15. estudo histomorfometrico da reparação óssea em ratos após o ...
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1 Introdução<br />
Atualmente a população se encontra mais exigente no que se refere à<br />
estética e função nas reabilitações orais. Assim sendo, a odontologia lança<br />
mão de produtos biocompatíveis para acelerar o processo de regeneração<br />
óssea <strong>da</strong> maneira mais ágil e eficiente, devolvendo a satisfação estética e<br />
mastigatória ao paciente.<br />
Segundo Carneiro, et al. (2005) exist<strong>em</strong> situações <strong>em</strong> que a capaci<strong>da</strong>de<br />
de reparo ósseo é limita<strong>da</strong> pelo tamanho <strong>da</strong> per<strong>da</strong> óssea como aquelas<br />
causa<strong>da</strong>s por trauma, patologias ou conseqüência de procedimentos cirúrgicos<br />
diversos. Nestes casos, o defeito ósseo torna-se crítico a reparação<br />
espontânea, onde se faz necessário o uso de enxertos para um correto<br />
tratamento e bom prognóstico.<br />
Devido à possibili<strong>da</strong>de de correção dos defeitos ósseos, ca<strong>da</strong> vez mais<br />
se têm pesquisado materiais que apresent<strong>em</strong> características biológicas<br />
aceitáveis como indutores de reparação óssea. Um material ideal para ser<br />
utilizado como substituto ósseo deve ser biocompatível, não antigênico, não<br />
carcinogênico, apresentar baixo custo, ser gradualmente substituído por tecido<br />
<strong>da</strong> área receptora e ter proprie<strong>da</strong>des osteocondutora e/ou osteoindutora<br />
(CAMARINE et al.,2006).<br />
Apesar do enxerto autógeno ser o mais indicado, este agrega riscos ao<br />
paciente, incluindo incisão cirúrgica adicional, aumento <strong>da</strong> morbi<strong>da</strong>de pósoperatória,<br />
debilitação do local doador e quanti<strong>da</strong>de disponível insatisfatória de<br />
enxerto, como nas crianças e adultos submetidos a procedimentos operatórios<br />
anteriores (FIGUEIREDO, 2001; FINKEMEIER, 2002).<br />
A busca de tratamentos menos invasivos, com rápi<strong>da</strong> e efetiva<br />
regeneração óssea, t<strong>em</strong> levado ao desenvolvimento de alternativas sintéticas e<br />
biorreabsorvíveis para enxertos ósseos (DZIEDZIC; BERTOJA; ZIELAK,2009).<br />
Diversos materiais aloplásticos têm sido utilizados para preencher cavi<strong>da</strong>des<br />
ósseas como tentativa de induzir sua reparação. Os fosfatos de cálcio são<br />
biocompatíveis, não induz<strong>em</strong> qualquer tipo de reação adversa já que estão presentes no<br />
tecido ósseo. A hidroxiapatita pode ser usa<strong>da</strong> como enxerto ósseo <strong>em</strong> diferentes áreas <strong>da</strong><br />
medicina e na odontologia t<strong>em</strong> sido exaustivamente utiliza<strong>da</strong> para correção de