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MAPA DO TRABALHO INFORMAL

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Estes trabalhadores têm um rendimento médio<br />

de 6,5 salários mínimos, sendo que a metade<br />

ganha até R$ 515,00, em jornadas médias<br />

de trabalho de 40 horas semanais. Desconsiderando<br />

os empregadores, trata-se da categoria<br />

com o maior rendimento entre a população<br />

estudada.<br />

O tempo médio de permanência dos autônomos<br />

para empresas na atual ocupação é de 43<br />

meses. É importante, contudo, ressaltar que a<br />

metade desses trabalhadores tem um ano de<br />

permanência na atual ocupação; esse dado pode<br />

indicar um crescimento acentuado do número<br />

de pessoas nessa atividade no último ano.<br />

A maioria dos autônomos que trabalha para<br />

empresas encontra-se no setor de Serviços<br />

(56,8%), seguida pelos que trabalham no Comércio<br />

(21,2%) e na Indústria de Transformação,<br />

(18,3%). Um percentual expressivo deles<br />

(24%) desempenha funções mal definidas, mas<br />

a maior parte (65,4%) exerce atividades de execução<br />

e uma minoria (9,5%) é responsável por<br />

atividades de direção e planejamento.<br />

A maioria dos trabalhadores incluídos nessa<br />

categoria (53,5%) é constituída por chefes de<br />

família, e um percentual expressivo (75,7%),<br />

não contribui com a Previdência Social.<br />

Empregados domésticos<br />

Constituem um segmento que também viveu<br />

um crescimento contínuo na última década: em<br />

1990, representavam 6,1% dos ocupados e passaram<br />

a 9,1% em 1999, acumulando um crescimento<br />

de 49,2%.<br />

Estes trabalhadores formam um grupo constituído<br />

quase que exclusivamente por mulheres<br />

(96,7%), na sua maioria não-brancas<br />

(53,8%), com idade entre 25 a 39 anos (42,9%)<br />

ou com mais de 40 anos (33,9%), sendo que a<br />

metade delas tem até 34 anos.<br />

Os empregados domésticos possuem o mais<br />

baixo grau de instrução entre a população estudada.<br />

Eles apresentam, em média, quatro<br />

anos de escolaridade. A maior parte não concluiu<br />

o 1º grau (72,3%), e entre eles verificase<br />

um alto índice de analfabetismo (9,8%).<br />

Esse segmento apresenta um rendimento<br />

médio de 2,5 salários mínimos, e a metade<br />

ganha até R$ 315,00, em jornadas médias de<br />

trabalho de 39 horas semanais. Trata-se do<br />

menor rendimento entre a população estudada.<br />

O tempo médio de permanência dos empregados<br />

domésticos na atual ocupação é de 43<br />

meses, sendo que metade deles tem até 21 meses<br />

de permanência na atual ocupação.<br />

É grande o número de chefes de família entre<br />

os empregados domésticos (22,3%), embora<br />

a maioria seja constituída por cônjuges<br />

(77,7%). A maioria deles (60,4%) não contribui<br />

com a Previdência Social, embora um percentual<br />

relevante de (39,6%) o faça.<br />

Trabalhadores familiares<br />

Formam o segmento menos numeroso no setor<br />

informal. Em 1999, representavam apenas<br />

1,6% da população ocupada, o que equivale a<br />

3,2% do setor informal no município de São<br />

Paulo.<br />

Estes trabalhadores formam um grupo constituído<br />

majoritariamente por mulheres (58,5%),<br />

brancas (67,1%), com idade entre 10 e 17 anos<br />

(32,5%), embora também seja significativa a<br />

participação de adultos entre 25 e 39 anos<br />

(21,8%) e de pessoas com mais de 40 anos<br />

(27,2%). A metade deles tem até 24 anos.<br />

Os trabalhadores familiares possuem em média<br />

sete anos de escolaridade. A maior parte<br />

(46,4%) não concluiu o 1º grau e um percentual<br />

expressivo (26,5%) chegou a ingressar no<br />

2º grau, embora não o tenha concluído.<br />

Estes trabalhadores não têm remuneração<br />

mensal definida, embora realizem jornadas<br />

médias de 37 horas semanais de trabalho. A<br />

maior parte deles encontra-se no Comércio<br />

(48,5%) e nos Serviços (40,6%), exercendo<br />

funções de execução (36,6%) ou mal definidas<br />

(45,2%).<br />

Na maioria dos casos, os trabalhadores familiares<br />

são filhos (48,8%) ou cônjuges<br />

(40,8%); a imensa maioria deles (92,3%) não<br />

contribui com a Previdência Social.<br />

Condições de vida<br />

Esta parte da pesquisa contém uma análise<br />

comparativa das condições de vida das famílias<br />

com pelo menos um membro no setor informal<br />

e das famílias sem nenhum membro no<br />

setor informal. Foram analisados, entre outros<br />

33 <strong>MAPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>TRABALHO</strong> <strong>INFORMAL</strong>

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