expressão da alfa e beta amilase durante a ... - Deag.ufcg.edu.br
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Expressão <strong>da</strong> <strong>alfa</strong> e <strong>beta</strong> <strong>amilase</strong> <strong>durante</strong> a germinação de ceva<strong>da</strong> Santos et al. 69<<strong>br</strong> />
CLASSIFICAÇÃO<<strong>br</strong> />
MACERAÇÃO<<strong>br</strong> />
GERMINAÇÃO<<strong>br</strong> />
SECAGEM<<strong>br</strong> />
DESBROTAMENTO<<strong>br</strong> />
Figura 1 - Fases do processo de malteação <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
ceva<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
Na etapa de maceração foram utiliza<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
amostras de 300 g de ceva<strong>da</strong>, acondiciona<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
em bandejas de alumínio inoxidável, em um<<strong>br</strong> />
ambiente com temperatura controla<strong>da</strong> a 20 o C.<<strong>br</strong> />
Utilizou-se um processo cíclico,<<strong>br</strong> />
denominado “2/4/1/4/1” intercalado, recomen<strong>da</strong>do<<strong>br</strong> />
pela Empresa Brahma. Este processo<<strong>br</strong> />
consiste de três etapas, que envolvem<<strong>br</strong> />
umedecimento com água potável, seguido de<<strong>br</strong> />
repouso ao ar ambiente. Na primeira etapa, o<<strong>br</strong> />
período de reumedecimento foi de 2 horas e o<<strong>br</strong> />
de repouso, 4 horas. Na segun<strong>da</strong>, os períodos<<strong>br</strong> />
de reumedecimento e de repouso foram,<<strong>br</strong> />
respectivamente, de 1 e 4 horas. Finalizando,<<strong>br</strong> />
na terceira etapa, os grãos foram umedecidos<<strong>br</strong> />
<strong>durante</strong> 1 hora. As pesagens <strong>da</strong>s amostras<<strong>br</strong> />
foram realiza<strong>da</strong>s no início do teste e após 2, 6 e<<strong>br</strong> />
12 horas. Os grãos, <strong>durante</strong> o processo, foram<<strong>br</strong> />
revolvidos manualmente, para retira<strong>da</strong> de CO 2 .<<strong>br</strong> />
Em todos os testes, as bandejas<<strong>br</strong> />
provenientes <strong>da</strong> etapa de maceração, contendo<<strong>br</strong> />
cama<strong>da</strong>s finas de 4 cm de grãos, para facilitar o<<strong>br</strong> />
controle de CO 2, foram coloca<strong>da</strong>s em<<strong>br</strong> />
germinadores a 16 o C, onde permaneceram<<strong>br</strong> />
<strong>durante</strong> 84 horas. O teor de água do produto,<<strong>br</strong> />
controla<strong>da</strong> por pesagens periódicas em balança<<strong>br</strong> />
eletrônica, foi manti<strong>da</strong> em torno de 42 – 45%<<strong>br</strong> />
b.u., com reposição de água nos intervalos de<<strong>br</strong> />
tempo de 16 e 32 horas. A quanti<strong>da</strong>de de água<<strong>br</strong> />
usa<strong>da</strong> na reposição foi determina<strong>da</strong> pela<<strong>br</strong> />
equação:<<strong>br</strong> />
⎛ ⎞<<strong>br</strong> />
⎜<<strong>br</strong> />
100 −U<<strong>br</strong> />
i<<strong>br</strong> />
Mt<<strong>br</strong> />
⎟<<strong>br</strong> />
f<<strong>br</strong> />
= Mti<<strong>br</strong> />
(1)<<strong>br</strong> />
⎝100<<strong>br</strong> />
−U<<strong>br</strong> />
f ⎠<<strong>br</strong> />
Mt f = massa total final; Mt i = massa total<<strong>br</strong> />
inicial; U i = umi<strong>da</strong>de inicial; U f = umi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
final.<<strong>br</strong> />
Durante o período de germinação<<strong>br</strong> />
(84 horas), foram retira<strong>da</strong>s amostras em<<strong>br</strong> />
