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expressão da alfa e beta amilase durante a ... - Deag.ufcg.edu.br

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Expressão <strong>da</strong> <strong>alfa</strong> e <strong>beta</strong> <strong>amilase</strong> <strong>durante</strong> a germinação de ceva<strong>da</strong> Santos et al. 71<<strong>br</strong> />

quando este momento ocorre <strong>durante</strong> a<<strong>br</strong> />

germinação porque é crucial para obter máxima<<strong>br</strong> />

produção <strong>da</strong> enzima para assegurar a<<strong>br</strong> />

degra<strong>da</strong>ção do amido em açúcares mais simples<<strong>br</strong> />

utilizados no processo fermentativo e para se ter<<strong>br</strong> />

um controle do tempo de germinação.<<strong>br</strong> />

Provavelmente os aumentos e<<strong>br</strong> />

diminuições na síntese <strong>da</strong> <strong>alfa</strong> <strong>amilase</strong> estão<<strong>br</strong> />

relaciona<strong>da</strong>s a processo fisiológico na formação<<strong>br</strong> />

do grão e no desenvolvimento e início <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

germinação. Essa síntese está submeti<strong>da</strong> ao<<strong>br</strong> />

controle hormonal <strong>da</strong>s giberelinas na cama<strong>da</strong> de<<strong>br</strong> />

aleurona (Maya-ampudia & Bernal-lugo, 2006;<<strong>br</strong> />

Muralikrishna & Nirmala, 2005).<<strong>br</strong> />

Durante as oito primeiras horas de<<strong>br</strong> />

germinação (Figura 3), foi observa<strong>da</strong> r<strong>edu</strong>ção,<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de específica <strong>da</strong> enzima <strong>beta</strong>-<strong>amilase</strong><<strong>br</strong> />

de 81% em relação ao total inicial <strong>da</strong> enzima.<<strong>br</strong> />

Isso pode estar relacionado provavelmente com<<strong>br</strong> />

a forma compacta em que a <strong>beta</strong> <strong>amilase</strong> está<<strong>br</strong> />

presente no grão de ceva<strong>da</strong>, não tendo sua<<strong>br</strong> />

ativi<strong>da</strong>de totalmente evidencia<strong>da</strong>. Outras<<strong>br</strong> />

diminuições <strong>durante</strong> a germinação também<<strong>br</strong> />

foram observa<strong>da</strong>s em trabalhos por Molinacano<<strong>br</strong> />

et al. (2001).<<strong>br</strong> />

Figura 3 - Perfil de formação <strong>da</strong> <strong>beta</strong> <strong>amilase</strong> em ativi<strong>da</strong>de específica<<strong>br</strong> />

No intervalo de tempo restante, a<<strong>br</strong> />

ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> enzima foi sempre crescente<<strong>br</strong> />

(Figura 3) o que concor<strong>da</strong> com os resultados<<strong>br</strong> />

obtidos por Ziegler (1999) e Evans et al.<<strong>br</strong> />

(1997), que relataram aumentos sensíveis na<<strong>br</strong> />

ativi<strong>da</strong>de enzimática no decorrer <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

germinação. Foram observados três aumentos<<strong>br</strong> />

marcantes na ativi<strong>da</strong>de específica nos tempos<<strong>br</strong> />

de germinação de 24, 32 e 64 horas. Os<<strong>br</strong> />

resultados estão parcialmente de acordo com os<<strong>br</strong> />

de Kunze (1996), que relatou um aumento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

enzima nos segundo e terceiro dias de<<strong>br</strong> />

germinação. As ativi<strong>da</strong>des dessa enzima podem<<strong>br</strong> />

estar relaciona<strong>da</strong>s a processos fisiológicos<<strong>br</strong> />

ocorrentes na formação do grão e no inicio do<<strong>br</strong> />

desenvolvimento <strong>da</strong> germinação. Esses<<strong>br</strong> />

resultados estão de acordo com as pesquisas<<strong>br</strong> />

efetua<strong>da</strong>s por Evans et al. (1997) que também<<strong>br</strong> />

observou as maiores produções <strong>da</strong> <strong>beta</strong> <strong>amilase</strong><<strong>br</strong> />

<strong>durante</strong> o desenvolvimento do grão tendo as<<strong>br</strong> />

maiores ativi<strong>da</strong>des no segundo dia de<<strong>br</strong> />

germinação e nos dias subsequentes, que podem<<strong>br</strong> />

estar relacionados à mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> forma<<strong>br</strong> />

compacta para forma livre que ocorre nessa<<strong>br</strong> />

enzima. Em pesquisas realiza<strong>da</strong>s por Wang et<<strong>br</strong> />

al. (2003) o autor afirma que a <strong>beta</strong>-<strong>amilase</strong> é<<strong>br</strong> />

sintetiza<strong>da</strong> e acumula<strong>da</strong> <strong>durante</strong><<strong>br</strong> />

desenvolvimento do grão, apresenta-se em duas<<strong>br</strong> />

formas principais: um complexo de proteína<<strong>br</strong> />

insolúvel (forma compacta) principalmente<<strong>br</strong> />

associado com a periferia dos grânulos de<<strong>br</strong> />

amido, e uma forma solúvel ou livre. A forma<<strong>br</strong> />

compacta é liga<strong>da</strong> por pontes de dissulfeto<<strong>br</strong> />

situa<strong>da</strong>s na periferia dos endospermas dos<<strong>br</strong> />

grânulos de amido. A forma compacta não é<<strong>br</strong> />

completamente inativa, mas expressa uma<<strong>br</strong> />

fração <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de após a liberação. A ativação<<strong>br</strong> />

enzimática pode ser em decorrência <strong>da</strong> r<strong>edu</strong>ção<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong>s ligações dissulfeto levando a uma mu<strong>da</strong>nça<<strong>br</strong> />

na conformação na parte ativa ou em<<strong>br</strong> />

conseqüência de alguma despolimerização de<<strong>br</strong> />

oligômeros.<<strong>br</strong> />

A ativi<strong>da</strong>de de <strong>beta</strong>-<strong>amilase</strong> nesse<<strong>br</strong> />

experimento passou de 0,0510 U/mg (tempo<<strong>br</strong> />

zero) para 0,1136 U/mg (tempo 84 horas), um<<strong>br</strong> />

aumento de 2,23 vezes (Figura 3). A<<strong>br</strong> />

otimização do tempo de germinação<<strong>br</strong> />

adequado para atingir o nível de ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.12, n.1, p.67-73, 2010

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