29.12.2014 Views

Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...

Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...

Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

20<br />

Em 2000, 41,3% das queixas recebidas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos<br />

Hídricos (Iema) eram referentes à poluição atmosférica. Acredita-se que essas reclamações<br />

digam respeito ao MPD.<br />

A estimação correta da quantidade de partículas que se depositam na superfície tem sua<br />

importância em diversas disciplinas. Como exemplo, tem-se: estu<strong>do</strong>s de caracterização da<br />

poeira (ARSLAN e BOYDAY, 1999; ALVES e TRINDADE, 2006; SANTOS e REIS JR,<br />

2010); cálculo <strong>do</strong> balanço de poeira eólica em regiões áridas e semi-áridas (RAJOT, 2001);<br />

estu<strong>do</strong>s de transporte de poeira a longas distâncias (ZDANOWICZ et al., 2006); quantificação<br />

da deposição de poeira em superfícies horizontais (GOOSSENS, 2005; WURL, ODABASI,<br />

2007) e em cidades (TRIPATHI, TRIPATHI e MISRA, 1991); e fluxos de deposição a seco<br />

de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em determinadas regiões (ODABASI et al., 1999;<br />

VARDAR, ODABASI e HOTSEN, 2002; TASDEMIR e ESEN, 2007; CINDORUK e<br />

TASDEMIR, 2007; ZHANG et al., 2008; WURL, ODABASI, 2007).<br />

Contu<strong>do</strong>, até agora, não foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> qualquer padrão de medição internacional de deposição<br />

(ODABASI et al., 1999; VARDAR, ODABASI e HOTSEN, 2002; SOW, GOOSSENS e<br />

RAJOT, 2006). Padrões nacionais existem em diversos países, mas muitos, -pnão possuem<br />

uma calibração de padronização entre eles (SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006). É o caso da<br />

Canadá (FVRD, 2002), Argentina, EUA, Espanha, Finlândia, Austrália (VALLACK e<br />

SHILLITO, 1998). No Brasil, cita-se o exemplo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais (COPAM, 1981).<br />

Esses locais possuem valores limites para a deposição, mas para haver comparação entre esses<br />

valores é preciso que to<strong>do</strong>s utilizem o mesmo méto<strong>do</strong> de medição.<br />

Há duas formas para determinar a deposição de partículas atmosféricas na superfície: cálculos<br />

teóricos e medidas experimentais (SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006) ou pode-se chamar de<br />

técnicas diretas e indiretas (GOOSSENS, 2005).<br />

As medidas experimentais são técnicas diretas de se chegar ao fluxo de deposição das<br />

partículas que consistem na medição <strong>do</strong> material deposita<strong>do</strong> em superfícies por meio de<br />

coletas (DASCH, 1985; TRIPATHI, TRIPATHI E MISRA, 1991; ARSLAN e BOYDAY,<br />

1999; SHANNIGRAHI, FUKUSHIMA e OSAKI, 2005; JARADAT et al., 2004; SAKATA e<br />

MARUMOTO, 2004; GOOSSENS, 2005; SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006; TASDEMIR<br />

e ESEN, 2007; QIANG et al., 2007; ZHANG et al., 2008). O fluxo de deposição obti<strong>do</strong> de<br />

forma experimental, quan<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> a diferentes méto<strong>do</strong>s de coleta, pode apresentar<br />

diferentes valores para um mesmo local amostra<strong>do</strong> (SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006). Os<br />

méto<strong>do</strong>s experimentais de medição da deposição de partícula, atualmente disponíveis,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!