intervalos regulares de 8 horas. Estas amostras<<strong>br</strong> />
foram submeti<strong>da</strong>s a testes enzimáticos, para o<<strong>br</strong> />
acompanhamento do desenvolvimento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>beta</strong>-<strong>amilase</strong>.<<strong>br</strong> />
Cinco gramas de malte, finamente<<strong>br</strong> />
triturados, foram dissolvidos em 100 ml de<<strong>br</strong> />
cloreto de sódio 0,5%, permanecendo por 1<<strong>br</strong> />
hora a 30 o C, em constante agitação. Em<<strong>br</strong> />
segui<strong>da</strong>, foram centrifugados (9.000 rotações<<strong>br</strong> />
por 5 minutos) e filtrados em papel-filtro. Dez<<strong>br</strong> />
mililitros do filtrado, diluídos em 100 ml de<<strong>br</strong> />
cloreto de sódio 0,5%, foram deixados à<<strong>br</strong> />
temperatura ambiente, antes <strong>da</strong> determinação<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Foram pipetados 0,04 – 1,0 ml <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
solução de maltose com 5 micromoles/ml,<<strong>br</strong> />
fazendo-se a diluição para 2 ml, em ca<strong>da</strong> tubo,<<strong>br</strong> />
com água deioniza<strong>da</strong>. Após adicionar 1 ml de<<strong>br</strong> />
ácido dinitrossalicílico reativo de cor à solução,<<strong>br</strong> />
esta foi incuba<strong>da</strong> em banho de água fervente,<<strong>br</strong> />
<strong>durante</strong> 5 minutos. Após o resfriamento à<<strong>br</strong> />
temperatura ambiente, a solução foi diluí<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
com 10 ml, de água deioniza<strong>da</strong>, em ca<strong>da</strong> tubo,<<strong>br</strong> />
e fez-se a leitura a 540 nm, com o aparelho<<strong>br</strong> />
cali<strong>br</strong>ado com o <strong>br</strong>anco. Foi determina<strong>da</strong> a<<strong>br</strong> />
maltose libera<strong>da</strong> na curva-padrão.<<strong>br</strong> />
A ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>alfa</strong>-<strong>amilase</strong> foi<<strong>br</strong> />
determina<strong>da</strong> pelo método de Bernfeld (1955),<<strong>br</strong> />
utilizando amido como substrato. Para isto, foi<<strong>br</strong> />
pipetado 0,5 ml <strong>da</strong> solução de extrato de ceva<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
ou malte ou água, no caso do controle,<<strong>br</strong> />
adicionado a 0,5 ml <strong>da</strong> solução de amido 1%<<strong>br</strong> />
(p/v), em tampão fosfato de sódio 0,2 M, pH<<strong>br</strong> />
6,9, com 0,006 M de cloreto de sódio. Após a<<strong>br</strong> />
incubação dessa solução <strong>durante</strong> 3 minutos, a<<strong>br</strong> />
25 o C, adicionou-se 1 ml de ácido<<strong>br</strong> />
dinitrossalicílico 1% (p/v), reativo de cor, e,<<strong>br</strong> />
novamente, ela foi incuba<strong>da</strong> <strong>durante</strong> 5 minutos,<<strong>br</strong> />
em banho-maria. Após este procedimento,<<strong>br</strong> />
levou-se a solução a 25 o C e, em segui<strong>da</strong>, foram<<strong>br</strong> />
adicionados 10 ml de água deioniza<strong>da</strong>,<<strong>br</strong> />
determinando-se a absorvância <strong>da</strong> mistura de<<strong>br</strong> />
reação a 540 nm. A quanti<strong>da</strong>de de micromoles<<strong>br</strong> />
de maltose libera<strong>da</strong> foi obti<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
curva-padrão. A partir desses valores, foram<<strong>br</strong> />
calcula<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des, utilizando a seguinte<<strong>br</strong> />
equação:<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.12, n.1, p.67-73, 2010