eparacao<strong>57</strong>c_Layout 1 15/02/2013 19:43 Page 38 38 ESPECIAL | Fevereiro de 2013 - Edição <strong>57</strong> www.reparacaoautomotiva.com.br O exemplo que vem do ABC Oficina de Magnelson Mendes, de São Bernardo do Campo, há 28 anos é sinônimo de transparência, certeza de um serviço de qualidade e preço justo Texto: Silvio Rocha FOTOS: DIVULGAÇ‹O Nosso Perfil deste mês é com Magnelson Mendes, proprietário da Galu’s Auto Parts, localizada na cidade de São Bernardo do Campo (SP), no bairro Jardim das Orquídeas. Ao chegar à oficina, chama atenção o fato de ele possuir anexo à sua oficina uma pequena loja, que comercializa produtos de grande giro. Bastante ocupado, o profissional arrumou um tempinho para contar à nossa reportagem como foi o seu início na profissão. “Na realidade, aqui teve início com o meu pai, em 1985, era tudo chão de terra, ele começou a mexer nos carrinhos, no mesmo local, era mais acima da nossa casa, aqui atrás, que era onde ele trabalhava. No início na década de 90, ele conseguiu fazer este salão, onde estamos, foi o início da oficina. Até então era só oficina. Em 97, eu assumi aqui, fechei a oficina e abri a loja, trabalhei por três meses somente no balcão. A ideia quando eu abri a loja era parar com o serviço e ficar somente com a loja. Durou só três meses porque teve um dia que eu levantei, olhei no espelho e falei: – o que você está fazendo, cadê o resultado do seu serviço? Nesse DA ESQ. P/ DIR.: WILLIAN, TIAGO, JHONATHAN, FLAVIO, MAGNELSON, CARMEM, JÉSSICA E MILT‹O, DA GALU'S AUTO PARTS momento eu comecei a olhar para mim e me sentir um inútil, porque ia só na prateleira pegar a peça e entregar no balcão”. Magnelson lembra que logo aos seis anos de idade já acompanhava seu pai na oficina. “Dentro do que eu tinha vivido aqui, porque quando meu pai abriu aqui em 1985 tinha seis anos e já comecei a atrapalhar ele, já sabia fazer muitas coisas”. Aos poucos, o jovem via que tinha aptidão para a função e que seu futuro não poderia ser outro que não ser empresário da reparação automotiva, com formação acadêmica e tudo. “Então eu comecei a aplicar pastilha de freio que era vendida no balcão, dava a aplicação para o cliente, simplesmente pelo prazer de aplicar, de ver o resultado. Eu percebi que vendia bastante pastilha e disco de freio. Nessa época meu pai foi para a estrada trabalhar com caminhão e eu fiquei aqui. Foi quando vi que estava virando mais a venda e contratei o primeiro funcionário, quando ele veio para cá ficou no balcão e eu fazendo serviço de instalação. Foi indo assim de 98 até 2000, quando a minha mãe comprou o terreno do lado aqui, foi quando vendi meu carro e montei a oficina ao lado. Daí eu peguei mais um mecânico, em formação, acabei formando ele, que trabalhou comigo durante sete, oito anos, ficou até pouco tempo atrás. E de lá para cá, graças a Deus, a empresa só tem evoluído”, completa. Disposto a fazer a diferença, Magnelson foi buscar FACHADA DA GALUÊS AUTO PARTÊS EM S‹O BERNARDO DO CAMPO E NO DETALHE O PROPRIET˘RIO MAGNELSON MENDES aprimoramento profissional em uma das maiores faculdades de engenharia do Brasil. Com o conhecimento adquirido na prática e também na teoria, não demorou a receber propostas de montadoras, mas decidido resolveu continuar com seu negócio próprio. “Resolvi fazer um curso de engenharia mecânica na FEI, em 2006 comecei a fazer o curso e me formei agora no meio do ano passado. Fui chamado pela Volkswagen para fazer um teste de engenheiro de teste deles, e coloquei na ponta do lápis e não é o que eu quero, gosto daqui. Eu ia precisar fazer algumas GALU’S AUTO PARTS Sobre o nome Galu’s, bastante peculiar, Magnelson Mendes conta se tratar de um apelido que lhe foi dado quando criança. “A molecada aqui da rua me chamava de galo. Porém eu vou mudar o Auto Parts, vou mudar o nome e deixar Galu’s “A Oficina”. Quero mostrar com isso que priorizei a parte de serviço, eu quero mostrar isso também no nome”. DE CARA NOVA viagens, foi até por isso também que optei não ir. O ano passado eu fiz um freelancer para a Porsche, fui até para Portugal em uma corrida deles, e foi quando vi que estava além de mim, eu gosto de estar aqui, gosto daqui, da minha clientela, costumo dizer que os meus clientes, não são só meus clientes, são meus amigos, boa parte deles são meus amigos, onde a gente se encontra para e conversa, batepapo. Minha esposa costuma dizer que quando ela está comigo se sente a primeira dama, porque toda hora para alguém para me cumprimentar ou conversar comigo”, explica. Um assunto que faz Magnelson Mendes sorrir é falar sobre a reforma na empresa, que está a pleno vapor. “Em seis meses, está previsto o término da reforma da oficina. Hoje eu estou vendo com a CEF se consigo o cartão BNDES, porque preciso comprar mais ferramental. Comprei mais alguns elevadores e algumas ferramentas que vão chegar, mas eu quero colocar também alinhamento e balanceamento”, diz.
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