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Dissertação - Centro Tecnológico / UFES - Universidade Federal do ...

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fenômenos) que desempenham uma função no processo de acumulação. Para ele, o fluxo de<br />

acumulação no coletor depende de cinco parâmetros:<br />

O fluxo de poeira horizontal - é importante porque é ele que garante o fornecimento de<br />

partículas com capacidade de sedimentação no coletor.<br />

O peso da partícula - é importante porque determina a taxa de sedimentação<br />

gravitacional.<br />

O alto nível de turbulência - é também importante, especialmente para partículas<br />

menores que aproximadamente 30-50 μm, pois sua deposição é significativamente<br />

afetada pela turbulência (HUNT e BARRETT, 1989).<br />

A ressuspensão das partículas depositadas no coletor - reduzirá a taxa de acumulação,<br />

afetan<strong>do</strong>, dessa forma, a eficiência final <strong>do</strong> coletor.<br />

O último fator, a zona de dust sha<strong>do</strong>w - é especialmente importante no caso de<br />

velocidades <strong>do</strong> vento variáveis de leve a moderada. Por isso o coletor atua como um<br />

obstáculo para o fluxo, crian<strong>do</strong> a sua volta e sobre ele uma zona de dust sha<strong>do</strong>w<br />

(GOOSSENS, 1988 para mais detalhes). A baixa concentração de poeira no transporte<br />

aéreo afeta diretamente essa zona, diminuin<strong>do</strong> a quantidade de partículas disponíveis<br />

para deposição no coletor.<br />

A velocidade <strong>do</strong> vento não precisa ser alta para criar a dust sha<strong>do</strong>w, alguns décimos de cm/s<br />

ou menos são suficientes (GOOSSENS, 1994). Em fluxos turbulentos, a perturbação <strong>do</strong> fluxo<br />

causada por um obstáculo geralmente diminui com o quadra<strong>do</strong> da velocidade <strong>do</strong> vento<br />

(GOOSSENS, 1987b)<br />

3.2.2. Méto<strong>do</strong>s Teóricos ou Indiretos<br />

O calculo teórico também pode ser chama<strong>do</strong> de méto<strong>do</strong> indireto, pois o fluxo de sedimentação<br />

é deriva<strong>do</strong> de medidas de quantidades secundárias, tais como as médias das concentrações das<br />

partículas atmosféricas (ou o gradiente vertical da média das concentrações), e a relação delas<br />

com o fluxo (GOOSSENS, 2005).

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