FISIOLOGIA RESPIRATÃRIA David Ferez Prof Adjunto da ... - Unifesp
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No efeito shunt devido a má ventilação dos alvéolos, o gás<br />
presente em seu interior se equaliza com a pressão parcial do gás<br />
presente no sangue venoso, antes de ocorrer seu colapso. Ao<br />
contrário, no efeito espaço morto o gás alveolar estabiliza-se com o<br />
gás atmosférico assemelhando-se a este.<br />
Como foi abor<strong>da</strong>do anteriormente, a base pulmonar recebe a<br />
maior parcela <strong>da</strong> perfusão, assim como a <strong>da</strong> ventilação. Seria de se<br />
esperar que, as relações ventilação-perfusão nas várias regiões<br />
pulmonares fossem próximas à uni<strong>da</strong>de, a base mais perfundi<strong>da</strong><br />
recebe maior ventilação e o ápice menos perfundido recebe menor<br />
ventilação. Este fato é o que ocorre dentro de alguns limites,<br />
contudo a base é proporcionalmente muito mais perfundi<strong>da</strong> que<br />
ventila<strong>da</strong> ocorrendo o oposto no ápice que é muito menos<br />
perfundido do que ventilado. Como consequência observa-se que a<br />
razão entre a ventilação e perfusão (V/Q) é menor que um na base<br />
e maior que um nos ápices, ou seja predomina o efeito shunt nas<br />
bases pulmonares (V/Q) e efeito espaço morto nos ápices (V/Q).<br />
Nas regiões intermediárias do pulmão a relação ventilação-perfusão<br />
é perto do ideal (próximas à uni<strong>da</strong>de) (figura 33).<br />
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