpo de borboleta: Sua função é dosar a quantidade de ar que é aspirado pelo motor
através de uma borboleta que aumenta ou diminui a oferta de ar para o motor.
• Filtros: Localizados em diversos pontos do sistema, de diferentes tipos e tamanhos,
garantem a inexistência de impurezas no combustível com a finalidade de evitar o
entupimento dos injetores.
• Pedal de acelerador: Responsável por informar à unidade de comando de gerenciamento
do motor (ECU) a intenção de aceleração do motorista.
• Luz avaria do sistema: Luz quando acesa mostra ao condutor de que algum erro
ocorreu na injeção eletrônica.
MANUTENÇÃO
CELSO RICARDO
PAZZOTTO, DA
AUTO MEC˜NICA
PAZZOTTO
Para dar início à manutenção, o proprietário
da Auto Mecânica Pazzotto, de São Paulo
(SP), Celso Ricardo Pazzotto, orienta que o
profissional analise o motor (compressão,
pressão de óleo, correia dentada, linha de
combustível, etc.). Após constatar que tudo
está em ordem, ele deve começar a testar os
componentes de injeção (sensores
e atuadores).
Pazzotto afirma que o sistema de injeção
eletrônica exige conhecimento em mecânica,
elétrica e eletrônica, pois a manutenção requer uma boa análise e
muita atenção do reparador. “Devemos tomar muito cuidado com a
análise do sistema, pois uma junta danificada apresentará falha no
sistema que não existe”.
A troca de filtro de combustível é outro componente essencial e
pouco lembrado pelos proprietários dos veículos, afirma Pazzotto.
“Um filtro obstruído causará danos à bomba de combustível, entupimento
nos bicos e perda de potência no carro.
Parece fácil quando falamos, mas não é, o sistema é muito complexo”,
conclui.