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Fevereiro de 2011 - Edição 33 | COMPARATIVO 21
FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO
pode sofrer danos, caso o proprietário
não troque o óleo do
veículo. E, caso seja necessário
substituir esta corrente, o processo
é simples. É só seguir as
marcações especificadas pelo
fabricante”, comenta ele.
O profissional com 22 anos
de experiência no segmento de
reparação automotiva também
chama a atenção para os cabos
de velas. “O reparador ao retirar
os cabos precisa ter atenção
e cuidado, pois ao puxar eles
podem romper, já que o espaço
é pequeno”.
Sobre o K7M Hi-Torque
Renault, Marcelo considera
que ele oferece fácil acesso a
componentes como o corpo de
injeção, sensor de temperatura,
velas e cabos. A dificuldade
aparece ao substituir o
elemento filtrante do óleo. “Ao
retirar o filtro, o óleo vaza,
pois está colocado em um
lugar de difícil acesso”.
Já o E.TorQ da Fiat é uma
evolução do motor Tritec, que
era fabricado pela joint venture
realizada no ano de 1997
entre a BMW e a Chrysler.
Esta operação foi adquirida
pela Fiat em 2008 e os primeiros
propulsores saíram da
linha de montagem no ano
passado. Semelhante ao
RoCam da Ford, também não
usa correia dentada, a qual foi
substituída por corrente. “Eles
preservaram a localização de
alguns componentes do outro
motor”, comenta Marcelo. O
Tritec foi utilizado em veículos
como o Chrysler Neon,
Mini Cooper e PT Cruiser.
Na avaliação do diretor da
Especializada Josmar, o posicionamento
do propulsor deixou
bastante espaço para
trabalhar. “Itens como cabos e
velas, correia Poly V, sonda
lambda, são de fácil acesso, a
diferença dos motores usados
em carros da Fiat está no filtro
de óleo, que exige mais cuidado
ao retirá-lo”, completa
ele. Outro detalhe observado
por Marcelo é a localização da
mangueira de entrada do ar
para refrigeração do motor,
que está fixada no para-lama
dianteiro direito.
Os três hatches usam suspensão
McPherson na dianteira
com rodas independentes,
amortecedores hidráulicos
e molas helicoidais. E na
traseira barra estabilizadora
com os mesmos tipos de molas
e amortecedores da frente dos
veículos. “Não há necessidade
de ferramentas especiais para
substituir estes itens, ou qualquer
dificuldade para realizar
reparos”, afirma Marcelo.
Fiesta, Sandero e Palio utilizam
freios a disco na dianteira
e tambores na traseira, o ABS
é opcional e Marcelo avisa, “é
necessário ter cuidado para retirar
os sensores e também
limpá-los ao efetuar as trocas
de pastilhas e lonas”, complementa
o diretor da Especializada
Josmar.
Na versão de entrada, o
Fiesta 1.6L Rocam tem preço
sugerido de R$ 34.260, com
todos os opcionais e acessórios
oferecidos chega a R$ 42.210.
O preço do Sandero começa
em R$ 34.740 e chega a
R$ 41.490. Já o preço do Palio
com transmissão manual começa
em R$ 36.860, completo
chega a R$ 48.079. O Dualogic
começa em R$ 39.230 e chega
a R$ 50.882.
MARCELO BOSCHETTI, DIRETOR DA ESPE-
CIALIZADA JOSMAR, LOCALIZADA NA
VILA MARIANA
ALAVANCA DO C˜MBIO
UMA DIFERENÇA APRESENTADA PELO
SANDERO É A ALAVANCA DE MUDANÇAS
QUE APARECE EMBAIXO DO CARRO, SEM
SUPORTES OU PROTEÇ‹O. PARA
SUBSTITU¸-LA, O MELHOR É COM O
CARRO FRIO, POIS EST˘ PRŁXIMA AO
CANO DE ESCAPAMENTO
MOTOR
O FIESTA É EQUIPADO COM O ROCAM 1.6L 8V FLEX, COM CORRENTE NO LUGAR DA CORREIA DENTADA. O PROPULSOR DO SANDERO É 1.6L 8V HI-TORQUE, COM CORREIA
SINCRONIZADORA E O PALIO É EQUIPADO COM O RECÉM-LANÇADO MOTOR E.TORQ, TAMBÉM COM CORRENTE SINCRONIZADORA