76 Traços, Belém, v. 10, n. 21, p. 69-80, jun. 2008
COOPERAÇÃO CHINA – ÁFRICA 1 Renan Almeida de Farias* RESUMO Este artigo tem o compromisso de analisar a política de investimento que o governo da China está introduzindo no continente africano. Em novembro de 2006, na capital Pequim, em reunião com os representantes dos países africanos, o presidente chinês Hu Jintao garantiu para os 48 Chefes de Estado, presentes, investimentos nos setores de energia e segurança, em troca do direito de explorar seus recursos naturais, principalmente as reservas minerais e o petróleo, existentes na África. Contudo, o parlamento europeu critica o governo chinês de ser conivente em relação aos regimes ditatoriais. Mediante da política de cooperação com os governos africanos, o presidente Hu Jintao pretende lograr um claro objetivo, que é vencer a corrida contra os norte-americanos pela detenção de recursos naturais no sistema internacional. Palavras-chave: China. Chefes de Estado. Parlamento Europeu. Política de Cooperação. Sistema Intenacional. 1 INTRODUÇÃO Durante séculos, o continente africano foi entregue à própria sorte. A teoria adotada pelos países do ocidente tinha a África como uma região com dificuldades impossíveis de serem solucionadas, repleto de doenças, fome e corrupção. Entretanto, no início do século XXI, os chineses apareceram com um novo discurso. A China destinou parte de seu US$ 1,3 trilhão em reservas cambiais para investimentos na África, bem como está disponibilizando capital para setores sociais, como: escolas, hospitais, estradas e redes de saneamento. Até o momento, os chineses já empregaram, na África, o montante de US$ 25 bilhões e mais US$ 10 bilhões estão em fase de negociação. Só em Angola, aplicaram US$ 4 bilhões. Vale salientar, todavia, que todo esse investimento chinês não é gratuito. Em troca, os chineses reivindicam o direito de explorar os recursos naturais, principalmente as reservas de minérios e petróleo, situadas no continente africano. Observa-se com essa iniciativa que a China decidiu explorar uma região que, até pouco tempo, não apresentava nenhum significado expressivo para as potências européias e para a administração norte-americana. 2 O CRESCIMENTO ECONÔMICO NA ÁFRICA De acordo com o artigo publicado no dia 14 de novembro de 2007 pela BBC para África, o continente apresentou melhorias fundamentais na última década, registrando um crescimento na ordem de 5,4 % e o colocando ao nível das taxas globais. O último relatório do Banco Mundial, sobre os “Indicadores de Desenvolvimento na África para 2007”, analisou indicadores presentes nos setores econômicos, privados, de desenvolvimento humano e governança dos * Acadêmico do curso de Relações Internacionais da <strong>Unama</strong>. Email: nan.almeida@yahoo.com.br 1 Artigo orientado pelo Prof. Felix Gerardo Ibarra Prieto, Mestre em Relações Internacionais e Coordenador do Curso de Relações Internacionais da <strong>Unama</strong> 77 Movendo Idéias, Belém, v. 13, n. 2, p. 75-82, nov. 2008
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