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No pior desempenho do ano, empregos têm forte queda - O Paraná

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economia<br />

oparana@oparana.com.br<br />

A7 - O Paraná Sexta-feira, 21/9/2012<br />

SERASA<br />

Micros e pequenas<br />

empr<br />

presas estão mais<br />

pontuais nas dívidas<br />

Pontualidade em agosto se igualou ao maior patamar da série histórica<br />

São Paulo - A pontualidade<br />

de pagamentos das micros<br />

e pequenas empresas atingiu<br />

95,7% em agosto deste <strong>ano</strong>,<br />

ante 95,3% no mesmo perío<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>ano</strong> passa<strong>do</strong>,<br />

nona alta<br />

interanual<br />

consecutiva.<br />

Assim, a<br />

cada mil pagamentos<br />

de dívidas<br />

realizadas<br />

no perío<strong>do</strong>,<br />

957 foram quita<strong>do</strong>s à vista<br />

ou com atraso máximo de<br />

sete dias. A pontualidade de<br />

pagamento em agosto de 2012<br />

se igualou ao maior patamar<br />

<strong>No</strong> mês passa<strong>do</strong>,<br />

valor médio <strong>do</strong>s<br />

pagamentos pontuais<br />

recuou 3% em relação<br />

a julho, para R$ 1.784<br />

da série histórica (95,7%), registra<strong>do</strong><br />

em agosto de 2010.<br />

De acor<strong>do</strong> com a Serasa Experian,<br />

a redução <strong>do</strong>s juros e<br />

da inadimplência <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res,<br />

assim<br />

como a retomada<br />

<strong>do</strong> crescimento<br />

econômico<br />

estão<br />

contribuin<strong>do</strong><br />

para que as<br />

micros e pequenas<br />

empresas<br />

possam efetuar, com menor<br />

incidência de atrasos, os<br />

pagamentos a seus cre<strong>do</strong>res.<br />

Em agosto, as micros e pequenas<br />

<strong>do</strong> setor de comércio<br />

Estimativa <strong>do</strong> PIB<br />

O governo baixou oficialmente sua previsão de crescimento da economia brasileira<br />

neste <strong>ano</strong> de 3% para 2%, segun<strong>do</strong> informação que consta no relatório de avaliação<br />

<strong>do</strong> orçamento <strong>do</strong> quarto bimestre deste <strong>ano</strong>, divulga<strong>do</strong> ontem pelo Ministério <strong>do</strong><br />

Planejamento. Com isso, o governo admite que a economia brasileira terá<br />

desaceleração neste <strong>ano</strong>, algo que vinha negan<strong>do</strong> desde o começo de 2012.<br />

apresentaram pontualidade<br />

de 96,2%. As <strong>do</strong> setor industrial<br />

, de 95,0%; as <strong>do</strong> setor<br />

de serviços, de 95,0%.<br />

<strong>No</strong> mês passa<strong>do</strong>, o valor<br />

médio <strong>do</strong>s pagamentos pontuais<br />

recuou 3% em relação a<br />

julho, atingin<strong>do</strong> R$ 1.784. Na<br />

comparação com agosto de<br />

2011, o crescimento foi de<br />

5,3% <strong>do</strong> valor médio <strong>do</strong>s pagamentos<br />

pontuais. As empresas<br />

de serviços registraram<br />

o maior valor médio <strong>do</strong>s<br />

pagamentos pontuais (R$<br />

2.061); as empresas comerciais<br />

vieram em seguida, (R$<br />

1.774) e, depois, as empresas<br />

industriais (R$ 1.621).<br />

IPCA-15 acelera alta a 0,48% em<br />

setembro; alimentos pressionam<br />

Rio de Janeiro - O IPCA-<br />

15 - considera<strong>do</strong> uma prévia<br />

da inflação oficial - acelerou a<br />

alta em setembro para 0,48%,<br />

depois de subir 0,39% em<br />

agosto, praticamente em linha<br />

com as expectativas <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,<br />

influencia<strong>do</strong> principalmente<br />

por alimentos.<br />

Segun<strong>do</strong> informou ontem o<br />

Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística (IBGE), o grupo<br />

