Outubro, 2011 - International Braz J Urol
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Recuperação de Espermatozóides para Reprodução Assistida<br />
Tabela 2 – Vantagens e Desvantagens das Técnicas de Recuperação de Espermatozóides para Reprodução Assistida.<br />
PESA<br />
MESA<br />
TESA<br />
TESE<br />
Micro-TESE<br />
Vantagens<br />
Rápida e de baixo custo<br />
Morbidade minima, pode ser repetida<br />
Sem necessidade de experiência microcirúrgica<br />
Poucos instrumentos e materiais<br />
Sem exploração cirúrgica<br />
Grande número de espermatozóides recuperados<br />
Chance excelente de criopreservação de espermatozóides<br />
Risco reduzido de hematoma<br />
Possível reconstrução 1<br />
Rápida e de custo baixo<br />
Pode ser repetida<br />
Sem necessidade de experiência microcirúrgica<br />
Poucos materiais e instrumentos<br />
Sem necessidade de exploração cirúrgica<br />
Desconforto pós-operatório leve ou moderado<br />
Sem necessidade de experiência microcirúrgica<br />
Rápida e pode ser repetida<br />
Altas taxas de sucesso em ANO 2<br />
Grande número de espermatozóides recuperados 2<br />
Chance relativamente maior de criopreservação de<br />
espermatozóides 2<br />
Baixo risco de complicações<br />
Desvantagens<br />
Poucos espermatozóides recuperados<br />
Criopreservação limitada<br />
Fibrose e obstrução no local da aspiração<br />
Risco de hematoma/espermatocele<br />
Necessidade de exploração cirúrgica<br />
Custo alto e demorada<br />
Necessidade de instrumentos<br />
microcirúrgicos e de experiência<br />
Desconforto pós-operatório<br />
Taxa de sucesso relativamente baixa em<br />
casos de ANO<br />
Recuperação de poucos espermatozóides<br />
em ANO<br />
Criopreservação limitada<br />
Risco de hematoma/atrofia testicular<br />
Sucesso relativamente baixo em ANO<br />
Relativamente poucos espermatozóides<br />
recuperados em ANO<br />
Risco de atrofia testicular (com biópsias<br />
múltiplas)<br />
Desconforto pós-operatório<br />
Necessidade de exploração cirúrgica<br />
Custo elevado e demorada<br />
Necessidade de instrumentos<br />
microcirúrgicos e experiência<br />
Desconforto pós-operatório<br />
PESA: percutaneous epididymal sperm aspiration (aspiração percutânea de espermatozóides epididimários); MESA: microsurgical<br />
epididymal sperm Aspiration (aspiração microcirúrgica de espermatozóides epididimários); TESA: percutaneous testicular sperm<br />
aspiration (aspiração testicular percutânea de espermatozóides); TESE: conventional testicular sperm extraction (extração<br />
convencional de espermatozóides testiculares); micro-TESE: microsurgical testicular sperm extraction (extração microcirúrgica de<br />
espermatozóides testiculares).<br />
1 – Em casos de vasectomia; 2 – Comparado a TESA e TESE em ANO<br />
do testículo ou do epidídimo, deve ser baseada nas<br />
preferências e experiência locais, já que não existem<br />
evidências de qual local ou método de recuperação<br />
é melhor para o resultado da ICSI para pacientes<br />
com AO (6,9,24,32). Ainda, a causa da obstrução<br />
ou o uso de espermatozóides a fresco ou congelados/descongelados<br />
não parecem ter qualquer efeito<br />
significativo sobre a taxa de sucesso da técnica<br />
de reprodução assistida, em termos de fertilização,<br />
gravidez ou taxa de aborto (33-35). ICSI apresenta<br />
taxas de fertilização de 45-75% por oócito injetado<br />
ao se utilizar espermatozóides testiculares ou epididimários<br />
de homens com AO. Em tais casos, as taxas<br />
relatadas de gravidez clínica e de nascimentos vivos<br />
na literatura recente variam de 26-57% e 18-55%,<br />
respectivamente (24,35-38) (Tabela 3).<br />
Azoospermia Não Obstrutiva<br />
Séries recentes de casos de ANO relatam<br />
taxa global de sucesso de recuperação entre 30 e<br />
50%. Foram obtidos espermatozóides testiculares<br />
em todas as categorias de etiologia, incluindo criptorquidismo,<br />
orquite, causa genética, radio-quimioterapia<br />
e idiopática (5,6,10,17,18,21,23). A eficiência da<br />
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