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M:\EDITORA\EDITORA 2009\EDITORA - Unama

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bém inibir resultados que possam afetar negativamente<br />

o meio ambiente.Esse relátorios<br />

devem incluir:<br />

a) Análise de custo-beneficio, representado o<br />

meio ambiente em termos monetários.<br />

b) Relatorios ambientais que procurem relatar<br />

as políticas ou desempenho da empresa<br />

onde dispertem o interrese de seus funcionários<br />

para essas questõs.<br />

c) As informações contábeis devem ser apresentadas<br />

de maneira amigável e compreensível<br />

para tomada de decisões.<br />

d) Aspectos legais e governamentais são um<br />

importante direcionador das ações das empresas,<br />

no sentido de emplementar uma política<br />

ambiental.<br />

e) Tornar o desenvolvimento sustentável o<br />

centro das atenções dos gerentes.<br />

f) Avaliar qual melhor estratégia para atender<br />

as questões ambientais na empresa.<br />

Portanto, fica evidente que a contabilidade<br />

precisa atentar-se às questões atuais e<br />

utilizar de seu mecanismo para trazer benefícios<br />

à organização. A mensuração contábil dos<br />

investimentos, gastos e custos ambientais afeta<br />

diretamente a imagem da organização, perante<br />

o mercado.<br />

2.7 CONTABILIDADE UMA FERRAMENTA DE<br />

MENSURAÇÃO DE PROJETOS DE CRÉDITOS<br />

DE CARBONO<br />

De acordo com o protocolo de Kyoto e<br />

com a decisão para a redução dos GEE, ocorre<br />

uma implicação contábil, por causa das conseqüências<br />

financeiras. Assim, direitos e obrigações<br />

deveriam constar no balanço patrimonial,<br />

pois os custos e as receitas das emissões relativas<br />

às negociações de emissões ou dos contratos<br />

existentes de projetos de GEE, deveriam ser<br />

registrados pela contabilidade.<br />

O objetivo da contabilidade é fornecer<br />

informações aos seus usuários sobre a situação<br />

financeira e econômica da entidade para a tomada<br />

de decisão, considerando que os projetos<br />

de MDL e, conseqüentemente, as operações<br />

com créditos de carbono interferem com a situação<br />

econômica e financeira de uma entidade,<br />

e que a contabilidade existe para atender ao<br />

seu objetivo, é necessário o reconhecimento<br />

contábil dos créditos de carbono.<br />

2.7.1 Contabilização dos Créditos de Carbono<br />

Observa-se que os valores das operações<br />

com créditos de carbono são significativos e que<br />

estes devem ser contabilizados. Porém, faltam<br />

instruções de como contabilizar essas operações<br />

e em qual momento de reconhecer os créditos de<br />

carbono na contabilidade das empresas que estão<br />

desenvolvendo projetos de MDL. Contudo,<br />

mesmo sem normas quanto à contabilização dos<br />

créditos de carbono, as operações entre as empresas<br />

estão ocorrendo, o que requer registros<br />

contábeis. Nesse momento, é que as dúvidas<br />

quanto como contabilizar e tributar as operações<br />

com créditos de carbono e qual o melhor momento<br />

para reconhecê-lo na contabilidade aparecem.<br />

Alguns estudos foram realizados e aparecem<br />

opiniões adversas sobre como enquadrar<br />

os créditos de carbono, alguns autores consideram<br />

como um ativo intangível, outros como estoques.<br />

Em outras situações, autores enquadram<br />

os créditos de carbono como derivativos<br />

e há opiniões divergentes em relação ao melhor<br />

momento para reconhecer a receita deles<br />

decorrentes. Existe ainda a possibilidade de ter<br />

relação com o ativo diferido ou o passivo.<br />

Quanto ao enquadramento no ativo, Ribeiro<br />

(2005, p. 58) esclarece que:<br />

[...] os créditos de carbono têm<br />

todas as características para enquadramento<br />

como Ativos, uma vez que repre-<br />

Movendo Idéias, Belém, v. 10, n. 21, p.109-125, jun. 2008

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