Alimentos e Bebidas subiu<br />

1,08%, com um peso de 0,25<br />

ponto percentual, responden<strong>do</strong><br />

por pouco mais da metade <strong>do</strong><br />

Índice Nacional de Preços ao<br />

Consumi<strong>do</strong>r Amplo-15 (IPCA-<br />

15) no perío<strong>do</strong>. Nesse grupo, o<br />

destaque foram as carnes, que<br />

subiram 1,79%, depois de caírem<br />

0,76% em agosto.<br />

A alta <strong>do</strong>s preços agrícolas<br />

vem pesan<strong>do</strong> nos índices de inflação<br />

nos últimos meses, em<br />

meio a problemas climáticos tanto<br />

no Brasil quanto no exterior,<br />

sobretu<strong>do</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />

com a seca que influenciou a<br />

produção de grãos no país.<br />

“Foi uma boa subida no<br />

IPCA-15 e é preocupante. Mas<br />

ainda está repercutin<strong>do</strong> alimentos,<br />

principalmente por<br />

conta da soja, e por ser parte<br />

da ração <strong>do</strong> complexo de carnes”,<br />

afirmou o economista da<br />

Austin Ratings Rafael Leão.<br />

Também tiveram aceleração<br />

mais acentuada os grupos<br />

Habitação (0,43%), ante 0,28%<br />

no mês anterior, e Vestuário<br />

(0,47%), ante 0,18%. Entre os<br />

grupos que registraram alta<br />

menor em setembro, Educação<br />

foi o que apresentou maior desaceleração<br />

(0,11%), ante<br />

0,54% no mês anterior.<br />

Desemprego cai para 5,3%<br />

em agosto, mostra IBGE<br />

Rio de Janeiro - A taxa<br />

de desemprego brasileiro voltou<br />

a cair em agosto e ficou<br />

abaixo da previsão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

ao atingir 5,3%, indican<strong>do</strong><br />

que o setor de trabalho<br />

continua mostran<strong>do</strong> força no<br />

Brasil, informou ontem o Instituto<br />

Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística (IBGE).<br />

A taxa registrada em agosto<br />

foi a menor para o mês desde<br />

que a série começou em<br />

2002. Depois de subir para<br />

5,9% em junho, a taxa recuou<br />

para 5,4% em julho.<br />

Os números de junho e julho<br />

foram divulga<strong>do</strong>s também<br />

ontem, uma vez que uma greve<br />

<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> órgão<br />

havia impedi<strong>do</strong> a finalização<br />

da taxa para sua divulgação<br />

nos meses anteriores.<br />

Pesquisa da Reuters mostrou<br />

que, pela mediana das<br />

previsões de 13 analistas<br />

consulta<strong>do</strong>s, a taxa de agosto<br />

ficaria em 5,60%. As estimativas<br />

variaram entre<br />

5,40% e 5,90%.<br />

SALÁRIOS<br />

O rendimento médio da população<br />

ocupada em agosto<br />

atingiu R$ 1.758,10, um aumento<br />

de 1,9% em relação a<br />

julho e de 2,3% na compara-<br />

ção com agosto de 2011.<br />

O IBGE informou ainda<br />

que a população ocupada<br />

cresceu 0,7% em agosto na<br />

comparação com julho, e aumentou<br />

1,5% ante o mesmo<br />

perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>ano</strong> anterior, totalizan<strong>do</strong><br />

23 milhões de pessoas<br />

nas seis regiões metropolitanas<br />

avaliadas.<br />

Já a população desocupada<br />

chegou a 1,3 milhão de pessoas,<br />

<strong>queda</strong> de 10,6% sobre<br />

um <strong>ano</strong> antes. Os desocupa<strong>do</strong>s<br />

incluem tanto os emprega<strong>do</strong>s<br />

temporários dispensa<strong>do</strong>s<br />

quanto desemprega<strong>do</strong>s<br />

em busca de uma chance no<br />

merca<strong>do</strong> de trabalho.<br />

Por sua vez, o número de<br />

trabalha<strong>do</strong>res com carteira de<br />

trabalho assinada no setor<br />

priva<strong>do</strong> chegou a 11,4 milhões<br />

em agosto, estável frente a<br />

julho. Na comparação com<br />

agosto de 2011, entretanto,<br />

houve aumento 3,2%, o que<br />

representou um adicional de<br />

356 mil postos de trabalho<br />

com carteira assinada.<br />

O baixo nível de desemprego<br />

e o aumento da renda<br />

têm ajuda<strong>do</strong> na atividade<br />

econômica, cambaleante<br />

devi<strong>do</strong> à crise internacional<br />

porém dan<strong>do</strong> os primeiros<br />

sinais de melhora.

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