Outubro, 2011 - International Braz J Urol
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Recuperação de Espermatozóides para Reprodução Assistida<br />
Figura 2. Técnicas de Recuperação de Espermatozóides Testiculares. A) TESA – Percutaneous Testicular Sperm<br />
Aspiration – Aspiração Percutânea de Espermatozóides Testiculares. Uma agulha acoplada a seringa é inserida no<br />
testículo por via percutanea. Cria-se pressão negativa e a ponta da agulha é movida dentro do testículo para romper<br />
os túbulos seminíferos e colher amostras em áreas diferentes (A1). Aspira-se uma porção de tecido testicular, e utilizase<br />
uma pinça para remover os túbulos seminiferos que se exteriorizam da pele escrotal (A2). B) TESE – Conventional<br />
Testicular Sperm Extraction – Extração Convencionar de Espermatozóides Testiculares. Realiza-se uma incisão de 1-2<br />
cm na pele do escreoto permitido a abertura das camadas escrotais até a albugínea. O testículo não é exteriorizado no<br />
escroto. Realiza-se pequena incisão numa área avascular da albugínea para expor o parênquima testicular. Excisa-se<br />
um fragmento de aproximadamente 5x5 mm. Pode-se obter fragmentos adicionais na mesma incisão ou de diferentes<br />
polos testiculares utilizando incisões múltiplas. C) Manuseio dos Espermatozóides no Laboratório. As amostras<br />
testiculares são transferidas para um tubo contendo meio de espermatozóides (C1),e o tubo é levado ao laboratório para<br />
processamento do tecido. Os fragmentos testiculares são lavados para remoção de coágulos sanguíneos e os túbulos<br />
seminíferos são dispersos mecanicamente utilizando seringas de tuberculina com agulhas até que não se observem mais<br />
túbulos intactos (C2). Os homogenatos testiculares são examinados microscopicamente para confirmar a presença de<br />
espermatozóides (C3).<br />
dação endovenosa quanto sob anestesia epidural. O<br />
microscópio cirúrgico e as técnicas microcirúrgicas<br />
são empregadas nestas técnicas.<br />
MESA: Microsurgical Epididymal Sperm Aspiration<br />
– Aspiração Microcirúrgica de Espermatozóides<br />
no Epidídimo<br />
MESA foi descrita inicialmente por Temple-<br />
-Smith et al em 1985 (16). A técnica cirúrgica envolve<br />
a exteriorização do testículo através incisão<br />
transversa de 2 a 3 cm no escroto. A túnica epididimária<br />
é incisada e a seguir um túbulo dilatado é<br />
dissecado e aberto com uma tesoura microcirúrgica.<br />
O líquido que sai do túbulo é aspirado com o auxílio<br />
de um tubo de silicone ou de agulha romba acoplada<br />
a seringa de tuberculina (Figura 1B). O aspirado<br />
é transferido para um tudo contendo meio de cultura<br />
para espermatozóides, aquecido, que é levado<br />
ao laboratório para exame (Figura 1C). Repete-se a<br />
MESA num local diferente do mesmo epidídimo (da<br />
cauda até a cabeça) e/ou no epidídimo contralateral<br />
até que se obtenha número adequado de espermato-<br />
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